Resumo: Esse artigo pretende iluminar reflexões críticas acerca da democracia brasileira, sobre sua funcionalidade e os impactos gerados, tanto por uma mínima presença democrática, quanto por sua grande ausência nos espaços sócioinstitucionais. Sabendo-se que a desigualdade persiste fortemente no Brasil, isso permite dizer que a exequibilidade da democracia que temos, ainda não saiu do papel. É certo que, via de regra e de um modo geral, essa análise assume contornos nitidamente críticos e polêmicos, visando denunciar, de maneira contundente, aquelas que seriam as possíveis insuficiências políticas e institucionais do referido regime. Será feiro uma análise do processo histórico de democratização no Brasil, as formas de concretização da democracia, as formas de ampliação da cidadania por meio da participação política. O exercício da democracia tem sido lentamente praticado e a prática desse exercício tem trazido poucas mudanças até aqui. O mais importante não é somente participar, mas sim promover por meio da participação democrática mudanças que venham garantir a justiça social da sociedade brasileira. Veremos ao longo da leitura do artigo que no Brasil os mecanismos de pratica da democracia têm sido ampliados, mas a questão central do artigo é a indignação pelo fato de até aqui a democracia não ter sido justa socialmente entre as camadas sociais da riqueza e da pobreza. Os indivíduos populares precisam muito mais que participar dos espaços públicos, precisam gozar da mesma isonomia da classe social burguesa, aí sim haverá democracia no Brasil. Contudo, já avançamos na aquisição da institucionalização do direito à Democracia participativa, agora cabe aos cidadãos buscarem constantemente a aplicabilidade de seus direitos, por meio das reivindicações e organizações sociais