O capitalismo, ideologia socioeconômica que visa o lucro, tem sido adotado pela maioria dos países de todos os continentes. A partir desse modelo econômico, as nações que o utilizam como base de desenvolvimento, têm maior interatividade social e comercial entre si. Contudo, faz-se necessário analisar também o lado negativo desse tão apreciado sistema e como a população de baixa renda do Brasil encara essa fase de avanços tecnológicos e científicos da atualidade.

Não podemos negar que graças ao mundo capitalizado, muitas coisas novas nos setores de transporte, informática, comunicação, educação, entre outros, foram desenvolvidas em benefício da sociedade. Mas, revendo todas essas transformações na estrutura social do Brasil, indagamos: Todos os brasileiros estão sendo assistidas por essas inovações? Ou apenas os ricos e os de classe média têm acesso a elas? De que adianta declararmos que o mundo está no auge da tecnologia e de tantas outras coisas, se não são desenvolvidos projetos de proteção às pessoas menos favorecidas, das favelas, das ruas, dos morros e de outras zonas desfavoráveis à permanência humana? Isso é progresso ou retrocesso?

Não podemos esconder a nossa realidade por trás de computadores, mp12, várias descobertas ou de qualquer outro instrumento. É preciso que surjam pensamentos nessa linha, pois enquanto estamos nos divertindo com as mais diversas formas opcionais de entretenimento, há milhares de famílias buscando meios, até ilegais, de sobrevivência. Esses, na maioria das vezes, por não serem compreendidos, vão parar por trás das grades. Mas depois, talvez em resposta, voltam à prática dos mesmos atos até com maior intensidade. Até quando viveremos essa realidade? Inclusão social não seria a forma mais eficaz de corrigir esses erros?