Vem, entra, deixei a porta aberta que é pra você entrar. Entra! Roça minha nuca, me faz cafuné!

Vem, meu coração te espera, meu corpo clama por ti. Minha pele deseja teus dedos intensos, minha boca anseia teu gosto!

Vem! A noite escura sugere o terno brilho de teus olhos.

Vem, a porta está aberta, agora pode entrar! Agora vem, mas não demora; a vida se esvai durante o sono por entre os dedos efêmeros de minha saudade.

Agora vem! Pois faltam as palavras, já perdi o senso; desnudaste minh?alma. Rebelaste meu ser.

Vem, não demore... me roça a nuca, me faz cafuné... Leva-me às nuvens.

Faz-me sonhar. Vem, pois a tua ausência assusta e me sufoca.

Vem, liberta-me; livra-me desta horrível sensação de viver sem teu abraço forte, sem teu cheiro bom. Vem, arrebata meus sentimentos, me rouba um beijo; me faz um afago, me toca...

Vem, me faz viver.