Relação médico

paciente: reflexão

Crônica Prof. Dr. Roberto Martins de Souza

Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Gerontologia Social

As vezes quando ficamos doente e frágeis.

Procuramos ajuda aos profissionais de acordo com a sua especialidade.

E ao encontrarmos este profissional. Nossa, que alivio pensamos. Ele vai nos

ajudar.

Porem, nem sempre é isto que acontece, infelizmente........

E ai, vem o nosso questionamento do juramento de Hipocrates.

Ele ficou no passado ou simplesmente ele nunca existiu?

A nossa sociedade esta cada vez mais capitalista e menos humanizada?

Onde está este profissional que demorou seis anos no mínimo para cuidar de

pessoas enfermas? e sofrendo com algum problema que para eles não passa

de mais um?

Se Hipocrates existisse nos dias atuais, estaria com muita vergonha dos

colegas. Graças a Deus, isto é na mitologia e que fique sempre nos nossos

pensamentos vis que em algum momento a classe médica ou a entidade

médica dos dias atuais se importa com o ser humano.

Acredito eu que se importam com o ter humano. O ter humano de quanto tem

para pagá-los muito bem. Para proporciona-los viagens, congressos ,

hospedagens nos melhores hotéis ou algo a mais.

Onde está o pensamento de ser humano? De ser igual aquele que está

sofrendo?

Que está confiante no seu diagnóstico? No seu tratamento indicado?

Será que se perdeu? Ou ele nunca existiu?

Será?

Sera....

Será que não está havendo uma inversão de valores?

Neste poema (que nada mais é que um desabafo), não quero generalizar os

colegas ou a classe médica.

Trata-se de um desabafo pessoal, que estou passando e que infelizmente não

consigo obter uma resposta para o meu caso.

Vejam o bem! Disse, ao meu caso.

Mas, continuo com o meu questionamento..........

Quem sabe algum dia mude de ideia ou de pensamento.

Pensamento voa, voa. Voa tão longe e tão distante......

Quem sabe?

.