Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste dia 08 de março, além de nos remeter à luta das mulheres operárias massacradas nos EUA, cujo único motivo foi a defesa dos seus direitos, bandeira que marca a data, é também um dia repleto de simbolismo e significado.

Representa o momento de avaliarmos a condição da mulher em nossa sociedade e propor uma agenda de trabalho rumo à garantia plena de igualdade. Todos somos iguais, além de constitucional, essa frase representa o norte de toda nossa ação, seja ela com cidadão, pessoa pública ou mesmo ente social. 

Garantir igualdade de direitos e deveres é sinônimo de uma sociedade coesa e moderna, disposta a entender e conviver com a pluralidade, seja de raça, credo, gênero e condição física ou social.

A luta de todos nós pelos direitos sociais e políticos das mulheres já 
mostrou ser exitosa quando as vemos inseridas plenamente no mercado de trabalho, frente a grandes empresas, privadas ou estatais, e até governando importantes nações, como é o caso da Presidenta Dilma no Brasil. Mas é importante que não nos deixemos baixar à guarda na luta: a realidade da mulher, principalmente brasileira, é muito melhor quando analisamos a alta escolaridade e renda.

Nas classes menos favorecidas, no entanto, apesar dos avanços, a 
realidade é outra. A mulher ainda é vítima de descriminação, salários menores, violência física e psicológica. As políticas públicas devem se voltar à melhoria da qualidade de vida de todas as brasileiras.

Acesso à saúde, à educação, à capacitação profissional, à creche para os filhos, à moradia digna e, principalmente, direito à liberdade individual, cerceado, por vezes, pelo próprio companheiro.
Para isso, os três poderes, executivo, legislativo e judiciário devem 
trabalhar juntos e junto à sociedade, para propor ações e políticas 
eficientes e eficazes no que tange o tema mulher.