Neste texto da Alegoria da Cavernas, tive um entendimento e desenvolvimento da imagem de pessoas presas como prisioneiros, que passaram por toda a sua vida aprisionada em uma caverna escura, de forma que não conseguem olhar para trás, apenas para a parede, em suas costas, e entre eles e a fogueira há um caminho que diariamente passam diversas pessoas e objetos por ela.

No local por onde passam as pessoas, por aquele caminho, criam sombras misteriosas na parede, criando o seu único mundo real, ou seja, as sombras e os ecos dos objetos é a real realidade. Quando, um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes e fugir da caverna, ele consegue acessar o mundo exterior, e aos poucos consegue vencer os conflitos da realidade e passa acostumar com a claridade; desta forma conseguiu ser libertado, e começou a vivenciar pela primeira vez a realidade do desconhecido e possamos a chamar de um novo mundo antes nunca conhecido.

Entretanto, o mundo exterior, pelo qual nunca conhecera até então, não se parecia com nada com que ele poderia imaginar, tendo agora uma nova percepção sobre este novo mundo, e com o descobrimento do desconhecido sentiu a necessidade de voltar, para o seu mundo, ou seja: a sua realidade de mundo para discorrer o acontecido com os outros prisioneiros, no entanto, os prisioneiros não conseguiram entender e reconhecer o que o amigo relatava, pois, a sua fala tornou-se totalmente sem sentido.  Agora, os acorrentados, pela ignorância, pelo desconhecido, não conseguiram interpretar o seu companheiro de anos e muito menos entenderam o “saber” da descoberta, não surtindo efeito sob os amigos acorrentados pela a ignorância, que não os deixaram acreditar que poderia vir e a existir um novo mundo fora da caverna, ou fora de suas correntes mentais da ignorância.

No texto da alegoria da caverna constata um contexto alegórico e teórico do saber de Platão, onde destaco a fragilidade do conhecimento e a sensibilidade de um mundo desconhecido de novas ideias e de novas formas do saber e do compreender o desconhecido, ser poder tirar o homem do seu mundo da ignorância. Platão sugere uma ideia de como a filosofia pode curar a cegueira humana através da reflexão do ser e do saber. 

Newton Pedro Da Pieve Monteiro - Aluno 3º Período da matéria TEORIA DA JUSTIÇA, no curso de Direito, na Universidade Católica de Minas Gerais, aulas ministradas pelo Mestre e Professor Marcelo Galuppo.  Em Belo Horizonte 14 de Março de 2022.