ACEITAR É AJUDAR...

A minha experiência nos projetos sociais na área de educação me mostra que esta visão distorcida ainda persiste em fazer parte das instituições filantrópicas. Do jeito que esta não dá mais para continuar não estamos fazendo nada significativo para com aqueles que realmente precisam de apoio social e psicológico.

Quando deixarmos de enxergar o espaço como local de acolhimento e passarmos a encarar como local para formação de caráter e resgate de um cidadão os resultados serão mais efetivos e gratificantes.

Não enxergar um educando como irrecuperável e sem chances de alcançar um espaço produtivo na sociedade e sim darmos os suportes necessários para sua formação como cidadão e ser humano.

Acolher um indivíduo com distúrbios de comportamento sem dar os suportes necessários para que torne um cidadão de boa índole e capaz de fazer boas escolhas no decorrer de sua vida; não está fazendo nada por ele a não ser enganar-se dizendo:

_Ele precisa de ajuda não podemos descarta-lo.

Eu pergunto: _Aceitar é ajudar? Acolher torna um indivíduo cidadão? Servir um prato de comida atende todas as necessidades? Ouvir sem escutar alivia o sofrimento? Dar um livro a um analfabeto está ampliando seus horizontes?

Faço um pedido aos que fazem parte da área educacional e social: reflitam para uma solução viável e mais significativa que deixemos de lado o acolhimento e passemos para a formação de um cidadão.

Conto com ajuda de todos, pois, diz o ditado: Uma andorinha só não faz verão.