Organização E Gerenciamento De Ambiente Virtual De Aprendizagem

Por Micheli Wink & Amanda Quadros | 31/01/2008 | Educação

Introdução

Os países incentivadores e pioneiros da informática educativa foram os Estados Unidos e França. O Brasil apresenta mais de 20 anos de experiência no ramo, pois a partir de estudos referentes às inovações propiciadas pelo computador nas relações pedagógicas, pesquisadores de universidades do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo iniciaram experiências acerca do assunto.

O grande avanço tecnológico vem possibilitando cada vez mais o avanço das realidades educacionais através do uso do computador. A utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) vem apoiando a Educação a Distância (EAD) para a expansão da capacitação e formação continuada, resultante das transformações do mercado de trabalho.

Embora esta tecnologia educacional esteja inserida em escolas e empresas para capacitação de alunos e funcionários é de suma importância à organização de equipes e gerenciamento do grupo ou instituição que coordena o curso, para que assim os aprendizes juntam-se envolvidos ocorrendo de forma a trocas entre participantes e colaboradores. Pois sua simples inserção não garante o sucesso dos processos educacionais.

A utilização de diferentes ferramentas de comunicação disseminadas torna a aprendizagem através de ambientes virtuais, interativa e faz crescer cada vez mais a procura por cursos a distância. Ainda que ainda exista grande resistência de professores e membros institucionais, muitas pesquisas abordam esta temática a fim de esclarecer a eficácia e os benefícios que o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem acarretam para o desenvolvimento da comunidade virtual e pelos benefícios que eles podem trazer para uma sociedade que precisa se inserir em modos de produção exigentes e qualificados.

O simples emprego da tecnologia computacional na educação, no entanto, não implica no sucesso do processo de ensino-aprendizagem. Os softwares gerenciadores, ou plataformas, possuem características e funcionalidades próprias, que precisam estar a serviço do desempenho global do processo de aprendizagem.

2. Ambiente Virtual de Aprendizagem

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são sistemas de ensino e aprendizagem pela Internet, chamadas de plataformas. A criação destes softwares tem por finalidade discutir ferramentas para o aprimoramento das trocas pedagógicas, desenvolvendo novas metodologias no sistema educacional.

Dentro desses ambientes virtuais são fundamentais os papéis do professor e aluno. Portanto, incumbe ao educador o papel de mediador de informações, facilitando o processo de aprendizado do aluno como usuário, e este por sua vez, passa a ser um usuário ativo contribuindo para o aprimoramento de sua aprendizagem.

Conforme BASSANI (apud GERLING e PASSERINO, 2005, p.3):

Entende-se que um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é caracterizado por um conjunto de ferramentas computacionais que permitem a criação e o gerenciamento de cursos a distância, potencializando processos de interação, colaboração e cooperação.Tecnicamente, um AVA é um sistema computacional implementado por meio de uma linguagem de programação, que reúne, num único software (neste caso chamado de plataforma), possibilidades de acesso on-line ao conteúdo de cursos. Oferece, também, diversos recursos de comunicação/interação/construção entre os sujeitos que participam do ambiente. Sendo assim, os ambientes virtuais de aprendizagem podem ser utilizados para ampliar espaços de interação em cursos na modalidade presencial, como também para gerenciar cursos ofertados na modalidade semipresencial e/ou totalmente a distância.

Os ambientes de aprendizagem possuem quatro tipos de usuários: um administrador, um coordenador, um formador e os alunos. Para acessar o ambiente o usuário deve ter uma autenticação, são exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem: TelEduc e Moodle.

Segundo FRANCO, CORDEIRO e CASTILLO, (2003, p.346) destacam a descrição do uso das ferramentas compreende: estrutura do ambiente; dinâmica do curso; agenda; atividades; material de apoio; leituras; perguntas freqüentes; parada obrigatória; grupos; mural; fóruns de discussão; bate-papo; correio; perfil; diário de bordo e portfólio.

As ferramentas de administração de um curso são de acesso exclusivo aos formadores e do administrador, tais como: acessos; administração e suporte.

Um curso semipresencial ou a distância utiliza diversas ferramentas de comunicação, como por exemplo, o chat e o fórum. Estes recursos são mais eficazes quando agregam atividades de moderação.

De acordo com FRANCO, CORDEIRO e CASTILLO, (2003, p. 349):

Moderar é presidir um encontro virtual em tempo real (bate-papo) ou uma conferência (fórum de discussão). A moderação é essencial para o desenvolvimento das atividades propostas para os alunos de um curso a distância ou que utilizam recursos de EAD (...).

As principais características para obter um papel de moderador são: entendimento dos processos em EAD, domínio tecnológico e do conteúdo.

Conforme SALMON (apud FRANCO, CORDEIRO e CASTILLO, 2003, p. 349):

(...) apresenta informações detalhadas sobre as competências do moderador em atividades mediadas pelas TICs. (...) O suporte e a ação dos moderadores, mais do que dominar as funções da tecnologia em uso, podem intervir e fazer a diferença entre o desapontamento e o aprendizado altamente produtivo.

Os participantes necessitam de um moderador. Esse moderador age de forma a mediar com os usuários, evitando assim de que ocorra a frustração, desilusão e com baixa expectativa.

3. Organização e Gerenciamento de AVA

3.1 Estrutura Tecnológica do Ambiente

Para a estruturação do ambiente integram-se no mínimo, os seguintes módulos: Cronogramas das disciplinas, Agendas, Chats, Fóruns, Diários e Materiais de Apoio.

Dentro deste contexto, o ambiente telemático se constitui numa inteligência coletiva, ao mesmo tempo mediático, baseado em Pierre Levy, na medida que remete à possibilidade da construção de um saber que se constrói a partir das microinterações. (VIEIRA e LUCIANO, 2001, p.2)

Todavia, os ambientes virtuais trazem vantagens e desvantagens. Franco, Cordeiro eCASTILLO afirmam que podem ser citadas algumas vantagens: estimulação a aprendizagem autônoma, maior tempo para leituras dos materiais disponibilizados, aprendizagem na utilização dos recursos do ambiente.

Algumas das desvantagens seriam: problemas técnicos, má qualidade de Internet (gerando lentidão no sistema), o atendimento aos alunos nem sempre ocorre de forma síncrona como no ensino presencial, o tempo para a leitura e realização de tarefas podem ser curto.

A mudança que vem ocorrendo na sociedade requer o repensar das organizações e de sua gestão. O grande desafio seria de superar o paradigma que favorece no desenvolvimento de práticas impostas. Deve-se repensar a estrutura, a organização e o funcionamento de gestão. Em suma, os paradigmas vigentes estão exauridos, segundo LEVY (apud GOMES e LOPES, 2001, p. 4):

(...) o enfrentamento dessa realidade provavelmente será através de estruturas de organização que favoreçam uma verdadeira socialização das soluções de problemas, requerendo, urgentemente, imaginar, experimentar e promover estruturas de organizações e estilos de decisões orientadas para o aprofundamento da democracia.

A gestão deve ser repensada, principalmente, nos sistemas educacionais, como cursos em Educação a Distância, de modo que essa transformação contribua para a construção de novos conhecimentos e para o ser humano.

De acordo com GOMES e LOPES, (2001, p. 4):

Esse conjunto de transformações provoca a criação de uma nova realidade, designando valor e espaço ao conhecimento, implicando em repensar sua dinâmica no sentido mais amplo, e as novas funções do educador como mediador desse processo.

Além de essencial é um desafio atuar como professor-gestor. Primeiramente, necessita-se de uma mudança paradigmática, pois na sociedade vigente temos diversas inovações tecnológicas, na qual nos apropriamos dos novos conhecimentos.

3.2 Papel do Professor

O papel do professor deve tornar os ambientes virtuais atrativo, fazendo assim, que a aprendizagem ocorra de maneira satisfatória. O aprendizado deve ser colaborativo e enfatizar discussões em grande grupo.

Afirmam VIEIRA e LUCIANO, (2001, p.4):

(...) através de orientação no andamento de conteúdo programático, gerando investigação e discussão e, na construção do conhecimento e habilidades.

Os professores necessitam de um treinamento para aprender a manipular os ambientes virtuais.Franco, Cordeiro e Castillo (2003, p.347) dizem que este treinamento pode ser presencial ou a distância.

SegundoFranco, Cordeiro e Castillo (2003, p.352):"De qualquer forma, o professor deve sempre estar alerta para o papel da tecnologia (...)"

O professor necessita ser um gestor, no qual tem domínio sobre as ferramentas e controle dos materiais. Entende-se que cada turma é diferente, pois cada aluno é único.

Na opinião de Gerling e Passerino (2005, p.11):

(...) a qualidade dos ambientes de educação a distância não mais será marcada apenas pelas possibilidades de comunicação e interação como foi característica da década passada, mas pela potencialidade de administrar e gerenciar não somente conteúdos, como atividades e alunos.

Em suma, os educadores deixaram de utilizar os ambientes virtuais de aprendizagem como repositórios, ou seja, apenas para armazenar dados, mas sim, serão utilizados com vigor pedagógico, onde terá estímulo, interação, cooperação, dentre outros.

3.3 Papel do Aluno

O aluno deve ser participativo, organizado, interessado, autônomo, saber trabalhar em equipe e um grande pesquisador, buscando aprimorar seus conhecimentos. Como esclarece VIEIRA e LUCIANO, (2001, p.5):

Contribui com os esclarecimentos e exposições do professor; participar ativamente das discussões em sala de aula e dos trabalhos em grupo, efetivando a cooperação; importância do trabalho em grupo como alavancador do processo de mecanismos cognitivos e afetivos.

Os alunos ao contribuírem para as aulas do professor, farão com que aconteça a troca de experiências. Esta troca dá-se entre aluno-professor, professor-aluno e aluno-aluno.

4. Planejamento x Avaliação

Para que se possa obter bons resultados na Educação a Distância, é preciso estruturar diversos pontos que são de suma importância para um ensino virtual qualificado. A organização e o gerenciamento de Ambientes Virtuais de Aprendizagem possuem dois pontos essenciais para seu sucesso e vigor que são o planejamento e a avaliação.

O desenvolvimento do usuário no Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado é o indicador de aspectos instrucionais do curso, por isso estes dois pontos (planejamento e avaliação) são as estruturas fundamentais para a construção de um curso on-line onde podemos crias Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

4.1 Planejamento

Ao fazer o planejamento, o professor dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem deve levar em conta diversos fatores, como: público alvo, estruturação de ferramentas de fácil entendimento para que o aluno seja autônomo de sua aprendizagem e que assim ofereça situações para que o aluno faça anotações solucionando suas dúvidas e que tenha o suporte necessário para a busca de idéias novas e descobertas.

As criações de Ambientes Virtuais de Aprendizagem também contribuem para a troca de informações entre usuários e sustenta a construção social de conhecimento, por isso para a criação de cursos on-line é preciso o alinhamento das estratégias pedagógicas seguindo uma estruturação planejada, para que assim fortaleça as relações e trocas entre alunos e professores.

O planejamento é o ponto essencial do projeto, pois é nesta etapa que o professor deve definir os seus objetivos, justificativas, estruturações dos conteúdos e do ambiente. Além disto, o professor deve adaptar seu planejamento levando em conta os seguintes tópicos:

§Software Gerenciador

§Projeto Instrucional

§Contextualização e Aplicação do Conteúdo

§Compartilhamento de Conhecimento

§Interação

Assim, o professor deve adaptar o seu conteúdo explorando os recursos fornecidos pelo Software que será utilizado, levando em conta o público que irá utilizá-lo adaptando ao nível de dificuldade do usuário e aos recursos tecnológicos que ele dispõe. Também, podemos dizer que no Projeto Instrucional podemos acrescer a estruturação da equipe envolvida, definição dos métodos comunicativos a serem utilizados e estruturação das estratégias avaliativas. Estrutura-se também neste tópico, a contextualização e compartilhamento destes conteúdos, levando em conta a interação que deve estar configurada com a estruturação do ambiente, que necessita por vez ser de fácil entendimento e atrativo, pois segundo VIEIRA e LUCIANO (2001, p. 4):

A utilização de recursos tecnológicos como a Internet são estímulos na construção do conhecimento. A utilização do ferramental de forma ativa e constante agiliza o processo da descoberta do conhecimento, justamente pelo seu caráter flexível.

Cabe então ao professor orientar o aluno ao longo do curso sobre o seu planejamento e organizações, sendo necessário utilizar ferramentas como correio eletrônico e formulários para a atualização do aluno referente as suas tarefas virtuais, sendo ele o grande motivador do aluno. Portanto, este é o momento essencial na estruturação de um curso on-line, visto que é durante o planejamento que estrutura-se a equipe, o ambiente, o conteúdo e o usuário.

4.2 Avaliação

Este item também é fundamental na Educação a Distância, visto que ela é o único "feedback" do professor referente ao desempenho do aluno. Diferentemente das avaliações do ensino tradicional, o ensino a distância obtém outras formas de avaliar, que são por vezes muito mais eficazes. Ao longo do curso o aluno é constantemente avaliado, sendo considerados no processo de avaliação diversos aspectos cognitivos e comportamentais.

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem contribuem muito com a Educação a Distância, pois suas plataformas contribuem para que o professor acompanhe o aluno ao longo de todo o curso, avaliando assim a interação deste com o ambiente e demais usuários. Outro fator relevante no processo de avaliação é a motivação do aluno referindo-se ao seu empenho na resolução das tarefas e envolvimento nas atividades assumindo uma conduta dinâmica e papel interacionista na relação aluno-aluno e aluno-professor.

Para VICTORINO e HAGUENAUER (2004), "A avaliação em EAD é um processo contínuo, onde aspectos como interesse, cooperação e participação nas atividades propostas são extremamente importantes.". Assim sendo, o professor deve usar dos recursos que ele considerar mais eficazes no contexto que irá utilizá-lo, para que assim faça uma avaliação justa com a realidade do seu aluno.

No que concerne à avaliação da aprendizagem, da mesma forma que as teorias gerais da educação continuam válidas no novo contexto, as teorias de avaliação são igualmente aplicáveis nos contextos de ensino presencial e de ensino não presencial. A avaliação em Educação a Distância apresenta, no entanto algumas particularidades; surgem novos aspectos que devem também ser avaliados, como a logística de implementação, que envolve também avaliar os tutores, a avaliação da estratégia Instrucional e a avaliação do material didático. (VICTORINO e HAGUENAUER, 2004).

Portanto, a metodologia a ser abordada na avaliação dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem é definida de acordo com a escolha do professor (tutor). Além disso, é de grande importância que não só o usuário seja avaliado, mas que o projeto, os tutores e o ambiente sejam avaliados pelos usuários para que assim se possa fazer melhorias na implementação do curso e contribuições para a qualidade do ensino a distância.

5. Transição Paradigmática

A constante renovação de tecnologias e necessidades de formação continuada exigem uma mudança de paradigmas da aprendizagem tradicionalista emergindo a um paradigma sócio-construtivista, onde o uso do computador na educação se torna eficaz. Muitos cursos oferecidos no mercado sem as condições mínimas de qualidade fazem com que a Educação a Distância se torne desacreditada para muitos e por isso necessita-se de um novo olhar para esta educação que vem ao encontro da necessidade de uma transição paradigmática.

A humanidade exige hoje em dia o acesso e a troca rápida de informações entre as pessoas, o que torna essencial a renovação dos métodos utilizados para o desenvolvimento de ambientes de aprendizado. Sendo assim é importante que as equipes de gerenciamento e organização obtenham estratégias motivadoras e interativas, pois a relação aluno-aluno e aluno-professor também são fundamentais nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Mesmo considerando que estamos vivendo em uma era informatizada onde muitos autores já falam em educação a distância, o modelo arcaico e tradicional ainda está implícito nas pessoas, ou seja, o professor continua sendo o membro principal do ambiente de ensino.Portanto, ainda é de suma importância ressaltar que em Ambientes Virtuais de Aprendizagem o professor é apenas o orientador do processo de ensino.

Segundo VIEIRA e LUCIANO (2001, p.6): "Há necessidade da mudança de paradigma educacional, pois encontramo-nos num momento de transformação a partir da geração de novos valores e aprimoramento dos já existentes". Sendo assim, esta transição paradigmática é essencial para a evolução e aprimoramento da educação a distância para a contemporaneidade, visto que, estamos inseridos nesta Nova Era que necessita renovações na área educacional, onde os ambientes de aprendizado virtuais podem vir a fazer contribuições positivas para a sociedade. Pois através da utilização dos meios tecnológicos e detectações de problemas e críticas podemos contribuir para a emancipação e aprimoramento dos mesmos.

Assim os ambientes de aprendizagem constituem juntamente a comunicação e as informações uma revolução tecnológica.

Esse conjunto de transformações provoca a criação de uma nova realidade, designando valor e espaço ao conhecimento, implicando em repensar sua dinâmica no sentido mais amplo, e as novas funções do educador como mediador desse processo. Os sistemas educativos assumem papel destacado, face a esse protagonismo do conhecimento, na sociedade contemporânea. (GOMES e LOPES, 2001, p. 4).

Portanto, as instituições e os professores devem buscar a renovação de seus sistemas para que aprendam juntamente a utilizar as ferramentas que darão suporte para esta nova forma de dar aula e de ministrar cursos, para que assim ocorra essa mudança de paradigma no sistema educacional.

6. Conclusão

Os ambientes virtuais de aprendizagem além de terem a incumbência de comunicação, estabelecem a interação, tornando o conteúdo se torne interativo. A comunicação é essencial nesses ambientes, não apenas para encurtar a distância, quando for o caso, mas para que haja uma relação interativa.

O educador é o mediador deste processo, cabendo-lhe o papel de integração do grupo (ambiente, aluno e professor). Essa integração deve considerar, por exemplo: a motivação e a troca de experiências. Assim, por nos encontrarmos numa mudança paradigmática, o professor deve aprimorar-se dessas transformações tecnológicas e da qualidade gerada pelas relações pedagógicas. Ou seja, esse educador deve ter um critério para ministrar suas aulas no sistema e ter competência, sabendo manusear as tecnologias e utilizar os recursos.

Portanto, a capacitação de professores torna-se a forma mais eficaz para a utilização de ambientes virtuais, através de treinamentos, que são realizados nas modalidades, presencial ou a distância. As vantagens destes treinamentos são por vezes, o estímulo à aprendizagem autônoma e o foco de aprendizagem para a utilização dos recursos.

Em suma, a implicação do educador no ambiente é primordial para que aconteça o desenvolvimento do ambiente, resultando assim, no ensino-aprendizagem. Portanto, seria uma ilusão achar que os educandos aprendem por conta própria, sem considerar que houve motivação/estímulo.

Referências

FRANCO, Marcelo Araújo; CORDEIRO, Luciana Meneguel; CASTILLO, Renata A. Fonseca del. (2003). O Ambiente Virtual de Aprendizagem e sua Incorporação na Unicamp. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ep/v29n2/a11v29n2.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2007.

GERLING, Carlos Augusto; PASSERINO, Liliana M. (2005). Gerenciamento em Ambientes Virtuais de Educação a Distância. Disponível em: <http://www.cinted.ufrgs.br/renote/nov2005/artigosrenote/a18_interface.pdf>. Acesso em: 02 out. 2007.

GOMES, C.; LOPES, R. (2001). Gestão de Sistemas de Educação a Distância: Proposta de Reflexão e Prática em Ambiente On Line. Disponível em: <http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=153&sid=108>. Acesso em: 08 nov. 2007.

VICTORINO, A., e HAGUENAUER, C. (2004). Avaliação em EAD apoiada por Ambientes Colaborativos de Aprendizagem no programa de capacitação para a Qualidade da COPPE/UFRJ. Disponível em: < http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/159-TC-D3.htm>. Acesso em: 09 nov. 2007.

VIEIRA, M.; LUCIANO, N. (2001). Construção e Reconstrução de um Ambiente de Aprendizagem para Educação a Distância. Disponível em: < http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=178&sid=104> . Acesso em: 08 nov. 2007.