Em uma madrugada de inverno com uma lua sombria, estas noites em que coisas estranha envoltas em uma aura de sombra e silencio, onde tudo pode acontecer, noites que trazem a tona os seus mais profundos medos.

eu vinha dirigindo quando de repente vários balões coloridos voaram na frente de meu carro. Quando olhei o retrovisor percebi que havia atropelado um palhaço. “Um palhaço, mas como, um palhaço a esta hora.” Parei o carro e fiquei a hesitar, se devia socorrer- lo.

 Já ouvi falar de muitos golpes na estrada, mas meu instinto cívico foi maior que o medo, e fui lá ver, quando chequei percebi que não havia palhaço, voltei para o carro liguei e dei partida, em um determinado momento olhando no retrovisor percebi que havia um palhaço todo ensanguentado que estava dento do automóvel, ele exibia um sorriso maldoso e olhar demoníaco.

Parei o carro e expulsei-o do carro e disse: “sai dai seu vagabundo!” Quando cheguei na rua onde moro eu vi o palhaço fiquei apavorado, estacionei e entrei em casa ofegante e pensei ainda bem que passou, será alguma festa, data especial, dia do palhaço. Tomei alguns soníferos para conseguir pegar no sono, foi quando olhei na janela do meu prédio e vi que  o mesmo palhaço estava na entrada do condomínio. Pensei comigo os porteiros não o deixaram entrar, e fui tomar um banho, ouvi um barulho e vi um vulto, simultaneamente o som de uma buzina. Olhei todas os cômodos e não vi nada, afinal de contas eu moro no quarto andar, pensei isso seria impossível é minha imaginação, remorso, mas quando olhei novamente o palhaço havia sumido da portaria, então meu gatinho miou, e quando olhei novamente pela janela ele o palhaço estava grudado no vidro sujando tudo de sangue, liguei para portaria o telefone estava mudo, fui ao estacionamento e peguei meu revolver calibre 38, que estava dentro do carro, mas não vi mais nada.

Quando estava saído do estacionamento o carro ligou e saiu acelerado em minha direção, fui atropelado, e quando acordei quem estava na minha frente, o palhaço que disse “seu palhaço”. Logo perdi os sentidos e acordei em minha cama e deduzi ser um pesadelo, fui até o banheiro lavar o rosto e quando olhei no espelho eu vi o rosto do palhaço, completamente desfigurado, que me abraçava, olhei para trás e não havia nada.

Soltei um grito de agonia e corri para meu quarto e quando olhei novamente no espelho metade de rosto era do palhaço desfigurado e tomado pela loucura me atirei da janela do 4º andar.

E você tem medo de palhaços?