Em caráter de emergência foi instituída uma verdadeira força tarefa internacional, para salvar a pelo dos ditadores dos países árabes, até então intocáveis.
Eram considerados verdadeiros deuses, idolatrados, amados e adorados. Isto graças ao controle da imprensa, que só publicava e divulgava noticias e artigos favoráveis aos regimes totalitários.

Hoje os ditadores dos paises árabes e até um pais persa ? Iran ? sofrem os efeitos dos ventos libertários e democráticos.
Muitos destes países apresentam ligações com o governo norte-americano, em função da dependência do petróleo e por permitirem que navios de guerra, a Quinta Frota norte-americana está estacionada no litoral de um destes paises, com a função única de proteger e defender Israel.

O regime de governo dos países árabes: Egito - Iraque - Jordânia - Líbano - Arábia Saudita - Síria - Iêmen - Líbia - Sudão - Marrocos - Tunísia - Kuwait - Argélia - Emirados Árabes Unidos - Bahrein - Qatar - Omã - Mauritânia - Somália - Palestina - Djibouti ? Comores- deverão sofrer modificações intensas e sem retorno. Provavelmente a Arábia Saudita fique de fora das pressões internas, por mudanças, por democracia, por expressão religiosa que não a imposta pela Teocracia.

O mundo ainda não aprendeu e não quer acreditar que está em curso uma nova era democrática que passa pela exclusão pura e simples das oligarquias petrolíferas árabes, onde o luxo é representado por milhares e milhares de quilos em ouro, em seus castelos e nos bancos internacionais.Hoje um dos maiores compradores de ouro no mercado internacional é o Kuwait. E o povo? Vive de pão e circo, para não ofender as crenças religiosas impostas pelos líderes religiosos.

Mas no meio de toda esta confusão eis que surge uma luz no final do túnel.
No meio do deserto, montado em um cavalo árabe, branco, todo encilhado como adereços em ouro, com uma bandeira esvoaçante pelo ar desértico, onde se lê: Republica Bolivariana, surge o Chávez. Não o do Chapolim. Mas o venezuelano travestido de salvador da pátria aparece cavalgando rumo aos países em polvorosa, ofertando aos seus ditadores, asilo na Venezuela.

Em discurso inflamável, mais que poço de petróleo ele oferece o seu país, para que não só os ditadores dos paises árabes, mas também do pais persa, possam ali desfrutar de um clima tropical, com frutas fresquinhas, ao invés de tâmaras e damascos, ou figos secos.

Mas exige que os ditadores depositem suas riquezas no Banco Estatal Venezuelano.

A situação no oriente médio é tensa e para deixar o ambiente menos tenso, Chávez se apresenta como pacificador. Ao invés de apoiar a permanência dos tiranos governistas e o uso da força, sugere que deixem o poder nas mãos da massa ignara e se mudem com suas famílias e suas economias para Caracas e ali possam desfrutar do bom e do melhor.
Poderão construir novos castelos, importar seus carrões, aviões executivos, investir na construção civil e incrementar o desenvolvimento venezuelano.

A postura bolivariana-caudilhesca do não menos controvertido ditador sul americano, não poderia ser melhor. Diga com quem andas, eu te direi quem és. Ou contrariando o ditado popular: que os opostos se atraem, no caso do presidente do pais ao norte da América do Sul, os iguais se unem e se atraem.

E então a Companhia Rutaca com seus 10 Boeing 737, com mais de 30 anos de uso, inicia a Ponte Aérea Bolivariana, para resgatar os personagens do mundo árabe, que democraticamente viveram por mais de 20,30 ou 40 anos, governando seus súditos sob a adaga e o chicote.

E neste ato teatral Chávez com o seu cavalo árabe branco, acompanha o embarque nos 10 aviões fabricados em 1981, sem antes abastece-los com o combustível processado ns refinarias dos paises árabes ditatoriais.

E então o mundo se espanta com tremendo gesto humanitário bolivariano.

E o tempo passou.

E a camareira oficial, deixou de ministrar a dose diária de Valiun no ditador tropical e este em uma das suas costumeiras aparições, decreta a expropriação de todos os bens dos seus colegas ditadores, seqüestra os valores em contas bancárias dos ex-ditadores e num gesto teatral, informa que irá distribuir tudo para los hijos de la revolucion chavista-bolivariana.

Conclusão. Típico e digno de um filme do tipo "pastelão"
Ator principal: Hugo Chávez.
Coadjuvantes: Ditadores Árabes.
Ator convidado: Muammar Kadafi.