A Europa está à venda e a preço de saldo. A poderosa China está a fazer uma investida sem precedentes, aproveitando a fraqueza das nações europeias, devido às dívidas soberanas e, ainda colocando os Estados-membros uns contra os outros.

O dragão chinês está definitivamente a devorar as suas presas, em busca de matérias-primas, para alimentar a sua chama, em benefício da sua participação na economia mundial.

A China dominará até 2020 a economia mundial, alterando as regras de mercado, influenciando muitos países culturalmente. Os homens de negócio chineses necessitam de adoptar procedimentos mais transparentes, maior partilha de conhecimento e incrementar a cultura de meritocracia.

O maior desafio para a China, numa economia global e multi-polar, consiste em alcançar o crescimento empresarial através das pessoas, pois esse é o seu maior problema. Mas uma coisa a China já conseguiu, impediu que os Estados Unidos continuassem a ser o centro económico e cultural dominante no planeta, sem que isso signifique que o futuro será chinês.

Os elevados custos humanos desta crise económica, vão ser pagos por aqueles que não encontram trabalho, o que acarreta consequências óbvias, aumento das depressões, abusos de substâncias estupefacientes, divórcios, criminalidade, e um sem número de outras ciosas, que podem correr mal na vida.

No presente momento são várias as gerações, que se confrontam com este drama. O desemprego está cada vez mais crónico, os desempregados de longa duração assistem ao definhamento das suas competências, ficando cada vez mais longe do mercado de trabalho e por último, as graves consequências para as finanças públicas e no desenvolvimento da sociedade em geral.

Em conclusão, a crise actual e a sua principal consequência, o desemprego, não poupam ninguém, a não ser os que ganham e muito com ela, pois enquanto muitos perdem, existem outros que muito ganham.

Fonte do artigo: http://www.mundocontramao.com