Graduada em Enfermagem, pela Faculdade Anísio Teixeira - FAT, Feira de Santana - Bahia.

Autora: Lusinete Silva de Jesus

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Resenha

Abrahão, Julia Issy, Pinho, Diana Lucia Moura. As transformações do trabalho e desafios teóricos – metodológicos da ergonomia – Brasília, estudos de Psicologia, 2002, p.45-52.

As principais obras de Abrahão são: Artigos Pulicados; ergonomia e novas tecnologias, publicado no ano de 1988, na revista brasileira de tecnologia; a atividade de tele atendimento: uma análise das fontes de prazer e sofrimento no trabalho, publicada no ano de 2006 na revista brasileira de saúde ocupacional, e o livro introdução á ergonomia: da prática, á teoria em co-autoria com Slnelwar, Silvino, Sarnete, Pinho, pela editora finatec, no ano de 2006. Já as de Pinho são: artigos; a construção do cuidado das parteiras tradicionais: Um saber edificante, publicado no ano de 2007, na revista brasileira de enfermagem, a as transformações do trabalho e desafios teóricos e metodológicos da ergonomia, pulicada na revista estudos de psicologia, no ano de 2002, e o livro procedimentos básicos dos diversos tipos de isolamento e precauções em co-autoria com torres, pela editora Fps, no ano de 1991.

As autoras do artigo Abrahão, doutoram em ergonomia pelo cnan, é professora adjunta da universidade de Brasília, no instituto de psicologia; e pinho, doutorada em psicologia, área de ergonomia, é professora assistente da universidade de Brasília do departamento de enfermagem propõem – se a discutir as transformações no mundo do trabalho, evidenciado por um novo paradigma de organização das relações econômicas, sociais e políticas, devido á abertura dos mercados e as novas tecnologia da microeletrônica, apontando para o esgotamento do modelo taylorista – fordista.

Para as pesquisadoras estas transformações abrem novo espaço de estudo às ciências que refletem sobre o trabalho, tendo em Leontiev (1959/1972) como base de suas reflexões que conceituava o trabalho como uma “atividade especificamente humana ” coerente com suas formações utiliza como base teórico – metodológica as abordagens proposta pela ergonomia, esta para as professora ainda é  jovem, em evolução buscando um status de ciências, não existindo ainda um limite de seu campo de atuação – investigação.

Neste processo utiliza em seu arcabouço teórico, um conjunto de conhecimento de outras áreas para as autoras a ergonomia busca analisar á realidade sem utilizar um modelo a priori e conclui este tópico enfatizando que a metodologia em análise passou por três momentos importantes; inicialmente centra-se no fator humano (homem – maquina), a partir da segunda guerra mundial entra a dimensão cognitiva, na década de 80, incorpora a noção  de complexidade do sistema .

Passando agora a discussão da informática nas relações de trabalho, que começa pelos anos 80, mais que atualmente continua, mas resolvido, assevera que o computador foi responsável por uma “intelectualizarão” do trabalho, fruto do aumento da complexidade de certas funções mentais e citando autores que pesquisaram sobre estas questões, como Montmollin (1984) ou define a inteligência como a capacidade de tratamento de informação Simoni (1980) cada problema engendra sub-problemas, já citando âmbar(1984) destaca a  revolução de problema em dois níveis, extrínseco, computador para resolver problemas; e intrínseco , computador fazer o que o usuário quer citando ainda vários outro autores , para pois esse passeio asseverar que na década de 90, a  ergonomia buscou compreender, pela via da ciências cognitivas, os fenômenos com os quais era confrontada no decorrer das suas intervenções .

Com relação aos impactos da informática nas situações de trabalho as autoras concluem que tem amplas consequências, revolucionando as estruturas espaciais de produção, o tempo de trabalho, seu conteúdo e sua organização, e o próprio conceito de trabalho dando como consequência o esgotamento da concepção Taylorista de trabalho. Enfim os sistemas informatizados criam novos grupos sociais humanos.

O estudo que se propôs as autoras dar uma contribuição importante para a ciência nacional, pois é um campo de estudo que ainda esta dando seus primeiro passos, assim quando estiver institucionalizado, o Brasil já poderá ter pensadores para ministra – lá em suas escolas.