Ando nas ruas
com direção ou sem destino.
Olho façes, almas, vidas nuas.
Atravesso a avenida, a esquina
e te encontro
nestes caminhos da cidade.

Quanta saudade!

E tenho que falar-te acariciando o teu dorso
fino moço.
Contar-lhe o que sinto
em sentido tão claro.

Alva rosa, uma felicidade intensa ofereço.

E, se hoje estou longe, penso...
(já que não posso encontrá-lo).

Quanta falta me faz esta paixão riomariense.