O Juninho e a meiota
Publicado em 29 de outubro de 2011 por creumir guerra
Houve um crime de homicídio na Praça Atílio Vivacqua, em Barra de São Francisco. Neste episódio algumas pessoas estavam fazendo uso demasiado de cachaça e a briga começou quando um homem deu uma bicada na caninha do outro. O fim foi que dois homens apanharam uma pedra e arrebentaram a cabeça de outro. Na audiência para a oitiva das testemunhas o fato restou apurado, não havendo duvida quanto à autoria do crime. O móvel do crime era que um tinha levado o “Juninho” e o outro levara consigo a “meiota” . Gole daqui e cole dali e todos já chamavam “Jesus” de “Genésio”. Como acontece em todo conclave, eis que chega ao local o famoso “penetra”, também conhecido por “serrote”. Aquele que veio sem ser chamado resolveu mexer na “birita” alheia. Pronto, a confusão foi lógica e o desfecho trágico. A audiência foi presidida por uma juíza novata, criada na capital, acostumada com espumante frances e vinho do porto. A douta magistrada cochicha com o escrivão. Pensei, o que há de errado? O escrivão vira para mim e fala: Doutor Creumir, a juíza quer saber por que o senhor não arrolou o “Juninho” e a “Meiota” como testemunhas, pois, pelo que se vê, foram testemunhas oculares do fato. A mim coube explicar a ilustrada magistrada que não relacionei o casal como testemunha por que não foi encontrado.