O ensino e a aprendizagem tem sido discutidos por décadas em nosso país. Buscam-se estratégias, métodos, teorias e diversos meios pelos quais o ensino possa ser reconfigurado de maneira  que atenda as necessidades de uma nova geração de alunos.

O reflexo dessas mudanças podem ser vistos nos cursos de licenciaturas, principalmente no curso de  pedagogia. Entretanto, apesar da diversidade de pensamentos, autores,  concepções de educação, formulações e reformulações das leis  educacionais brasileiras, vemos que a escola continua tradicionalista e segue matando a criatividade e aprendizagem de seus alunos, não os propiciando uma aprendizagem voltada para as suas potencialidades afim de desenvolver habilidades e características que já os são intrínsecas.

Essa fala vem de alguém que vive a realidade de como o ensino é visto e praticado no país, as Universidades  Públicas Federais são  altamente doutrinadoras, não preparam os futuros profissionais da educação para desenvolver aptidões nos alunos, mais sim para doutriná-los de acordo com uma certa posição e ideologia política.

Ao se falar acerca de oportunizar ao aluno a construção de um senso crítico  reflexivo, nada mais é do que reacender neles a tão antiga , e ainda problematizada, “lutas de classes” de Karl Marx, vista como um conceito que diz respeito a expressão dos conflitos entre as diferentes classes sociais portadoras de interesses completamente antagônicos e inconciliáveis entre si. 
Por outro lado temos uma politica educacional proposta pelo governo, que tem por finalidade tão somente atender as demandas do mercado, não se interessando pela aprendizagem do indivíduo em si.

Mediante tais realidades chego a conclusão que a escola não cumpre a sua real função para com os indivíduos, muito pelo contrário, ela tão somente é utilizada como armas para perpetuar a tão terrível “lutas de classe”.

Chego a conclusão que, a escola realmente não se constituí como o fim último da educação e nem como a única possibilidade de se educar. Muito pelo contrário, percebo que muitos aprendem bem e de maneira mais significativa fora das quatro paredes das instituições educacionais, ou seja, não é possível confinar a aprendizagem do indivíduo a sala de aula, levando em consideração  que com o advento da internet a muito tempo a escola perdeu sua posição de percussora e detentora  de todo o conhecimento.