Sem percepção, alguns esquecem que o belo pode se manifestar das mais diversas formas e pelos mais variados meios, sendo uma das manifestações da beleza a promoção da Justiça, esta grande senhora que não agrada a perversos nem injustos.

Quem não quiser acreditar na existência de um Ser Soberano, ou um Deus, que de fato É supremo, lhe resta observar e perceber a grandeza e soberania de um Universo que é superior a todas as potências e capacidades humanas.

Homens sem opinião nem opção, ou carentes de sabedorias, fracos e desesperados, são capazes de tudo, inclusive de seguirem ou manifestarem votos por qualquer um, mesmo que seja este um homem tosco ou "ingênuo", peverso ou humanista, ilegal ou imoral, seja um político, seja um sacerdote.

Ditadores, seus executores e apoiadores, nas mais diversas partes do mundo, alegando que estavam promovendo uma revolução – ainda que sem efetivar transformações e mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais sérias, para melhor, mas, isto sim, apenas tenham mantido os mais opulentos com grandes riquezas e o mais pobres em condições de misérias e exploração – tomaram o poder, praticaram a tortura e o assassinato de muitos, cassaram direitos civis e políticos, deportaram opositores, enfim realizaram todas as formas de desgraças contra os seres humanos. E Interessante é que todos estes homens desejaram, ou desejam, um lugar de destaque na História da humanidade, como se heróis tivessem sido, em vez de genocidas ou homicidas.

As riquezas se manifestam das mais diversas formas, e uma delas é capacidade ou habilidade de um homem conseguir fazer gozar, ou dar prazer, a qualquer mulher, ou a muitas delas, pois desejado ou procurado ele será.

Antigas civilizações tiveram deuses trinitários ou trindades divinas, como foi o caso dos sumérios, romanos, gregos, egípcios e outros povos que acreditavam, ainda que não fosse verdade em um deus formado por três “pessoas”. Pena que todos eles deixaram de perceber, de fato, uma trindade poderosíssima formada pela Natureza, o Universo e o Ser Soberano que está para além e fora de qualquer templo e ordem.

Mesmo que neste mundo existam tantas delícias, nenhuma delas, quiçá, se compare as delícias – físicas e espirituais – que uma mulher pode causar.

A grande dádiva de ateus e agnósticos, budistas e taoístas, judeus e maometanos, pagãos e panteístas é que Deus, Aquele que realmente É, nunca foi nem será como o deus imaginado pelas ordens monásticas da tradição ocidental, nas quais somente quem aceita esta ou aquela doutrina  - e suas lideranças também – bíblica é merecedor de dádivas.

O militarismo e as religiões têm um grande problema em comum, que é o fato de existirem da disseminação de dogmas e ideologias, mesmo que seja apenas isto, sem buscar as verdades daquilo que de fato é ou existe, independente de fantasias e convenções vazias.

Alguns exércitos vivem e existem da sua grandeza, construída de lutas, feitos e fatos como é o caso de russos e vietnamitas, ingleses e franceses, que tantas guerras travaram, outros sem ter grandes registros históricos de guerras e conquistas – ou com registros falsos –, se contentam em viver de cerimônias e solenidades que grandes fatos não expressam, do Ocidente ao Oriente.

Aquele que disse que os homens padecem porque cometeram pecados ou mentiu ou cometeu um engano, pois se esqueceu de observar o golfinho que nada, o coelho que salta, o canário que canta, a árvore que apodrece e a rosa ou mais bela flor que morre.

A ganância pela riqueza levou homens e nações a conflitos e carnificinas desde muito tempo, promovendo horrores, ou terrores na humanidade. Mas, política, militarismo e religião, só ou associados, também causaram grandes dessabores, dores e derrotas para a humanidade, como se observou na Alemanha que a tantas etnias arruinou no passado, nos seus campos de concentração, levando desesperos a judeus, ateus, agnósticos, socialistas, comunistas, pagãos, ciganos homossexuais, poloneses...

Sem flexibilidade alguns esquecem que o belo pode se manifestar das mais diversas formas e pelos mais variados meios, sendo uma das manifestações da beleza a promoção da Justiça, está grande senhora que não agrada a perversos e injustos.

O maoísmo e o stalinismo foram instituídos e praticados no estremo leste, e outros lugares, por imposição de seus criadores e seguidores, sendo depois confundidos e adjetivados de socialismo ou de comunismo, de forma ingênua, tosca ou astuciosa, por pessoas que, talvez, nunca tenham lido sequer uma obra apenas sobre modo de produção e acumulação de riquezas no processo histórico da humanidade.

É inegável que existe um Ser de supremacia e grandeza inigualável – nunca revelado, jamais, em sua plenitude, por homem nenhum nem em livro algum –, mas Este é indizível, insondável, imensurável, Sem Fim, enfim.

Por maior que seja um exército e mais armas que ele possua, ele sucumbirá, se todo um povo ou nação resolver lutar, destemidamente, sem cessar, da criança de dez anos ao ancião de cem, mesmo que não reste um único cidadão para o governo governar.

Muitos homens, quem sabe a maioria deles, se perguntaram “para que servi a filosofia”, sem saber que ela serve justamente para ensiná-los a pensar, indagar, compreender e apreender, retirando-os de sua cegueira ou estupidez mental, pois ela é uma daquelas ciências, ou saberes, que governos autoritários ou totalitários, opressores, despóticos procuram logo abolir das matrizes educacionais da instituições sociais.

Bom seria que os seres humanos soubessem amar, gozar e desfrutar do sexo, mas sem se reproduzir, pois quem se multiplica, sem multiplicar os meios de vida também verá multiplicado seus pesares do trabalho e os desconfortos da existência, para criar sem suficiente provisão, gerando servos ou escravos dos mais abastados.

Os mais ricos, quando avarentos ou gananciosos – banqueiros, industriais, pecuaristas, comerciantes etc. – acreditam que seus operários têm muitos dias feriados, desta forma trabalhando pouco e ganhando muito, isto porque aqueles nunca precisaram trabalhar como seus funcionários, carentes e indigentes, trabalham trocando pouco pão por muito suor, "sangue" e dor.