Educação financeira versos cultura de pobreza no género feminino

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc. Mestre em Economia e Gestão de Educação, pela Northeast Normal Univerty, Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Ciência de Educação do Uíge. Professor do Ensino Universitário, Ensino Geral e técnico profissional. [email protected] /+244941612807

Resumo

Trata-se de um estudo realizado com o objectivo de descrever a Educação financeiros, tendo em consideração o sentido verso que esta área do saber tem vindo a tomar, demonstrando, nisso a existência da cultura de pobreza no género feminino. A pesquisa foi desenvolvida com a aplicação de uma metodologia qualitativa que empregou as técnicas de observação, entrevista e bibliográfica como sendo instrumentos principais para a colecta de dados. Os dados foram colectados nas cidades de Ndala Tando, Uíge e no Município sede de Samba caju. Participou nesta pesquisa mulheres de diversos estratos sociais, incluindo médica, professoras, funcionárias administrativas, domesticas, estudantes e vendedoras ambulantes. O resultado da pesquisa, identificou uma percepção endémica no sentido da educação financeira no género feminino, onde muitas mulheres tendem a perder a dignidade e pureza social, tendo em conta a cultura de pobreza desenvolvida nelas, cuja, satisfação de quase todas as suas necessidades depende muito do género feminino, usado na óptica de patrocinador e fonte de renda fixa do género feminino. E, isto tem provocado situações constrangedoras tais como: divórcios, fuga a paternidade e maternidade, incluindo grávidas indesejadas e precoces. Mesmo com a incidência que o fenómeno tem dentro das famílias, as sociedades, tendem a ver e aperceber o mesmo fenómeno de forma minoritária. Pela mesma óptica de percepção, muitas mulheres são constantemente abusadas sexualmente, ofendidas e psicologicamente traumatizadas. Por outro lado, algumas mulheres são usadas de objectos de animação de maratonas, propaganda e publicidades de vendas.  

Palavras-chave: Educação, financeira, cultura, pobreza, género, feminino.

1. Introdução A educação financeira é a combinação de conhecimentos financeiros com atitudes, habilidades e comportamentos ajustados ao bem-estar social, físico e cognitivo. É de suma importância em ajudar as pessoas a tomarem de decisões assertivas sobre o que devem fazer com o dinheiro ganho, baseada em circunstâncias pessoais. Assim, Ser alfabetizado financeiramente contribui para a melhoria do bem-estar da vida social, económica, financeira e da vida em geral (Amorim, 2019). 2 Precisa-se a todo o custo, promover mais hábitos de educação financeira, dentro da cultura humana, visto que a promoção da cultura juntos da educação financeira traz consigo um maior desenvolvimento intelectual, principalmente na psicologia financeira do género feminino. Há um clamor social que vem mostrando que a educação financeira tem sido bastante débil na vida das pessoas. E, isto, constitui a principal causa da cultura de pobreza no género feminino. Existe nas pessoas um hábito enérgico de muita dependência financeira. E, toda esta dependência financeira, é um extremismo de pobreza. Assim, o facto de muitas pessoas do sexo feminino quererem depender quase por totalidade de outrem para satisfazerem os seus desejos mínimos de alimentação, renda de casa, vestuário, tratamento de beleza, incluindo propinas nas escolas e universidades, isto dá prova significativa que a educação financeira, está versos a pobreza no género feminino. E, isto dá consistência na cultura de pobreza no género feminino, na medida em que a dependência financeira inibe as capacidades criativas, inovadoras de negócio, pensando que elas são incapazes de serem pessoas financeiramente ricas e auto-sustentáveis. Encontra-se o género feminino submerso ao nível de cultura de pobreza mais acentuada, pelos modos de vida e atitudes financeiras que vem tomando, onde o ser masculino (homem) é dado a proeza de quase tudo fazer para ter dinheiro. Dinheiro este que deve servir para satisfazer caprichos de vícios financeiros feminino. No dia-a-dia das famílias, há evidências de que nas sociedades, existe desequilíbrio de valores entre educação financeira e a riqueza que se deseja. Pois, o género feminino está puramente dependente do outro género, o masculino. Pelo que pode-se aferir que, toda a dependência consigna-se em pobreza pura. Isto, ao vir tornar-se um habito, cria nas pessoas a cultura de pobreza. E, na realidade de actos, as pessoas de lote mais notável de pobreza pura, são as do género feminino. Mas, quase ninguém percebe que pedir constantemente dinheiro ou seja qualquer bem de natureza económico-financeiro é matar a sua própria inteligência financeira. E, hoje o género feminino, está matando a sua inteligência financeira ao pensar que a única via que pode ter para tratar dos seus problemas de saúde, higiene e beleza, seja o homem. De facto, por meio da educação financeira, deveria ser claro que o homem é um ser limitado e que não tem tanta possibilidade financeira capaz lhe dar ousadias de oferecer dinheiro ao outro género, ao fim de satisfazer o acto de troca de prazer ou outro desejo financeiramente improdutivo. 3 Verifica-se ainda que até agora, não é possível haver uma clareza em termos das condições financeiras capazes de satisfazer as necessidades do género feminino. Pode-se, neste caso, identificar excessos de dependência económico-financeira, onde em um agregado familiar, talvez uma ou duas pessoas possuem alguma renda fixa. E, a outra maioria depende directamente de uma ou das duas pessoas de renda fixa. Vive-se nas famílias crises em valores de educação financeira que faz com que as pessoas sejam demasiadas consumidoras passivas de bens e serviços. E, isto, cria bases sustentáveis e estruturais para a cultura de pobreza no género feminino. [....]