Pare de falar!
Publicado em 15 de abril de 2011 por Thyago Cezar
As declarações polemicas do Deputado Federal Jair Bolsonaro, tem sido alvo de severas críticas na mídia em geral.
Uns dizem que possuem características discriminatórias e racistas, outros alegam que chegar a vestir as características de quem é favorável à sistemas perversos e autoritários como o nazismo.
Não escrevemos para compartilhar das ideias, muito menos para julgá-las, mas sim para ponderar as alegações feitas pelo já citado Deputado.
É de conhecimento de muitos, senão de todos, que os membros do Poder Legislativo gozam de imunidade em suas palavras, votos, opiniões e pensamentos.
Este com certeza é um dos mais relevantes direitos que propiciam o exercício da democracia no Brasil, visto que ao menos os representantes do povo podem discutir e argumentar livremente seus pontos de vista, manifestando o que entendem como realmente pertinente ao povo.
Não discordo de quem afirma que as palavras do Deputado foram grosseiras, e foram entoadas de modo agressivo e inoportuno, porém, nem tudo que por ele dito pode ser deixado de lado.
Pensamos que o pavor referido a possibilidade do ressurgimento de sistemas autoritários, não pode servir como argumento para ser permitida a total liberdade a tudo.
O ser humano vive em sociedade e por isso necessita de regras sociais que tracem diretrizes, por isso discussões são de extrema necessidade.
Observamos que além dos problemas sociais que conhecemos desde 1500, a liberdade em excesso, trouxe ao Brasil grandes entraves sociais, servindo como um breve exemplo a criminalidade.
Não existe mais respeito ao próximo!
Não existe mais cidadania, em sua mais simples concepção, ou melhor hodiernamente, confundem a cidadania com o mero direito a voto ou de possuir documentos!
Estamos nos avizinhando de um colapso social, onde todas as regras anteriormente impostas não servem com parâmetro de observação de conduta.
Se quer o Estado obedece as leis por ele mesmo foram estipuladas, como se houvesse o verdadeiro "faça o que eu digo, mas não o que eu faço".
Está tudo errado!
Temos uma música muito pertinente e que reflete perfeitamente esta situação; "ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?", é hilariante perceber que quanto mais velha essa musica se torna, mais contemporânea fica!
O Povo brasileiro, para ser cidadão, deve antes de tudo aprender a conviver e respeitar as diferenças, sejam elas entre classes sociais, sexuais, ou qualquer outra que seja.
Cidadão é aquele que participa efetivamente da vida do Estado, atuando, ajudando a preservar, ampliar e até mesmo restringindo direitos.
Lembram do "caput" do artigo 5º da Constituição? "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]".
Esta parte do artigo também será letra morta?
Por isso afirmamos que nem tudo que o Deputado alegou em suas declarações, podem ser desconsideradas.
Desta maneira, invés de apenas tecer críticas ao que foi dito, devemos desenvolver nosso país com leis que sejam obedecidas e cumpridas.
E dizemos mais, os que se sentiram atrozmente feridos pelas declarações, façam valer o direito ao voto, pensando melhor ao eleger seus representantes, não façam apenas diferença no momento do voto, mas em todo interregno.
Apenas falar não adianta, façam acontecer, manifestem-se, se necessário for, reúnam-se e vão às ruas protestar.
Nunca deixem de lembrar que liberdade não se confunde com libertinagem!
Uns dizem que possuem características discriminatórias e racistas, outros alegam que chegar a vestir as características de quem é favorável à sistemas perversos e autoritários como o nazismo.
Não escrevemos para compartilhar das ideias, muito menos para julgá-las, mas sim para ponderar as alegações feitas pelo já citado Deputado.
É de conhecimento de muitos, senão de todos, que os membros do Poder Legislativo gozam de imunidade em suas palavras, votos, opiniões e pensamentos.
Este com certeza é um dos mais relevantes direitos que propiciam o exercício da democracia no Brasil, visto que ao menos os representantes do povo podem discutir e argumentar livremente seus pontos de vista, manifestando o que entendem como realmente pertinente ao povo.
Não discordo de quem afirma que as palavras do Deputado foram grosseiras, e foram entoadas de modo agressivo e inoportuno, porém, nem tudo que por ele dito pode ser deixado de lado.
Pensamos que o pavor referido a possibilidade do ressurgimento de sistemas autoritários, não pode servir como argumento para ser permitida a total liberdade a tudo.
O ser humano vive em sociedade e por isso necessita de regras sociais que tracem diretrizes, por isso discussões são de extrema necessidade.
Observamos que além dos problemas sociais que conhecemos desde 1500, a liberdade em excesso, trouxe ao Brasil grandes entraves sociais, servindo como um breve exemplo a criminalidade.
Não existe mais respeito ao próximo!
Não existe mais cidadania, em sua mais simples concepção, ou melhor hodiernamente, confundem a cidadania com o mero direito a voto ou de possuir documentos!
Estamos nos avizinhando de um colapso social, onde todas as regras anteriormente impostas não servem com parâmetro de observação de conduta.
Se quer o Estado obedece as leis por ele mesmo foram estipuladas, como se houvesse o verdadeiro "faça o que eu digo, mas não o que eu faço".
Está tudo errado!
Temos uma música muito pertinente e que reflete perfeitamente esta situação; "ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?", é hilariante perceber que quanto mais velha essa musica se torna, mais contemporânea fica!
O Povo brasileiro, para ser cidadão, deve antes de tudo aprender a conviver e respeitar as diferenças, sejam elas entre classes sociais, sexuais, ou qualquer outra que seja.
Cidadão é aquele que participa efetivamente da vida do Estado, atuando, ajudando a preservar, ampliar e até mesmo restringindo direitos.
Lembram do "caput" do artigo 5º da Constituição? "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]".
Esta parte do artigo também será letra morta?
Por isso afirmamos que nem tudo que o Deputado alegou em suas declarações, podem ser desconsideradas.
Desta maneira, invés de apenas tecer críticas ao que foi dito, devemos desenvolver nosso país com leis que sejam obedecidas e cumpridas.
E dizemos mais, os que se sentiram atrozmente feridos pelas declarações, façam valer o direito ao voto, pensando melhor ao eleger seus representantes, não façam apenas diferença no momento do voto, mas em todo interregno.
Apenas falar não adianta, façam acontecer, manifestem-se, se necessário for, reúnam-se e vão às ruas protestar.
Nunca deixem de lembrar que liberdade não se confunde com libertinagem!