O passar dos séculos demonstra, tudo indica, que valores, conteúdos e significados se corrompeu, apodreceu ou se estagnou, pois até o processo de instrução ou educação, superior, transformou-se nunca bagatela ou bagaceira, de forma que faculdades surgiram em muitas esquinas semelhantes a antigas bodegas que vendiam de tudo, inclusive aquilo que não prestava, já que o dinheiro era o que mais interessava.

Uma das coisas que os exércitos fizeram, muitos deles, foi mentir para seus comandados e seus nacionais ou cidadãos, disseminando ideias que afirmavam a existência de povos inimigos que nunca foram.

Se não fosse o Oriente Médio e o estremo Oriente o mundo, quiçá, já teria sido ocidentalizado pelos valores, coisas e significados do Ocidente, mesmo com muitas farsas e forjas, inclusive disseminadas e multiplicadas através da mídia (cinema) que sempre procurou impor como os povos – mais pobres ou mais fracos – devem viver, agir e, sobretudo, pensar (ou não pensar) e se submeter aos interesses ocidentais dos que detêm mais poder ou riquezas.

Uma música pode dizer grandes coisas e transmitir importantes mensagens. Desta forma um funk, um reggae, um rap e outros gêneros musicais podem instruir e inspirar ideais, libertadores, enquanto uma música deste ou daquele cantor, aclamado de rei, pode dizer as maiores tolices e servir para fragilizar, moldar, imbecilizar, enfim acomodar.

De fato em dados momentos o estado ou meio tem valor ou importância, contudo declarar ser doutor, promotor, procurador, desembargador ou imperador pode não servir de nada se alguém não puder dizer e sou feliz.

Bom seria que os mais pobres, ou mais leigos, soubessem que quanto mais eles desfrutam e gozam, com sexo (que, com certeza, é uma dádiva e maravilha da natureza), sem planejamento ou organização, mais eles produzem filhos para se tornarem operários – ou servos, escravos – para se submeterem a todo tipo de exploração – comercial, industrial, política, religiosa etc.

A política, que deveria ser a arte ou atividade de administrar bem a pólis para o bem-estar de todos, ou quase todos, conformo os ensinamentos gregos, tornou a mais leviana e prostituída das funções públicas, quando viram que ela era meio de vida e fonte de acúmulo de riquezas materiais.

Alguns homens disseram que os homens não se preocupassem com o que iriam comer e beber no amanhã, pois os lírios do campo e a aves viviam sem precisar trabalhar, contudo quem a isto se prender irá sofrer, uma vez que os lírios e as aves são formas de vida simples que não precisam instrução, educação, moradia, saúde, lazer, higiene pessoal, trabalho, segurança etc. etc.

Os homens, na sua ingenuidade ou ignorância, foram às construções de madeira e pedra dizendo que era “a casa de deus”, “o templo do senhor”, mesmo que Deus, Aquele que realmente É, não precise de construção humana nenhuma para ser o Ser Soberano e realizar sua supremacia.

Os padres, bispos, pastores, e tantos outros, que mal conhecem as origens e motivos de suas teologias se passaram para dizer que eram conhecedores e ministros de Deus, sem Ele nunca ter necessitado de nenhum ministério, pois não passa de necessidades e ambições de títulos por parte dos homens.

Uma das maiores e mais prazerosas brincadeiras que a natureza humana pode contar com ela é o sexo, desde o princípio da criação.

Nem só de paz vivem os homens, pois ela não consegue suprimir a fome; nem só de pão sobrevive a humanidade, já que ele não consegue curar a enfermidade; não é só de cultos e cânticos que a criatura humana vive, uma vez que é necessário trabalhar; nem só do trabalho vai viver o homem, pois é fundamental possuir instrução… Logo, não se vive apenas disto ou daquilo, de uma única coisa.

Existe, realmente, uma santa, ou deusa, que possui santidade, e supremacia também: a Natureza – grande deusa do viver.

Quando os homens, a maioria deles, perceberem que o deus de todas as doutrinas e dogmáticas institucionais nada podem de fato, ainda restaurar um a quem eles podem recorrer: Deus, o Supremo Ser, ao qual tudo e todos se submetem, sem exceção, desde o princípio.

Alguns governos e estados modernos disseram, inclusive através dos seus filmes, que os outros representavam uma ameaça mundial à paz, à segurança, à justiça etc., muito embora, na verdade, foram eles que sempre representaram uma ameaça a vários bens e valores universais, como a liberdade, a paz, a justiça, a igualdade etc.

A humanidade tem as mais diversas controvérsias, dentre as quais podemos dá destaque o fato da religião ter procurado refutar ou desacreditar da ciência, no entanto, hoje, algumas universidades criaram uma coisa chamada de “ciência da religião”. Imagine o tamanho da contradição, afirmar que há alguma ciência na religião, ou catequese.

Leigos, ou ignaros, se passaram para fazer comentários ou realizar falácias sobre o comunismo, colocando este como se fosse sinônimo de fascismo, terrorismo, nazismo, sem saberem o que uma “estratégia de combate”, um “modo de produção” ou “ideologia de estado”, pois nunca leram um dicionário de Filosofia, de Política ou de Sociologia. Se passaram para dizer e repetir as noções que os filmes ocidentais transmitiram, por décadas, num considerável estado de analfabetismo político ou científico.

Por mais delicioso que seja um líquido, nenhum jamais substituirá uma simples e prazerosa senhora, que é a água, com suas mais diversas funções e poderes naturais; e vitais também.

Dizem que o trabalho dignifica o homem, contudo nem todo trabalhar é assim, já que muitos se arruinaram ou se tornaram enfermos em virtude de seus trabalhos, que os definharam gradativamente, logo, se tornando sinônimo de doenças e desconfortos.

Infelizmente, na sociedade moderna, uns foram "contagiados" por ideologias políticas perniciosas, outros "intoxicados" pelos discursos distorcidos dos emissários das religiões, outros envenenados pelas doutrinas de consumo da indústria e mais alguns afetados pelo uso alienado de dadas tecnologias, mesmo sem serventias.

A lei, que deveria ser o instrumento de administração e regulação da vida dos cidadãos, promovendo-se o bem-comum conforme os interesses de todos ou da maioria, tornou-se a arma com a qual o soberano - os governos - encurrala e reprimi os povos.