Algumas palavras, ditas no calor de uma discussão, são como ponta de diamante mau polido..., nem sempre se limita a área que se pretendia atingir. O problema acontece quando uma das pequenas pontas, conhecida como "não era isso que eu queria dizer" faz um corte milimétrico em uma área, importante mas não vital, próxima do alvo. O corpo esquenta, o sangue corre e o corte milimétrico deixa de ser tão milimétrico assim e torna-se passagem para o veneno alí depositado, encontrando por fim o alvo até então protegido. Esqueci de dizer: Sempre tem veneno na ponta do diamante.

Perante a morte eminente, resta-nos uma única atitude... calar! Calar porque quanto mais se fala, mais o veneno se espalha, calar porque não existem argumentos para a ponta do diamante... ela sempre terá razão. Lembra o nome dela? "Não era isso que eu queria dizer". Desculpas..., sempre as mesmas desculpas.

Depois de tudo, o diamante é recolhido ao seu lugar de origem e alí ficará até ser usado novamente. E eu? Bom, eu conheço um médico chamado Médico dos Médicos. Aquele que me amou primeiro e que mais uma vez me salvou do veneno chamado PALAVRA USADA NA HORA ERRADA.