a literatura infantil é eficaz para obtenção e assimilação de conhecimentos, para o entretenimento, informação e intercâmbio necessários ao ato de ler e de aprender.

Contudo, apesar de ser a literatura um elemento para a inspiração criadora e questionadora, percebe-se que em muitos momentos ela não é explorada adequadamente como deveria nas escolas, este fator decorre na maioria das vezes pela falta e/ou pouca informação dos educadores.

É valido esclarecer que as histórias direcionadas às crianças, incluindo os contos de fadas, podem proporcionar uma infância abalizada pelo encantamento. Processo este que impressiona e estimula os sentimentos. O contato com as histórias infantis oportuniza as crianças ampliar, transformar e enriquecer sua própria experiência de vida, visto que ouvir e ler história abrange entranhar-se num mundo curioso, carregado de surpresas, que diverte e ensina.

Os contos de fadas abrem caminho para que a criança aprenda brincando a partir de mundo repleto de imaginação, sonhos e fantasias. Além de encantar a todos envolvidos no processo da aprendizagem e da aquisição do conhecimento os contos de fadas são historicamente empregados e de grande relevância no desenvolvimento intelectual na educação infantil.Os contos de fadas é um gênero prodigioso e fascinante que além de valorizar o mundo infantil, atua como um amplo subsídio na resolução de conflitos internos e externos.

Os seres humanos detém uma habilidade legitima para aprender, todavia, a aprendizagem não deve em nenhuma fase do procedimento educativo estar desvinculada das relações de afeto. Assim sendo, faz-se necessário que o educador perceba que a ação, as estratégias de ensino aprendizagem deve estar embasadas também por relações afetivas, fundamentados em uma afinidade harmoniosa que culminem no prazer em aprender.

 

1 METODOLOGIA

 

O presente estudo tem como referencial metodológico, a investigação bibliográfica, documental. A pesquisa bibliográfica incide no estudo de teorias de diversos autores que trazem reflexões sobre a importância dos contos de fadas na infância possibilitando, neste contexto, informações prático-teóricas que servirão como embasamento para a elaboração de conceitos que submerjam o processo educativo direcionado a essa clientela. A metodologia de pesquisa adotada é qualitativa, com particularidades historiográficas.

O incremento da análise bibliográfica versa no estudo de textos de autores que desenvolveram pesquisas pertinentes a temática proposta para pesquisa com fins de fundamentar teoricamente todo o procedimento.

Quanto à investigação documental avalia a prática, a regularização e as reformas legais que sobrevieram no decorrer da historiografia da Educação Infantil. Essa modalidade de analogia compõe-se em analisar documentos que se constituem de dados relevantes e confiáveis, podendo ser alcançados sem um contato direto com o sujeito pesquisa ou tema pesquisado.

O arrolamento dos materiais didáticos possibilitou averiguar que existe uma adequação entre a realidade escolar e as necessidades educativas Das crianças em idade escolar. Priorizando consolidar a credibilidade dos resultados obtidos nessa investigação, tem-se, como procedimento, a concretização de registros das observações e análises, a partir da qual serão perpetradas as anotações de fatos proeminentes ao estudo. Posteriormente a coleta dos dados, procedeu à organização e diagnóstico do material coletado, seguindo-se a interpretação e explanação dos resultados.

 

2 A ORIGEM DA LITERATURA INFANTIL E SUA PERTINÊNCIA PARA EDUCAÇÃO

A literatura infantil configura-se como sendo um ramo da

literatura, direcionada especificamente às crianças e aos jovens adolescentes. Por literatura concebem-se as histórias fictícias infantis e juvenis, as biografias, poemas, obras folclóricas ou culturais etc. As obras literárias destinadas aos educandos da Educação infantil quase sempre são compostas por livros de poucas palavras, sendo coloridas, possuindo em sua maioria imagens e fotos. O conteúdo destes livros literários é constitucional para que crianças entrem em contato com a leitura desde cedo, convivendo e acostumando-se com sua textura, seu formato, e o universo de possibilidades dado pelas múltiplas histórias contidas nesses livros. 

O princípio da difusão da literatura infantil foi marcada pelo surgimento dos livros de Perrault, entre os anos de 1628 e 1703, com o qual lançou no mercado diversos livros direcionados às crianças e aos adolescentes. Em seguida apareceu Monteiro Lobato, que com seus livros encantou milhares de crianças, despertando nestes o gosto e o prazer de ler e encantar-se pelo mundo da fantasia e da magia.

Mas, disserta-se que o nascimento da literatura infantil no mundo constitui-se por particularidades próprias, pois procede da promoção da família burguesa, e do novo prestigio social outorgado a infância na sociedade e da reelaboração da escola nesse período. Sua manifestação se deu devido à sua agregação com a pedagogia, visto que as histórias eram preparadas para se abjurarem em uma ferramenta dela. A criança nesta época era percebida como um adulto em potencial, cuja ascensão ao aprendizado dos mais velhos somente se concretizaria por intermédio de um longo período de maturação. A literatura passou a ser notada como um extraordinário aparelhamento para tal, e os contos de fadas recolhidos junto às fontes populares são colocados a serviço da missão de ensinar, aprender e interagir.

Contudo, partir do século XVIII a criança começa a ser analisada um ser dessemelhante ao adulto, com carências e características próprias, fatores que levariam a distancia-los da vida dos adultos, e a partir de então passaram a receber uma educação especializada, que os preparasse e educasse para a vida adulta.

No século XVII nasceram os as primeiras obras direcionadas ao público infantil, sendo os autores; La Fantaine e Charles Perrault os quais escreviam obras, tendo como foco especialmente os contos de fadas. Deste período em diante a parceria entre escola e a literatura estreitaram-se, porquanto para ter acesso aos livros era necessário que as crianças conhecessem a língua escrita, e essa função cabia a escola, que precisava desenvolver esta habilidade, de acordo com Lajolo (2002, p.25) "a escola passa habilitar as crianças para o consumo das obras, impressas, servindo como intermediário entre a criança e a sociedade de consumo".

Até meados do século XX, as obras didáticas lançadas para a infância, expunham um caráter ético-didático, o livro tinha a desígnio exclusivo de educar, oferecer padrões, moldar a criança em conformidade com as perspectivas dos adultos. As obras em poucas situações tinham a finalidade de tornar a leitura prazerosa, retratando a aventura por ela mesma. A vida cotidiana como nos dias atuais não era retratada de forma lúdica, ou tampouco estas faziam pequenos passeios contornando o cotidiano, ou propagando a asseveração da amizade centralizada no companheirismo e outros.

 

Ler para mim, sempre significou abrir todas as comportas para entender o mundo através dos olhos dos autores e da vivência das personagens... Ler foi sempre maravilha, gostosura, insubstituível... E continua, lindamente, sendo exatamente isso! (ABRAMOVICH,1999, p.17).

Hoje a estrutura de literatura infantil é bem mais extensa e importante, este recurso didático-pedagógico proporciona à criança um desenvolvimento emocional e sócio cognitivo irrefutável. Ampliar o interesse e o hábito pela leitura é um procedimento contínuo, que principia desde cedo na vida das crianças em casa, aprimora-se nas instituições escolares e persiste pela vida afora. Dentre os fatores que influenciam na ampliação do interesse pela leitura destaca-se: a atmosfera literária formatada pelo habito da criança de ouvir historias cotidianamente contadas no ambiente familiar e posteriormente na escola, e ao mesmo temo tempo contato direto com diversos livros literários, pontos positivos que contribuem para o incremento do seu vocabulário e presteza para a leitura.

Ler para muitas crianças fundamenta-se em abrir todas as portas para perceber e entender o mundo, por intermédio das ideologias dos autores e também através das experiências da vivência dos muitos personagens.

De acordo com Sosa (2000), a criança de posse desses recursos aprende a ler com mais desenvoltura, transformando-se em um eficiente leitor. Essas experiências levam a concluir que um aluno devidamente motivado e envolvido por laços afetivos eficazes, está mais capacitado para adquirir o conhecimento repassado nos livros de contos de fadas.

 

Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e ao mesmo tempo sugerir soluções para os problemas que a perturbam.  (BETTELHEIM, 2007, p.13).

Piaget (2009) garante que a afetividade não altera a sua composição no funcionamento da inteligência, todavia é uma força potente que estimula a ação de aprender. No contexto educacional a ação educativa necessita de ferramentas providas pela inteligência para impetrar um objetivo, mas para que esse método tenha sucesso é preciso que o aluno deseje aprender e queira também socializar sua aprendizagem, ou seja, o fator fundamental no processo é que algo, ou algum conteúdo mobilize o sujeito em direção a este objetivo e isso corresponde à afetividade e a motivação.

A relação afetiva e de respeito exercida entre educador e educando e outro aspecto que tributa significativamente em relação à leitura. Assim cabe ao professor criar metodologias de trabalho que ensine a criança a gostar de ler.

Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança. (BETTELHEIM, 2007, p. 20).


Cunha (2008) explana que para o aluno aprender o professor deve planejar bem suas aulas, transformando-a em uma abrangente experiência pedagógica, a qual deixara lembranças positivas na vida dos alunos. No decorrer da construção da prática de aprendizagem o educando deve ser o alvo, e para que essa metodologia de ensino tenha sucesso é necessário que o professor reflita sobre sua ação, e perceba que para haver realmente a aprendizagem, o educando deve ter suas necessidades e interesses respeitados.

No âmbito institucional toda ação educativa se constrói por intermédio de um processo dinâmico, contudo, nessa sistemática devem ser ponderadas as relações entre os aspectos afetivo-cognitivos, entre elementos científico-cotidianos para que se constitua como um elemento significativo na vida do educando e, consequentemente, para um psiquismo favorável.

Mediante a hipótese de que o sujeito somente se desenvolve como sujeito por meio das relações sociais em que se está inserido, cabe à escola promover o desenvolvimento saudável do conhecimento e das relações sociais de seus educandos.

 

2.1 OS CONTOS DE FADAS E SUA INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Nessa sociedade regularizada por avanços coletivos, sociais econômicos e educacionais, a edificação individual e coletiva do conhecimento precisa e pautar-se na procura de soluções possíveis para os problemas socioculturais, na expectativa da construção de uma sociedade socioculturalmente mais justa. A partir desta nova conjuntura social o ser humano necessita ser concebido como um ser que pensa, age, sente e vive na totalidade todas as situações que lhes são apresentadas. No que se refere à Educação Infantil cabe a esta instituição consolidar práticas pedagógicas inovadoras que possibilitem transformações no campo educacional, redimensionando a historiografia negativa de grande parcela da população brasileira. Mediante tal declaração Brasil (1997. p. 01) pondera que:

 

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Nos dias atuais apesar da enorme importância do desenvolvimento cognitivo nas vidas das crianças e dos diversos movimentos de incentivo à leitura, percebe-se ainda a existe a ausência da literatura infantil em muitos lares e escolas, pois em plena era da modernidade e do incremento das tecnologias as pessoas propõem-se a fazer várias coisas distintas e se esquecem da necessidade da criança de presenciar circunstâncias de atenção, carinho, desenvolvimento e aprendizagem.

Em decorrência disso, as crianças compartilham bem mais de situações do mundo real, do que de seu mundo infantil, espaço relevante e de grande notoriedade para elas, promovendo a constituição de um enorme vazio em uma etapa onde as crianças necessitam aprender a viver suas fantasias e emoções.

As contribuições do uso dos contos de fadas na infância são infinitas, pois, este é um recuso que atingi o psicológico das crianças, auxiliando-as em circunstâncias as quais enfrentam e que não conseguem perceber e nem tão pouco explanar, oferece também condições para o aprimoramento da aprendizagem e de sua cognição. O resultado favorável dos contos de fadas na vida e na personalidade de crianças e dos adultos elucida o fato desta ferramenta de entretenimento ter resistido à passagem do tempo e terem se universalizado nos meios socioculturais.

 

É por tudo isso que as histórias são mágicas e propiciam momentos de encantamento, porque existem crianças, mas também porque existem, e sempre existirão, homens e mulheres "crianças" que gostam de estrelas cintilantes, que se emocionam com coisas simples, que praticam o amor e acreditam em fadas. (DOHME, ano II nº 9, p 7 ).

Os contos de fadas são relevantes para a vida das crianças, visto que, por intermédio dos conteúdos e das estórias neles inseridas, as acrianças percebem que é possível vencer obstáculos que se apresentem em seu cotidiano, e que podem sair vitoriosas. Esse fator ocorre porque ao longo da trama, a criança vai se identificando com as personagens e vivificando a estória. Histórias, conceitos, valores, costumes, inveja, morte, envelhecimento, a luta entre o bem e o mal e conflitos internos importantes concernentes aos seres humanos, são evidenciados nos contos de fadas tendo como finalidade oferecer desfechos otimistas ao leitor.

Os contos de fadas são também referenciais para que as crianças elaborem conhecimentos e condutas que os ajudam a lidar com seus medos, desejos, amores e ódios, e outros, conceitos que na sua imaturidade apresentam-se amedrontadores e insolúveis.

Esse aprendizado é assimilado pela criança de maneira intuitiva, vistos que os contos de fadas são recheados de simbolismo, assim a aprendizagem é mais abrangente do que seria se fosse feito pela compreensão intelectual.

Segundo Bettelheim (2007) além do entretenimento e do prazer de ouvir estórias, os contos infantis oferecem às crianças noções básicas para que possam resolver os problemas relativos ao seu desenvolvimento, sejam estes relativos às transformações de vida, para enfrentar um amigo na escola, para ganhar autonomia, para se libertar de emoções boas e más arraigadas em seu intimo, etc. Visando enfrentar problemas psicológicos, superar decepções narcisistas, dilemas edipianos, conflitos fraternos, advindos da evolução humana é preciso que a criança compreenda o que se passa no seu consciente para que possa também enfrentar e superar o que se passa no seu inconsciente.

 

Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e ao mesmo tempo sugerir soluções para os problemas que a perturbam (BETTELHEIM, 2007, p.13).

A capacidade de entendimento e enfretamento destas situações ocorre não por intermédio da compreensão racional da natureza ou pelo conteúdo de seu inconsciente, mas, através da familiarização dos fatos. Assim sendo, a criança adapta o seu conteúdo inconsciente às fantasias conscientes, bem como, capacidade de lidar com esses novos conteúdos.

Os Contos de Fadas na maioria das vezes serve como um subsidio para amenizar as situaçoes conflitantes da vida cotidiana e evidenciar para as crianças as questoes concernentes ao bem e ao mal. Os contos infantis fazem com que crianças e adultos passem a aceitar a natureza problematica cotidiana, sem ser vencido ou esmagado por ela.

Coelho (1987) ressalta que nos Contos de Fadas encontra-se a predominância da tipificação dos personagens, nestas histórias o leitor encontra o bem e o mal no corpo e na forma de agir, de algumas personagens. Para Abramovich (1999) tal dualidade provoca questionamento moral e demonstra a luta para solucioná-la. Os contos de fadas demontram à criança, de várias maneiras que a luta contra as dificuldades na vida escolar, profissional é inevitável, e que os problemas fazem parte da vida em sociedade. O fato dos vilões serem castigados no final da história, que faz com que os contos de fadas, traduzam-se como sendo um referencial de educação moral. A consciencia de que o crime não compensa é um debate bastante eficiente, é por isso que nos contos de fadas os maufeitores perdem sempre. Sobre isso Abramovich (1999, p 121) conclui que: "cada elemento dos contos de fadas tem um papel significativo, importantíssimo e, se for retirado, suprimido ou atenuado, vai impedir que a criança compreenda integralmente o conto"...

A criança necessita que lhes seja dado os direcionamentos simbolicos de como deve agir no meio em que vive, para que então possa amadorecer com segurança. Nos dias atuais mais do que em tempos passados, a criança precisa da confiança oferecida pela imagem do homem explicitado nos contos de fadas seja ele moderno ou não, a criança por meio de suas experências como o mundo da fantasia é capaz de estabelecer relações significativas e compensadoras com o mundo que o cerca.

A literatura infantil tem requesitos inegualáveis, que auxiliam as crianças a resolverem conflitos edipianos, do ego, por meio da fantasia inerente nas hisórias infantis pais e educadores podem levar as crianças a vivenciar o mundo da fantasia e ao mesmo tempo mantê-los conscientes sobre a vida real.

Ao mesmo tempo em que promove o entretenimento da criança e o conhecimento, promove também o desenvolvimento da sua personalidade, e sua inserção no mundo da fantasia. Assim devemos mostrar para a criança a importância da fantasia na infância e auxiliar para que por intermedio dela possam adquirir conhecimento, coragem e determinação para enfrentar as dificuldades, que por vezes são inesperadas e injustas, mas, apesar de tudo isso a criança acabará por dominar todos os obstáculos e sair vitorioso. Os contos de fadas estrutura-se em ser um fator relevante que fornece á criança as bases onde fundamentar os seus devaneios e o aprendizado, possibilita-lhes também dar um melhor direcionamento á sua vida. Bettelheim (2007, p.19), diz que: "O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente – a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente".

No mundo real e/ou contos de fadas não basta somente desenvolver a própria personalidade em toda a sua riqueza, deve-se também ser capaz de utilizar a própria capacidade de aprender e se adequar ao mundo em que se vive com destreza e graciosidade. Para que uma história prenda a atenção da criança, este recurso deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Contudo, para enriquecer sua vida, precisa estimular-lhe a imaginação, auxiliá-la a desenvolver seu intelecto e a evidenciar claramente suas emoções. No mundo real e/ou da fantasia não basta somente desenvolver a própria personalidade em toda a sua riqueza, deve-se também ser capzar de utilizar a própria capacidade de aprender e se adequar ao mundo em que se vive com destreza e graciosidade.

Para Coelho (2010), porém, o caráter simbólico e fantasioso das  histórias dos contos de fadas pode por vezes tornar-se prejudicial pois bloqueiam o acesso à realidade, constituindo-se até mesmo  em uma forma de alienação, impedindo a criança de lidar com os acontecimentos  do mundo real.

Salienta-se que os contos de fadas são de suma relevância para o desenvolvimento emocional e intelectual das crianças, pois por meio das histórias infantis, estas tornam-se são capazes de se identificar com os personagens, passam a propagar seus sentimentos, angústias, necessidades e resolver conflitos psicológicos, isto em conformidade com a fase do desenvolvimento que estão vivenciando.

 

O conto de fadas é apresentado de um modo simples, caseiro; não fazem solicitações ao leitor. Isto evita que até a menor das crianças se sinta compelida a atuar de modo

específico, e nunca a leva a se sentir inferior. Longe de fazer solicitações, o conto de fadas reassegura, dá esperança para o futuro, e oferece a promessa de um final feliz. (BETTELHEIM, 1980, p. 34)

Bettelheim (2007) afirma que os contos de fadas se organizam de forma com que a criança consiga elaborar também seus devaneios e deste modo direcionar melhor sua vida. A literatura infantil simplesmente não ilude, mas, sim exibem os problemas fundamentais do homem, aguçando-lhes a imaginação, a criatividade e o intelecto.

Incentivar e ensinar a criança a e a ler é muito importante para a formação do gosto pela leitura. Aqueles que ouvem histórias e são incentivados a ler pelos pais, professores e amigos mostram-se muito mais interessados e tem uma maior facilidade de aprendizagem, de comunicação e de entendimento.

Atualmente o ato de aprender deixou de ser concebido como um momento estagnação e passou a ser entendido como um procedimento, no qual a educação tem papel funcional e constitutivo. Dai a essencialidade de iniciar bem mais cedo o despertar o prazer pela leitura, por meio dos contos de fadas. Neste contexto, o ser humano instruir-se se desenvolvendo e amplia seus conhecimentos aprendendo. Assim sendo, disserta-se nunca se deve deixar de ler histórias para os pequenos.

 

2.2 Os contos de fadas como instrumento na construção do conhecimento

A leitura e a escrita, são habilidades que as crianças necessitam desenvolver no decorrer da educação básica, essencialmente na educação Infantil, competindo à família e a escola a encargo de sistematizar esses saberes, assegurando o acesso ao exercício da cidadania e o envolvimento do indivíduo no mundo letrado.

A despeito do muitos incentivos à leitura presentes nas escolas e na mídia, Coelho (2000) salienta que atualmente ainda existe a ausência da literatura infantil em diversos lares, visto que, os seres humanos desta era escolhem fazer diferentes coisas e acabam por deixar no esquecimento as carências das crianças em termos de atenção, carinho, vigilância, desenvolvimento e aprendizagem.

Em decorrência disso, as crianças são impulsionadas a participam mais do mundo real, do que de seu mundo infantil, o qual é de extraordinária necessidade para elas, constituindo uma lacuna em uma etapa em que as estas carecem viver suas fantasias e emoções. Esse afastamento do mundo imaginário infantil tem colocado as crianças em contato com games, programas midiáticos, etc., que os colocam frente a frente com a violência e más condutas, existentes no mundo atual, fatores desfavoráveis a seu crescimento intelectual saudável.

A literatura Infantil, aproveitada de maneira apropriada, é uma ferramenta relevante na edificação do conhecimento do ser humano, dando-lhes subsídios para que ele abra os olhos para o mundo da leitura, não somente como uma ação de aprendizagem significativa, como também como uma atividade lúdica e prazerosa. Mediante esse pressuposto Carvalho (2005) destaca que a literatura infantil torna-se um recurso imperioso.

 

Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança. (BETTELHEIM, 2007, p. 20).

Os pais e educadores da Educação infantil devem ministrar diariamente a leitura de livros de fábulas e contos de fadas em sala de aula. Esta metodologia de trabalho contribui para que aflore a criatividade infantil e ao mesmo tempo desperta as tendências artísticas das crianças. Nessa faixa etária, os livros literários precisam ser apresentados às crianças, por meio de uma espécie de calidoscópio de sentimentos que patrocinem a desenvolvimento da aspiração pela literatura, enquanto formato de lazer e diversão e aprendizagem.

Por intermédio da leitura e da escrita, ou seja, do mundo letrado, a criança se apossa de culturas e saberes historicamente acumulados pelo homem, agregando informações que a auxiliarão na elaboração de seu conhecimento.

A pesquisa e as experiências cotidianas demonstram, entretanto, que no dia a dia de muitas escolas, que determinadas obras literárias são intocáveis pelos alunos da educação infantil, pois os educadores por ter esse material em escassez tem receio de que as educandos dilacerem ou danifiquem tais livros.

De acordo com Braga (2004), tal postura retrógada do professor de limitar o acesso da criança ao livro termina por fazer com que os alunos vejam o livro como algo importuno, uma vez que não pode ser manipulado. Disserta-se que os docentes somente compreenderão que devem ter cuidado com os materiais didático-pedagógicos se mantiverem contato com os mesmos. O autor ainda esclarece que a criança somente conseguirá consolidar um conhecimento acerca da leitura se for introduzida e inserida em um espaço adequado ao letramento e a alfabetização que a possibilite presenciar e participar de circunstâncias de introdução à leitura. Zilberman e Lajolo (1985, p.25) salientam que "a literatura infantil, nesta medida, é levada a realizar sua função formadora, que não se confunde com uma missão pedagógica. Com efeito, ela dá conta de uma tarefa a que está voltada toda a cultura - a de conhecimento do mundo e do ser".

No processo ensino aprendizagem é de suma relevância a mediação do professor na sistemática de trabalho pedagógico, pois, é função da escola propiciar aos educandos espaços pertinentes de leitura, decompondo estes ambientes em situações lúdicas de aprendizagem.

Atualmente múltiplos debates os têm orientado o olhar para a dimensão afetiva presentes no comportamento humano, a partir de enfoques que se enfatizam nas interações socioculturais, determinando o papel determinante do outro no desenvolvimento e na compleição do sujeito, configurando-se uma tendência na concretização de teorias que se fundamentam numa concepção mais integrada do ser humano. De acordo com Abramovich (1999), o ato de ouvir história dos contos de fadas é um processo estimulador para qualquer criança, em qualquer idade, esta ação auxilia as crianças a se tornarem futuros leitores, capazes de estabelecer relações de afetividade adequadas com o outro, o que fundamentará a ela qualidades cognitivas para compreender o mundo. Ler histórias para a criança constitui-se manter um contato ínfimo com o aluno, institui-se entreter-se com ela, é estimular-lhes a pensamento, a meditação e instiga-la a chegar a respostas de questões pertinentes ou não ao texto, este processo concerne levá-las a adquirir novas ideias, por intercessão dos personagens.

Para ouvir histórias não é necessário ser ou não alfabetizado, o importante é o encanto que lhes é proporcionado. Ler e ouvir historias infantis é prazeroso, pois até mesmo os adultos gostam de contar para os outros alguma narrativa que conhece. Esta é uma das razoes dos dos contos de fadas conservarem-se nos meios escolares e familiares até os dias atuais mesmo tendo sido ao longo dos tempos reelaborado.

Participar de rodas de histórias pode incitar o desenhar, o musicar, pensar, o dramatizar, o imaginar, o escrever, o querer ouvir de novo a mesma história ou outra história fundamenta o procedimento adequado de alfabetização e letramento dos educandos nesta etapa de estudo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e os referenciais teóricos atuais relativos à aprendizagem de crianças especificam a preocupação das instituições escolares com a interação entre o material a ser utilizado no ensino e os processos e/ou conteúdos indispensáveis para aprender e inserir o educando em seu meio, ressaltando que a maneira através da qual o aprendiz assimila, seleciona, decodifica e decompõe e compõe a informação em benefício de uma aprendizagem expressiva, são relevantes para o ato de aprender significativo e transformador. Sobre esse aspecto Libâneo (2005. p. 128) conclui que:

 

O trabalho docente visa modificar no ser humano aquilo que é suscetível de educação, levando em conta a atividade humana transformadora, a partir de relações sociais, econômicas e históricas; ou seja, concebe o aluno como ser educável, sujeito ativo do próprio conhecimento, mas também como ser social, historicamente determinado, indivíduo concreto, inserido no movimento coletivo de emancipação humana.

Um processo educacional relevante estrutura-se em perceber o educando como um ser humano que sente, age, pensa e interage, buscando cotidianamente compreender suas necessidades de vivenciar situações de ensino significativas. No espaço escolar todas as situações de ensino aprendizagem devem estar voltadas a assessorar a aquisição do conhecimento, sendo que esse procedimento pedagógico deve ser embasado por planejamento e ações pedagógicas pertinentes à realidade escolar e de vivência do educando.

Daí a importância de evidenciar aos profissionais da educação a relevância de se buscar suprimir os obstáculos que os impedem de ministrar uma pedagogia vinculada ao afeto. Cientes deste requisito os educadores se tornarão sujeitos facilitadores de uma aprendizagem afetiva e de caráter prático para os alunos em todas as modalidades do ensino.

Bettelheim (2007) afirma que a aprendizagem elaborada a partir dos contos ajudam as crianças no desenvolvimento da individualidade, na sua comunicação, possibilitando-lhes opções de conhecimentos pertinentes que cooperarão na formação de seu caráter. Os textos literários apresentam à criança de forma fantasiosa e otimista, que todos os indivíduos apesar das diferenças, podem vencer obstáculos, ter uma vida melhor, basta que eles reflitam e não recuem mediante aos problemas e situações que devem enfrentar, porque sem esses recursos não se pode chegas à autêntica identidade, ou seja, os contos professam, que se a educando ir adiante, conseguirá ajuda para vencer seus problemas, seja da professora ou da família.

Neste contexto, verifica-se que os contos de fadas assim como a afetividade presente no processo ensino aprendizagem é também um importante requisito para auxiliar no procedimento do aprender dos educandos da Educação Infantil, podendo determinar o sucesso e\ou fracasso destes em âmbito escolar e em sua vida futura servindo como um referencial através do qual os indivíduos podem se utilizar para alcançar seu estado de realização cognitiva integral.

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

 

Este trabalho cientifico tem como abordagem central analisar os resultados do processo inserção dos contos de fadas na infância, ou seja, consiste em ponderar sobre o conjunto de procedimentos de aprendizagens, convencionais ou não, através dos quais os seres humanos, passam a desenvolver suas capacidades, enriquecendo seus conhecimentos e melhorando suas aptidões técnicas ou profissionais ou as reorientam para atender suas próprias necessidades e as da sociedade.

A análise e a discussão dos elementos documentais e textuais estão abalizadas na abordagem teórica adotada. Os resultados e produtos da análise apontam um acrescentamento nas práticas de aprendizagem constituídas a partir dos contos conquistadas pelos educandos, que são relacionadas às práticas pedagógicas experimentadas.

O embasamento teórico decorre dos estudos de autores de renome, do estudo de leis e normas educativas tais como a Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dados da Constituição Federal de 1988.

Através desta investigação pretende-se entender quais são as metodologias, estratégias de ensino e recursos didáticos utilizados para promover a aprendizagem dos educandos na Educação Infantil. A conclusão que chega é que as propostas metodológicas precisam ser diferenciadas, isto se levando em conta que os educandos desta modalidade de ensino têm uma realidade cultural e um nível de subjetividade diferenciado em relação aos educandos das séries posteriores, sendo imprescindível, um ajustamento das metodologias na Educação Infantil.

Pretende que a partir da conclusão da referida pesquisa cooperar para um repensar do educador atuante na Educação Infantil, subsidiando que o mesmo possa refletir sobre sua prática pedagógica, principalmente como formador de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. A influência da afetividade no processo de aprendizagem constitui-se como uma sistemática delineadora e facilitadora, norteando também em impetrar múltiplas conquistas para o estudante nesta modalidade de ensino. As relações afetivas presentes nos intercâmbios entre professor e aluno, no processo ensino aprendizagem, impetrado a partir dos contos de fadas na Educação Infantil cooperam para a conquista do conhecimento, quando as relações estabelecidas em âmbito escolar culminam em sentimentos de confiança e cooperação em ambas as partes. Os vínculos afetivos dos erigidos entre educador e educando alimenta e auxilia na aprendizagem à medida que permite a abertura para as novas descobertas cognitiva por meio da empatia, confiança e sentimentos de carinho e afeição.

Para Braga (2004) o processo educativo é eficaz para a obtenção do conhecimento, estabelecendo-se em ser um modelo mediador da construção da aprendizagem e da ampliação da consciência sociocultural. A educação é a ferramenta geradora de inovadoras políticas pedagógicas, didáticas essas que viabilizam a qualificação do ensino aprendizagem.

Para que a adequação realmente cumpra o seu papel, não basta tão somente rever o material didático, ou as práticas de ensino utilizadas, o necessário é que o grupo gestor e o educador repensem a sua função enquanto mediador de uma aprendizagem significativa, que considere a bagagem de conhecimento trazida à sala de aula por seus alunos, e também flexibilize as práticas educacionais das instituições permitindo a realização de um trabalho diferenciado, investindo em material didático adequado e na qualificação dos profissionais da área.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A partir deste estudo foi possível averiguar que não é preciso esperar pela alfabetização formal para que as crianças tenham contato com a leitura dos contos de fadas infantis. Mediante este pressuposto percebe-se que ler, contar e ouvir histórias não são ações passivas, mas direcionamento através dos quais é possível entrar em contato com inúmeras possibilidades a serem trabalhadas com as crianças no decorrer do processo educacional.

Os contos de fadas estruturam-se como sendo um instrumento que auxilia na resolução de conflitos internos da mente humana, na complementação da personalidade, no aperfeiçoamento da cognição e na ampliação da criatividade.

Inúmeras são contribuições da literatura infantil na ampliação da aprendizagem das crianças, desenvolvimento tais como: o incremento do vocabulário, pois permite que se amplie o repertório; o pensamento, incentivando que as crianças viagem pela história e identifiquem-se com elas; promove a ampliação da criatividade, visto que estas passam a raciocinar sobre suas performances frente o conto, o sentimento: dentre eles o amor, o afeto, a maldade etc.

Em âmbito escolar quando se trabalha com os contos de fadas, as crianças desenvolvem a memorização, passam a organizar melhor as ideias, compreendem as mensagens implícitas e explicitas nas ilustrações do texto, elas tornam-se capazes de ouvir, dramatizar e participar ativamente do processo de aprendizagem no qual se encontram inseridos.

As pesquisas esclarecem que os contos de fadas em sua maioria influenciam positivamente na infância, porque consentem que estas interajam melhor com todos que se encontram ao seu redor, a partir dos conhecimentos adquiridos são capazes de deixar de lado suas inibições e receios. O mundo da literatura os ensina a saber a sua hora de falar e também de ouvir, possibilita-lhes familiarizar com a leitura, incentivando-os a lerem por prazer. Os contos de fadas aproximam as pessoas, criam laços de afetividade, de amor e carinho ao mesmo tempo em que promove seu desenvolvimento.

Este recurso além dos benefícios já citados promove a inserção da cidadania, possibilitando que essas crianças cresçam, e se tornem pessoas capazes, críticas e interessadas em estar em contato com esse enorme aparato de aquisição intelectual, que além de prazerosas, incitam a leitura e preparam os indivíduos para que se tornem pessoas melhores e mais preparadas para a vida.

Ao inserir a literatura infantil no contexto da sala de aula, o educador constitui uma afinidade dialógica com o aluno, com o livro, com sua cultura e com a sua própria realidade sociocultural. Os contos de fadas não poder ser percebidos meramente como instrumento para se passar o tempo, mas, deve configurar como uma estratégia lúdica importante para despertar a curiosidade, a imaginação, e promover o favorecimento do desenvolvimento da personalidade e do caráter da criança.

Quando utilizada de modo correto a literatura infantil e/ou os contos de fadas são importantes mecanismos na edificação do conhecimento dos seres humanos, perpetrando com que ele desperte para o mundo da leitura não tão somente como um ato de aprendizagem significativa, mas igualmente como uma atividade prazerosa.

 

REFERÊNCIAS

 

 

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