KRUGMAN, Paul. A crise de 2008 e a economia da depressão, Editora Campos, 2009.

O artigo escrito pelos autores Marcio Holland e Igor Arantes Brito, trata-se de uma reflexão da crise econômica do mercado imobiliário norte-americano de 2008 que teve um impacto mundial, onde os mesmos chegam a comparar esta com outras já vividas em outros países e também em outros momentos históricos mundiais. Para a construção desse artigo os autores se basearam no livro "A crise de 2008 e a economia da depressão" de Paul Krugman.
Da forma que os autores citam dizendo que "até os economistas mais conceituados, inclusive detentores de nobel de economia, acreditavam que a situação em 2008 era fácil de ser controlada, onde apenas uma tomada de decisão em relação a taxa de juros seria o suficiente para este controle", me parece que o otimismo até mesmo por os Estados Unidos serem uma potência mundial fizeram com que isso ocorresse e as consequências tivessem a proporção que tiveram, afetando grande parte do mundo, devido uma tomada de decisão errada ou a falta de uma correta. Na obra utilizada como referência Krugman cita o que as autoridades econômicas faziam, mas também o que deixaram de fazer.
Os autores fizeram uma análise bem detalhada da obra de Krugman e exemplificaram os modelos de crise financeira, citada pelo autor, e as causas que elas ocorreram, na tentativa de encontrarem uma explicação que se enquadrasse na denominada Crise de 2008. Ainda na obra/livro Krugman revela que a Crise de 2008 não pertence a um único modelo de crise e que esta é resultado de uma combinação de fatores.
Concluindo, os autores trabalharam bem em cima da obra de Krugman, no entanto não desenvolveram o assunto com outras fontes bibliográficas o que deixaria o artigo mais rico de informações, pois somente lendo o artigo sem buscar o assunto na rede parece que foi feito um resumo da obra original de Krugman, pois
apresentaram uma parte teórica bem rica sobre os modelos de crise, mas pouco profunda em relação a esta que movimentou o mundo todo negativamente.

Júnior Paz Dorneles, acadêmico do curso de Ciências Contábeis.