DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM

Juliano Desiombra 1.

Resumo: O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão da literatura já existente, abordando assuntos sobre dificuldades de aprendizagem através de pesquisas em bases de dados, resumos da literatura específica já existente, analisando os vértices de estudo destas publicações, quais enfatizam os problemas de aprendizagem em crianças logo no inicio da caminhada escolar e posterior, também fora analisado o embasamento teórico que comporta analise dos fatores de risco associados a estas dificuldades, como também os resultados. O andamento deste trabalho observou que estudos relacionados, apontavam a dificuldade de aprendizagem como fator gerador de problemas psicossociais na infância, muitos deles relacionados a fatores sócio-emocionais concomitantes com o comportamento. Este artigo tem objetivo de demonstrar a necessidade do desenvolvimento de estudos mais complexos para identificarem os fatores de riscos, de esta forma despertar o interesse em geral em prevenir as causas das dificuldades na aprendizagem na raiz de seus problemas.
Palavras-chave: Dificuldades na aprendizagem, Sintomas, Diagnósticos.

Ponta Grossa
2016

INTRODUÇÃO
O Brasil tem ao longo do tempo enfrentado diversos problemas de educação nas redes publicas. Segundo Valente e Arelaro (2002) a evasão escolar ou abandono é uma das grande queixas de professores, crianças que passam de ano sem ao menos saber ler ou escrever, queixas de professores relatam a falta de concentração dos alunos juntamente com o desinteresse, também ressaltam a violência que contribui claramente para a precarização da aprendizagem no ensino publico regular.
O regimento escolar implantado pela Secretaria de Educação do Estado de são Paulo, implantou um sistema de progressão onde crianças não repetem o ano, mas são pertencentes à programas de assistências extra, para que desta forma aprendam conteúdos que tenham dificuldades, e o que observa-se são alunos que chegam na series mais adiantados, porem com extremo grau de dificuldades, sem um mínimo de conhecimentos para prosseguir a escolarização (VALENTE e ARELARO, 2002).
O grave quadro de educação do Brasil apontado pelo INEP – Instituto nacional de Estudos e pesquisas educacionais, direcionam que no ano de 2005 foram matriculadas 27.063.256 crianças de 7 a 14 anos. Apesar do INEP sugerir maior numero de crianças que freqüentam a escolarização, o abandono escolar e claramente observado, e a qualidade da aprendizagem é deteriorada por inúmeros aspectos relacionados ao ensino oferecido (BRASIL, 2006).
Estes embasamentos segmentam a introdução ao tema que alicerça este trabalho, e que também estão inseridas na realidade da educação especial onde crianças com dificuldades na aprendizagem fazem parte do mesmo cenário na realidade brasileira (BRASIL, 2006).
Conforme Elias (2003), As dificuldades na aprendizagem são logo percebidas no momento do ingresso da criança na escolarização e, é o período de mais importância onde o indivíduo adquirir conhecimentos para complementar suas relações interpessoais, como tirar boas notas, se interagir com a classe e o professor, também como aprender a ler e escrever de maneira competente.
È dentro do ambiente escolar que a criança é avaliada por seus professores, pais e colegas, e através disso é adquirido hipóteses de suas habilidades posteriores em âmbito acadêmico (CUBERO E MORENO, 1995).
O constrangimento de situações de baixo rendimento escolar gera em crianças e adolescentes a baixa auto-estima, afetando diretamente na área produtiva de cada indivíduo, também analisa-se que muitas vezes acontece flagelação por parte de pais e amigos. Ressalta-se que para homegenidade do ambiente escolar necessita de apoio dos pais e demais indivíduos acoplados na comunidade escolar (ELIAS, 2003). Neste sentido é o período de grande importância, e quando ocorrem dificuldades de aprendizagem, podem se tornar para os alunos traumas negativos que tragam resultados negativos no futuro próximo.
Segundo Santos (1999), Dificuldades de aprendizagem ou distúrbios de aprendizagem, é um termo genérico para uma ampla variedade de problemas de aprendizagem. A dificuldade de aprendizagem não é um problema com a inteligência ou a motivação. Crianças com dificuldades de aprendizagem não são preguiçosos ou burros. Na verdade, a maioria é tão inteligente quantos todos os outros. Seus cérebros são simplesmente ligados de forma diferente. Essa diferença afeta a forma como eles recebem e processam informações.
Simplificando, crianças e adultos com dificuldades de aprendizagem ver, ouvir e entender as coisas de forma diferente. Isso pode levar a problemas com a aprendizagem de novas informações e habilidades, e colocá-los de usar. Os tipos mais comuns de dificuldades de aprendizagem envolvem problemas com leitura, escrita, matemática, raciocínio, ouvir e falar.
Ainda segundo Santos (1999) Dificuldades de aprendizagem muito diferente de uma criança para outra. Uma criança pode ter dificuldades com leitura e escrita, enquanto outro ama livros, mas não consegue entender a matemática. Ainda outra criança pode ter dificuldade em compreender o que os outros estão dizendo ou se comunicar em voz alta. Os problemas são muito diferentes, mas todas elas são distúrbios de aprendizagem.