Tido como ''poetinha", dono de um lirismo revolucionário na reviravolta do modernismo, em que escritores procuravam se aproximar do seu publico por meio de uma linguagem própria, sem regras ou modelos clássicos a seguir, grande apreciador de wisk, de muitoa amigos e um eterno apaixonado pelas mulheres e poesia,   Vinícius de Morais foi e continua sendo amado por seus sonetos, baladas e prosas, escritos por um espírito simples de um homem do cotidiano, carioca, bossa nova no estilo de vida e sem igual.

Para se connhecer uma parcela do homem que foi, basta lermos ensaios de Eduardo Portella, Ivan Junqueira, Otávio de Farias, Mario de Andrade, Afrânio Coultinho, entre tantos outros e outras matérias  que se tem escrito e publicado por tantos anos após sua morte. A outra parcela está em seus amigos, nas amadas suas, nas canções embaladoras, na sua poesia, que fluio por toda a sua vida poética.

No começo da vida poética, Vinícius de Morais bradava como um homem místico que buscava à Deus como razão e resposta as angústias existênciais de um homem profundamente que pensava em partir, onde uma voz mais alta é a da carne, e onde o espírito lutava até o fim por libertação. Mas decepcionado, poís nada ouvi de Deus, e uma voz do mundo o chama - esse caminho para a distância que pronunciou desde o princípio, uma volta do parafuso sem volta.

E claro, humano que foi, nunca deixou de amar, e sempre foi homem de decisão firme e um bom bebedor.