Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

Há tanto tempo esperando viver essas emoções novamente e agora tinha medo.

Sabia desde o começo que mais cedo ou mais tarde,aquela historia iria acabar,já tinha passado por isso antes.

Enquanto caminhava, lembrou-se de todas as vezes que terminava um caso,cada um deles.Não foram tantos assim, mas todos marcantes.

Quando era mais jovem,não acreditava que uma mulher pudesse amar mais de um homem ao mesmo tempo e do mesmo modo tinha certeza de que os homens também  não podiam amar assim.Pensava que esses casos,que descrevia como traição,não passavam de carências sexuais e afetivas surgidas com a rotina de um casamento mal cuidado e naturalmente desgastado pelo tempo.

Tinha se casado apaixonada e ainda amava seu marido,um amor que descrevia como amor de irmãos,de pai e filha,de mãe e filho,mas que ás vezes se tornava de homem e mulher na cama,quando havia sexo.

Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

Prestes á completar um ano de separação,depois de muita insistência do,ainda,marido,da família e amigos,decidiu retomar o casamento.

Não foi fácil deixar aquele que se acostumou a chamar de namorado,durante o tempo que ficaram juntos,cresceu entre eles um companheirismo, que só se encontra em corações machucados.Foi uma relação forte,intensa e profunda, e foi com ela que essa mulher descobriu que se pode sim, amar mais de um homem ao mesmo tempo,porque o amor não é um sentimento que se limita apenas á determinadas pessoas, como os pais,irmãos ou filhos e nem mesmo ao marido ou á esposa.

O amor é infinito,e ela descobriu que poderia amar quantas pessoas encontrasse no caminho de sua vida e todas ao mesmo tempo,com intensidade e verdade,desde que cada uma ocupasse seu devido lugar.

 

 

Fim de caso.

Tanto ela quanto o marido tentavam,com relativo sucesso,manter o casamento,afinal haviam os filhos e todos aqueles valores,relativo á família e casamento,que trazemos impregnados na alma.

Os anos passam,os amantes também,mas cada um deles deixou nessa mulher lições valiosíssimas e momentos impagáveis,de amor,alegria,prazer,descobertas,crescimento e vida.

Enquanto caminhava na chuva,fazendo essa viagem ao passado,buscava nas gotas de chuva,forças para fazer desse ultimo caso,só mais um entre os outros.

Cada beijo relembrado,cada palavra de carinho,cada sussurro,cada momento de espera de uma ligação dele,o som da voz do amado,um soluço doído brotava do fundo de sua  alma,nascido da certeza de que nunca mais viveria aquelas sensações..Estava envelhescendo,os anos tinham passado e lhe roubado o viço da juventude,teria que aceitar e procurar viver da melhor maneira possível com seus filhos,agora adultos e principalmente com seu velho marido,que provavelmente já tinha passado pela mesma situação,mas agora, via os casos dele com mesmos olhos com que via os seus.

Já estava perto de casa, e convencida de que as lembranças de seu amores passados eram  suficientes para tornar sua velhice mais doce,quando um carro que passava por cima de uma poça ,acabou por espirrar-lhe água.Ela estava tão absorta em seus pensamentos e tão encharcada também que só veio perceber o acontecido,quando o carro parou e o motorista veio ao seu encontro cheio de pedidos de desculpas,sem perceber que ela já estava molhada antes mesmo do incidente.

Ao se olharem começaram á rir,um do outro,talvez,ou quem sabe da situação que agora parecia engraçada.

Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.   

 

 

 

Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

Há tanto tempo esperando viver essas emoções novamente e agora tinha medo.

Sabia desde o começo que mais cedo ou mais tarde,aquela historia iria acabar,já tinha passado por isso antes.

Enquanto caminhava, lembrou-se de todas as vezes que terminava um caso,cada um deles.Não foram tantos assim, mas todos marcantes.

Quando era mais jovem,não acreditava que uma mulher pudesse amar mais de um homem ao mesmo tempo e do mesmo modo tinha certeza de que os homens também  não podiam amar assim.Pensava que esses casos,que descrevia como traição,não passavam de carências sexuais e afetivas surgidas com a rotina de um casamento mal cuidado e naturalmente desgastado pelo tempo.

Tinha se casado apaixonada e ainda amava seu marido,um amor que descrevia como amor de irmãos,de pai e filha,de mãe e filho,mas que ás vezes se tornava de homem e mulher na cama,quando havia sexo.

Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

Prestes á completar um ano de separação,depois de muita insistência do,ainda,marido,da família e amigos,decidiu retomar o casamento.

Não foi fácil deixar aquele que se acostumou a chamar de namorado,durante o tempo que ficaram juntos,cresceu entre eles um companheirismo, que só se encontra em corações machucados.Foi uma relação forte,intensa e profunda, e foi com ela que essa mulher descobriu que se pode sim, amar mais de um homem ao mesmo tempo,porque o amor não é um sentimento que se limita apenas á determinadas pessoas, como os pais,irmãos ou filhos e nem mesmo ao marido ou á esposa.

O amor é infinito,e ela descobriu que poderia amar quantas pessoas encontrasse no caminho de sua vida e todas ao mesmo tempo,com intensidade e verdade,desde que cada uma ocupasse seu devido lugar.

 

 

Fim de caso.

Tanto ela quanto o marido tentavam,com relativo sucesso,manter o casamento,afinal haviam os filhos e todos aqueles valores,relativo á família e casamento,que trazemos impregnados na alma.

Os anos passam,os amantes também,mas cada um deles deixou nessa mulher lições valiosíssimas e momentos impagáveis,de amor,alegria,prazer,descobertas,crescimento e vida.

Enquanto caminhava na chuva,fazendo essa viagem ao passado,buscava nas gotas de chuva,forças para fazer desse ultimo caso,só mais um entre os outros.

Cada beijo relembrado,cada palavra de carinho,cada sussurro,cada momento de espera de uma ligação dele,o som da voz do amado,um soluço doído brotava do fundo de sua  alma,nascido da certeza de que nunca mais viveria aquelas sensações..Estava envelhescendo,os anos tinham passado e lhe roubado o viço da juventude,teria que aceitar e procurar viver da melhor maneira possível com seus filhos,agora adultos e principalmente com seu velho marido,que provavelmente já tinha passado pela mesma situação,mas agora, via os casos dele com mesmos olhos com que via os seus.

Já estava perto de casa, e convencida de que as lembranças de seu amores passados eram  suficientes para tornar sua velhice mais doce,quando um carro que passava por cima de uma poça ,acabou por espirrar-lhe água.Ela estava tão absorta em seus pensamentos e tão encharcada também que só veio perceber o acontecido,quando o carro parou e o motorista veio ao seu encontro cheio de pedidos de desculpas,sem perceber que ela já estava molhada antes mesmo do incidente.

Ao se olharem começaram á rir,um do outro,talvez,ou quem sabe da situação que agora parecia engraçada.

Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.   

 

 

 

Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

Há tanto tempo esperando viver essas emoções novamente e agora tinha medo.

Sabia desde o começo que mais cedo ou mais tarde,aquela historia iria acabar,já tinha passado por isso antes.

Enquanto caminhava, lembrou-se de todas as vezes que terminava um caso,cada um deles.Não foram tantos assim, mas todos marcantes.

Quando era mais jovem,não acreditava que uma mulher pudesse amar mais de um homem ao mesmo tempo e do mesmo modo tinha certeza de que os homens também  não podiam amar assim.Pensava que esses casos,que descrevia como traição,não passavam de carências sexuais e afetivas surgidas com a rotina de um casamento mal cuidado e naturalmente desgastado pelo tempo.

Tinha se casado apaixonada e ainda amava seu marido,um amor que descrevia como amor de irmãos,de pai e filha,de mãe e filho,mas que ás vezes se tornava de homem e mulher na cama,quando havia sexo.

Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

Prestes á completar um ano de separação,depois de muita insistência do,ainda,marido,da família e amigos,decidiu retomar o casamento.

Não foi fácil deixar aquele que se acostumou a chamar de namorado,durante o tempo que ficaram juntos,cresceu entre eles um companheirismo, que só se encontra em corações machucados.Foi uma relação forte,intensa e profunda, e foi com ela que essa mulher descobriu que se pode sim, amar mais de um homem ao mesmo tempo,porque o amor não é um sentimento que se limita apenas á determinadas pessoas, como os pais,irmãos ou filhos e nem mesmo ao marido ou á esposa.

O amor é infinito,e ela descobriu que poderia amar quantas pessoas encontrasse no caminho de sua vida e todas ao mesmo tempo,com intensidade e verdade,desde que cada uma ocupasse seu devido lugar.

 

 

Fim de caso.

Tanto ela quanto o marido tentavam,com relativo sucesso,manter o casamento,afinal haviam os filhos e todos aqueles valores,relativo á família e casamento,que trazemos impregnados na alma.

Os anos passam,os amantes também,mas cada um deles deixou nessa mulher lições valiosíssimas e momentos impagáveis,de amor,alegria,prazer,descobertas,crescimento e vida.

Enquanto caminhava na chuva,fazendo essa viagem ao passado,buscava nas gotas de chuva,forças para fazer desse ultimo caso,só mais um entre os outros.

Cada beijo relembrado,cada palavra de carinho,cada sussurro,cada momento de espera de uma ligação dele,o som da voz do amado,um soluço doído brotava do fundo de sua  alma,nascido da certeza de que nunca mais viveria aquelas sensações..Estava envelhescendo,os anos tinham passado e lhe roubado o viço da juventude,teria que aceitar e procurar viver da melhor maneira possível com seus filhos,agora adultos e principalmente com seu velho marido,que provavelmente já tinha passado pela mesma situação,mas agora, via os casos dele com mesmos olhos com que via os seus.

Já estava perto de casa, e convencida de que as lembranças de seu amores passados eram  suficientes para tornar sua velhice mais doce,quando um carro que passava por cima de uma poça ,acabou por espirrar-lhe água.Ela estava tão absorta em seus pensamentos e tão encharcada também que só veio perceber o acontecido,quando o carro parou e o motorista veio ao seu encontro cheio de pedidos de desculpas,sem perceber que ela já estava molhada antes mesmo do incidente.

Ao se olharem começaram á rir,um do outro,talvez,ou quem sabe da situação que agora parecia engraçada.

Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.   

 

 

 

Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

Há tanto tempo esperando viver essas emoções novamente e agora tinha medo.

Sabia desde o começo que mais cedo ou mais tarde,aquela historia iria acabar,já tinha passado por isso antes.

Enquanto caminhava, lembrou-se de todas as vezes que terminava um caso,cada um deles.Não foram tantos assim, mas todos marcantes.

Quando era mais jovem,não acreditava que uma mulher pudesse amar mais de um homem ao mesmo tempo e do mesmo modo tinha certeza de que os homens também  não podiam amar assim.Pensava que esses casos,que descrevia como traição,não passavam de carências sexuais e afetivas surgidas com a rotina de um casamento mal cuidado e naturalmente desgastado pelo tempo.

Tinha se casado apaixonada e ainda amava seu marido,um amor que descrevia como amor de irmãos,de pai e filha,de mãe e filho,mas que ás vezes se tornava de homem e mulher na cama,quando havia sexo.

Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

Prestes á completar um ano de separação,depois de muita insistência do,ainda,marido,da família e amigos,decidiu retomar o casamento.

Não foi fácil deixar aquele que se acostumou a chamar de namorado,durante o tempo que ficaram juntos,cresceu entre eles um companheirismo, que só se encontra em corações machucados.Foi uma relação forte,intensa e profunda, e foi com ela que essa mulher descobriu que se pode sim, amar mais de um homem ao mesmo tempo,porque o amor não é um sentimento que se limita apenas á determinadas pessoas, como os pais,irmãos ou filhos e nem mesmo ao marido ou á esposa.

O amor é infinito,e ela descobriu que poderia amar quantas pessoas encontrasse no caminho de sua vida e todas ao mesmo tempo,com intensidade e verdade,desde que cada uma ocupasse seu devido lugar.

 

 

Fim de caso.

Tanto ela quanto o marido tentavam,com relativo sucesso,manter o casamento,afinal haviam os filhos e todos aqueles valores,relativo á família e casamento,que trazemos impregnados na alma.

Os anos passam,os amantes também,mas cada um deles deixou nessa mulher lições valiosíssimas e momentos impagáveis,de amor,alegria,prazer,descobertas,crescimento e vida.

Enquanto caminhava na chuva,fazendo essa viagem ao passado,buscava nas gotas de chuva,forças para fazer desse ultimo caso,só mais um entre os outros.

Cada beijo relembrado,cada palavra de carinho,cada sussurro,cada momento de espera de uma ligação dele,o som da voz do amado,um soluço doído brotava do fundo de sua  alma,nascido da certeza de que nunca mais viveria aquelas sensações..Estava envelhescendo,os anos tinham passado e lhe roubado o viço da juventude,teria que aceitar e procurar viver da melhor maneira possível com seus filhos,agora adultos e principalmente com seu velho marido,que provavelmente já tinha passado pela mesma situação,mas agora, via os casos dele com mesmos olhos com que via os seus.

Já estava perto de casa, e convencida de que as lembranças de seu amores passados eram  suficientes para tornar sua velhice mais doce,quando um carro que passava por cima de uma poça ,acabou por espirrar-lhe água.Ela estava tão absorta em seus pensamentos e tão encharcada também que só veio perceber o acontecido,quando o carro parou e o motorista veio ao seu encontro cheio de pedidos de desculpas,sem perceber que ela já estava molhada antes mesmo do incidente.

Ao se olharem começaram á rir,um do outro,talvez,ou quem sabe da situação que agora parecia engraçada.

Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.   

 

 

 

Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

Há tanto tempo esperando viver essas emoções novamente e agora tinha medo.

Sabia desde o começo que mais cedo ou mais tarde,aquela historia iria acabar,já tinha passado por isso antes.

Enquanto caminhava, lembrou-se de todas as vezes que terminava um caso,cada um deles.Não foram tantos assim, mas todos marcantes.

Quando era mais jovem,não acreditava que uma mulher pudesse amar mais de um homem ao mesmo tempo e do mesmo modo tinha certeza de que os homens também  não podiam amar assim.Pensava que esses casos,que descrevia como traição,não passavam de carências sexuais e afetivas surgidas com a rotina de um casamento mal cuidado e naturalmente desgastado pelo tempo.

Tinha se casado apaixonada e ainda amava seu marido,um amor que descrevia como amor de irmãos,de pai e filha,de mãe e filho,mas que ás vezes se tornava de homem e mulher na cama,quando havia sexo.

Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

Prestes á completar um ano de separação,depois de muita insistência do,ainda,marido,da família e amigos,decidiu retomar o casamento.

Não foi fácil deixar aquele que se acostumou a chamar de namorado,durante o tempo que ficaram juntos,cresceu entre eles um companheirismo, que só se encontra em corações machucados.Foi uma relação forte,intensa e profunda, e foi com ela que essa mulher descobriu que se pode sim, amar mais de um homem ao mesmo tempo,porque o amor não é um sentimento que se limita apenas á determinadas pessoas, como os pais,irmãos ou filhos e nem mesmo ao marido ou á esposa.

O amor é infinito,e ela descobriu que poderia amar quantas pessoas encontrasse no caminho de sua vida e todas ao mesmo tempo,com intensidade e verdade,desde que cada uma ocupasse seu devido lugar.

 

 

Fim de caso.

Tanto ela quanto o marido tentavam,com relativo sucesso,manter o casamento,afinal haviam os filhos e todos aqueles valores,relativo á família e casamento,que trazemos impregnados na alma.

Os anos passam,os amantes também,mas cada um deles deixou nessa mulher lições valiosíssimas e momentos impagáveis,de amor,alegria,prazer,descobertas,crescimento e vida.

Enquanto caminhava na chuva,fazendo essa viagem ao passado,buscava nas gotas de chuva,forças para fazer desse ultimo caso,só mais um entre os outros.

Cada beijo relembrado,cada palavra de carinho,cada sussurro,cada momento de espera de uma ligação dele,o som da voz do amado,um soluço doído brotava do fundo de sua  alma,nascido da certeza de que nunca mais viveria aquelas sensações..Estava envelhescendo,os anos tinham passado e lhe roubado o viço da juventude,teria que aceitar e procurar viver da melhor maneira possível com seus filhos,agora adultos e principalmente com seu velho marido,que provavelmente já tinha passado pela mesma situação,mas agora, via os casos dele com mesmos olhos com que via os seus.

Já estava perto de casa, e convencida de que as lembranças de seu amores passados eram  suficientes para tornar sua velhice mais doce,quando um carro que passava por cima de uma poça ,acabou por espirrar-lhe água.Ela estava tão absorta em seus pensamentos e tão encharcada também que só veio perceber o acontecido,quando o carro parou e o motorista veio ao seu encontro cheio de pedidos de desculpas,sem perceber que ela já estava molhada antes mesmo do incidente.

Ao se olharem começaram á rir,um do outro,talvez,ou quem sabe da situação que agora parecia engraçada.

Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.   

 

 

 

Ela corria procurando um lugar para se proteger da chuva,não viu nenhum,então relaxou,diminuiu o passo,ergueu a cabeça para que a chuva molhasse seu rosto de uma  vez.Qualquer pessoa que a visse nesse momento diria que estava louca,mas não era o caso,ela apenas sofria.Suas lagrimas,misturadas com a chuva,passavam despercebidas.

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Soluçava quando se lembrou da primeira vez que teve outro homem.Pura vingança,tinha sido traída,roubada,enganada de todas as formas que sua imaginação e dor podiam mostrar.Mas esse caso, serviu para lhe mostrar outras facetas do amor.Procurou outra pessoa,precisava de vingança,embora o que realmente necessitasse era um carinho,qualquer coisa que pudesse reconstruir sua auto estima,uma mão para segurar,um ombro para chorar,alguém para dividir um sorriso e a cama. E achou. Aquele homem não só lhe ajudou á se refazer como mulher,mas também a ajudou descobrir que ela era mais do que pensava,que podia  e que tinha mais para dar e receber. Na verdade,aquele homem a amou e foi amado por ela nos poucos meses que ficaram juntos.

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Desculpas aceitas,carona negada, cada um seguiu seu caminho,ele curioso,ela com a certeza de que não mais se apaixonaria por ninguém e ninguém mais por ela,dali para frente só lembranças,pelo menos até o próximo grande amor da sua vida.