Como trabalhar o lúdico na matemática Do 1º, 2º e 3º Ciclo

Introdução

O aprendizado da matemática prioriza a construção de conceitos através da participação ativa da criança, muitas vezes esse processo se torna monótono, tedioso, dessa forma, questiona-se, como o professor trabalha esses conceitos com seus alunos? Há interação lúdica entre professor e aluno? Os alunos que recebem educação lúdica e manuseiam materiais concretos demonstram melhor aprendizado? Trabalhar com materiais concretos e com o lúdico minimiza as dificuldades de aprendizagem? Considerando os questionamentos, observa-se que o lúdico e os trabalhos com material concreto não são somente instrumentos de recreação, mas principalmente é um veículo para a construção do conhecimento de forma participativa e agradável. O lúdico é uma das formas práticas de assimilar a teoria em sala de aula, pois enquanto a criança estiver diante situações lúdicas, ela esta se preparando para a vida, assimila a cultura do meio em que está inserida e integrada, adaptando-se às situações que o mundo lhe oferece, aprendendo a competir e a cooperar com seus semelhantes e a viver como um ser social. Assim, Almeida (1998) afirma “Está bastante claro que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais e sociais superiores, por isso indispensável à prática educativa”. Para proporcionar a construção de conceitos matemáticos é necessário que o professor se questione sobre o que, como e porque ensinar? Assim fazendo ele auxiliará o aluno a ampliar seus referenciais de mundo, pois a matemática só será entendida quando o indivíduo for capaz de estruturar sua realidade. Maria Montessori preconiza que toda a aprendizagem parte de experiência concreta que favoreça a elaboração de ideias abstratas. “ Um mestre deve estar sempre pronto, paciente e de humor constante para analisar e elaborar ideias para melhor ajudar na aprendizagem da criança”. (MONTESSORI apud CEFAPRO 2004, p.13) Diante da informação de que a matemática prioriza a construção de conceitos através da participação ativa da criança, instrumentaliza a compreensão do mundo e que a aprendizagem da mesma, parte de experiências concretas programadas para favorecer a elaboração de idéias abstratas, é que inúmeros educadores buscam associar os jogos à educação, de maneira que a matemática seja mais convidativa quando se propõe trabalhar com materiais concretos de maneira significativa e produtiva, mas para isso o educador precisa ter clareza no processo de aquisição dos conhecimentos por parte da criança e segurança de sua parte para trabalhar com esses materiais. Diante de diagnóstico realizado durante as visitas as escolas e aos municípios do pólo do CEFAPRO de Matupá, constatou-se a dificuldade de muitos professores de utilizarem materiais concretos e o lúdico em suas aulas, por isso surgiu à necessidade desta Formação Continuada, para fornecermos um aporte teórico e a oportunidade nas oficinas para o manuseio desses materiais, fornecendo assim, subsídios para um melhor uso e aproveitamento por parte dos professores, desses recursos. Objetivos

• Evidenciar, através de aporte teórico, a importância do lúdico na matemática, para a construção dos conceitos inerentes à idade da criança em foco. • Proporcionar o manuseio, por parte dos professores, do material dourado, do ábaco e do minimac, como instrumentos facilitadores na construção da aprendizagem dos alunos. • Proporcionar aos professores a oportunidade de manusearem esses materiais, incentivando o seu uso em sala de aula.

METODOLOGIA

• A Formação Continuada “Como trabalhar o lúdico na matemática o 1º e o 2º Ciclo – Através do Material Dourado, do Ábaco e das Fichas de Minimac”, se embasará em aporte teórico e no manuseio pratico com os materiais citados, explorando com ênfase seu uso didático e frequente em sala de aula, facilitando o entendimento dos conceitos a serem trabalhados. CRONOGRAMA • A formação se dará em 1 (um) dia em sete momentos presenciais: 1ª momento – Alguns sistemas numéricos – através da História do Toko – Fichas do Minimac; o 2ª momento– Sistema de Numeração Decimal - DAS ORDENS ÀS CLASSES o 3ª momento– Trabalhando a adição através das Fichas do Minimac, Material Dourado e Ábaco; o 4ª momento– Trabalhando a subtração através das Fichas do Minimac, Material Dourado e Ábaco; o 5ª momento– Trabalhando a divisão através das Fichas do Minimac, Material Dourado e Ábaco; o 6ª Etapa – Revendo adição e subtração e divisão – Trabalhos de aplicação prática. o 7ª. Encerramento do Curso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Guia de Estudo/coordenado por Mindé Badauy de Menezes, Wilsa Maria Ramos. – 2ª ed. – Brasília: MEC. FUNDESCOLA, 2000. (Coleção Magistério; unidade 1 e 2) IFRAH, Georges. Os Números: História de uma grande invenção. – 10. ed. - São Paulo: Globo, 2001 LIMA, Reginaldo Naves de Souza& VILA, Maria do Carmo. Matemática. Contactos matemáticos de primeiro grau. Com sistemas de numeração. Fascículos 2, 3, 4, 5 – NEAD/UFMT, Cuiabá, EdUFMT, 2002 – 2ª ed. Revisada LIMA, Reginaldo Naves de Souza& VILA, Maria do Carmo. Atividades Matemáticas que Educam em Ensino Fundamental. Volume 1, 2, 3 e 4, Belo Horizonte, Editora Dimensão, 1995 de Educação a Distancia, 2005. Coleção PROINFANTIL; unidades 1,2,3,4,5,6,7,8) Livro de estudo/Karina Rizek Lopes, Roseana Pereira Mendes, Vitória Líbia Barreto de Faria, organizadoras. – Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância, 2005 (coleção PROINFANTIL; unidades 1,2,3,4,5,6,7,8) SOUZA, Eliane Reame de. Matemática criativa, 3ª serie – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2000 SPINELLI, Walter, Matemática – São Paulo: Ática, 2004 (Série Brasil)