O IMPARCIAL
Publicado em 25 de fevereiro de 2010 por José Nunez
Salomão Alcantra poeta da crueldade consigo mesmo e com a sociedade em geral, da crueldade imparcial e da auto análise.
Neste poeta não há crítica, e sim relatos e constatações imparciais, nele ainda vemos qualidade ocidentais como: objetividade e praticidade. O poeta segue a imparcialidade jornalistica e a ética de nossa era da informação que se exige em nossa era da informação.
Sua franqueza, crueldade, IMPARCIALIDADE e força vem seu lema: encarar-se a frio.
Os Poemas para Gente Suja é um exemplo das caracteristicas desse poeta.
Aqui escrevo um poema com um poucos dessas caracteristicas:
Ornamentos
Trouxe rosas vermelhas
E um verso doce e emprestado
Do poeta Francisco Medeiros :
“O acaso deixou para nós dois a noite mais linda que houvera.”
Meu verso não é tão clichê .
Se eu falar de amor
Será sem figuras de linguagem,
Será sem metáforas,
Será um pouco mais diet.
Meu amor é na verdade
Uma tormenta entre as pernas,
Um olhar guloso e incontido,
Um remexer de quadris.
Meu amor é sem ornamentos,
Meu amor não é de sonhos,
Meu amor é necessidade dos instintos,
Meu amor carrega o peso morto da vida.
Ela ainda quer um príncipe,
Então, preciso de ornamentos e um verso
do poeta Francisco Medeiros.
Não importa os meios, tudo tem o mesmo fim.
Salomão Alcantra
J.Nunez
o imparcialismo