O Seminarista, de Bernardo Guimarães, resumo da obra.

Resumo do livro O Seminarista, de Bernardo Guimarães 

No resumo do livro “O seminarista”, os pais de Eugênio, o capitão Antunes e sua esposa, eram fazendeiros em Minas, e obrigaram o filho a ser padre. Eugênio passou a infância com Margarida, filha de um fazendeiro. Dessa convivência nasceu o amor, e os pais do menino, para impedir o desenvolvimento dessa paixão, mandaram o filho para um seminário, obrigando-o a seguir a carreira eclesiástica.

O tempo passou, e Eugênio, que foi exemplar no seminário, passou por momentos difíceis até que foi encontrado em seus pertences, um verso em que anunciava sua relíquia à amada Margarida, os mestres a consideravam um escândalo. O diretor o chamou para o escritório e disse que ia expulsá-lo, Eugenio

implorou para que ele não fizesse isso, e o diretor voltou, mas como punição, Eugenio jejuaria por uma semana, depois teria que se confessar.

Forçado a esquecer sua amada, Eugênio deu o seu melhor, usou todo o seu tempo e dedicou toda a sua energia ao trabalho, que o fez emagrecer, mudar sua personalidade e viver como um fantasma vagando pelo seminário, por ser um resumo de livro, não é possível entrar profundamente nos detalhes, mas, aos 16 anos, passou os últimos quatro em seminários, o seminarista foi visitar a família, houve uma festa para o receber, mas devido à sua chegada tardia, Margarida e a mãe esperaram até ao dia seguinte. de manhã. Quando se encontrou com Margarida, Eugênio corou e ao mesmo tempo ficou pálido, incapaz de falar, ficou envergonhado.

Eugênio foi à casa de Margarida depois de um dia de visita, eles se entenderam muito rapidamente e saíram para passear, mas quando Margarida tocou na palavra padre, ele estremeceu, a palavra que ele tanto adorava agora o deixava horrorizado. Eugênio e Margarida juraram ficar juntos, e o seminarista, que não queria ser padre, resolveu conversar com os pais.

Eugenio disse à mãe que não queria ser padre, atitude que ela disse ser fruto de uma amizade com Margarida, e ameaçou mandá-lo de volta ao seminário antes do fim das férias.

Proibido de visitar Margarida, Eugénio disse aos pais que iria à aldeia, após obter autorização, saiu da aldeia, mas desviou-se do seu destino e dirigiu-se à casa de Margarida onde havia uma festa, depois da festa, Eugenio foi para a aldeia e lá ficou alguns dias antes de seu pai ir buscá-lo.

O pai condenou a atitude do filho, o filho respondeu que não queria ser padre, e o pai disse que o mandaria de volta ao seminário. Antes de sair, ele pede à mãe que se despeça de Margarida, ela nega, e então Eugênio foge à noite, vendo Margarida e jurando que não será padre e que voltará.

No seminário, com Eugenio enfraquecendo e morrendo, o padre pede ao pai do menino que o case com a garota que ele ama. Margarida se recusou a se casar, então os pais de Eugênio expulsaram mãe e filha de sua propriedade.

Mesmo no seminário, Eugenio não esqueceu Margarida. Então seus pais, juntamente com os padres do Seminário de Congonhas do Campo, inventaram a

notícia do casamento da menina, o que decepcionou o menino e o levou a aceitar a vocação que lhe foi imposta.

Ao regressar à sua cidade natal, já sacerdote, foi chamado para ajudar uma doente, a própria Margarida. A menina lhe contou toda a verdade: fora expulsa da fazenda com a mãe, passara pela pobreza e nunca se casou porque ainda o amava. Eugenio sentiu seu amor por Margarida renascer e, no dia seguinte, ambos sucumbiram à paixão. O padre sabia que havia cometido um pecado grave porque havia traído seu juramento de castidade, o que o deixou muito arrependido.

No dia em que se preparava para a primeira missa, foi chamado para ordenar um cadáver que acabava de chegar à igreja. O corpo era de Margarida. Eugênio não suportou o impacto da morte da amada e, na primeira missa, acabou enlouquecendo.

Foi decidido fazer o resumo do livro “O Seminarista”, pois é um típico romance ensaístico, o que significa que o autor tem uma determinada ideia e quer comprová-la através da narrativa. O argumento em questão é que o celibato clerical e as ocupações forçadas levam à infelicidade e podem levar à tragédia pessoal.

O Seminarista é uma obra publicada em 1872 pelo escritor mineiro Bernardo Guimarães. Bernardo Guimarães não é apenas um grande escritor, mas também um homem atento aos problemas de sua cidade e país. Assim, quando houve uma forte campanha da imprensa contra os bispos do Rio de Janeiro - situação que já foi rotulada de "questão religiosa" na história brasileira - Guimarães entendeu que o tema estava em alta, e que seria interessante abordá-lo. O romance lhe rendeu grande popularidade, foi amplamente aceito pela crítica e se tornou um clássico da literatura brasileira.

 

Resumo do livro O Seminarista, de Bernardo Guimarães