Tenho que admitir que não sou um adepto a romances. Quando comecei a ler esse livro, não achei especial, nem tão bom quanto suas críticas diziam. Engano meu. Eu devorei o livro em um dia por um motivo: é impossível fechá-lo. Depois de dez minutos com o livro aberto, sua mente é envolta em um conjunto de emoções: amor e ódio, tristeza e felicidade, compaixão e frieza. 

    Confesso que não chorei. Não pelo livro não ser triste. Muito pelo contrário. Esse livro abriu a porta da tristeza em mim(assim como em todos os que o leram, creio). Enquanto eu o lia, acreditei veementemente que eu estava presente no livro, junto deles, amando com eles, se decepcionando com eles.

    John Green nada mais é do que o nosso Von Houten. É aquele que nos permitiu entrar em um novo mundo, um mundo que não queremos largar, um mundo que não queremos esquecer. Gus dizia que devíamos fazer algo notável ou morrermos como herói. John Green já fez sua parte.

    A culpa é das estrelas nunca será esquecido, será lido e relido, amado e aclamado. Tenho certeza que um dia voltarei a ler esse livro e novamente terei o prazer de viver suas emoções e agradecer seu escritor eternamente por ter feito algo que será para sempre lembrado.