A definição ou conceituação de literatura infantil é um assunto muito amplo, portanto Bárbara Vasconcelos e Maria Dinorah apresentam definições de diversos autores para que o leitor escolha a que mais se identifique.

Montagne afirma que impor qualquer coisa é uma violência a criança e que, dessa forma ela não conseguirá absorver nada. Isso quer dizer que a literatura infantil deve ser feita “ao nível da criança”.

De acordo com Macarenko o objetivo da literatura infantil deve ser tanto educativo quanto humorístico. Enquanto o grande mestre Monteiro Lobato dizia que o livro devia ser um lugar onde as crianças pudessem morar.

No entanto, Maria Dinorah observa que qualquer obra, desde que observados cuidados de linguagem e decência, pode ser lida por crianças.

Voltando as definições, Alceu Amoroso Lima diz que se a obra for um empecilho à liberdade visando apenas à educação, certamente a criança recusará.

Bárbara Vasconcelos afirma que Literatura Infantil é todo acenso literário escolhido pela criança. A Cecília Meireles diz que é aquela que as crianças lêem com prazer.

Hoje, sabe-se que a infância é a fase de evolução e formação. Portanto o contato com a literatura deve ser cultivado com seriedade e amor. È a partir dos 3 anos de idade que a criança começa a se socializar e se interessar por pequenas estórias ilustradas. Os contos, afirma Ofélia Cardoso, são uma fonte riquíssima desse material.

Não se pode esquecer que as crianças são criativas e precisam de matéria-prima sadia para poder organizadas seu mundo mágico. As primeiras obras publicadas para o publico infantil começaram a aparecer na primeira  metade do século XVIII. Antes disso apenas historia que eram apropriadas para as crianças.

Charles Perrault publicou o primeiro livro voltado para crianças se tornou responsável pela primeira surto da literatura infantil além de o seu livro se provocar preferência por conto de fadas.

Nesse período, a criança passa a deter um novo papel na sociedade, motivando o surgimento de objetos industrializados, culturais e novos ramos da ciência a ela destinados. Depois da família, a escola é a segunda instituição mais importante. Ela passa a ser obrigatória em todas as classes sociais, não apenas na burguesia. Então os laços entre a escola e a literatura começam a ser estreita, além de esta agir como intermediaria entre criança e a sociedade de consumo.

Nesse começo os livros infantis nada mais eram do que a forma que o adulto queria que a criança viesse o mundo. No século XIX os irmãos Gremim repetem o caminho bem-sucedido de Porrault editando uma coleção de conto de fadas.

A literatura Infantil no Brasil começou no século XX. Carlos Jansen e Figueirido Pimentel encarregaram-se respectivamente, da tradução e adaptação de obras estrangeiras para crianças. A partir de 1. 915, a editores Melhoramentos inaugura sua biblioteca infantil. “O patinho feio”, de Anderson.

Em 1.921, Monteiro Lobato publica Narizinho Arrebitado, livro que foi de grande sucesso que foi adotado nas escolas publicas de São Paulo. O autor que já era formosa começa as e dedicar as crianças como o autor e empresário fundando as editoras Monteiro Lobato.

Em 1.944 o autor se muda para Argentina onde publica livros novos. O ano seguinte ao do lançamento de Narizinho Arrebitado prometia ser festivo.

O segundo período da literatura infantil brasileira fortaleceu projetos com as seguintes características predomínio do espaço rural par ao desenrolar da historia e fixação de um elenco de personagens com destaque para as crianças.