CICLO DIDÁCTICO: SUA IMPORTÂNCIA NA MULTIPLICAÇÃO DOS RESULTADOS E REDUÇÃO DOS CUSTOS DO ENSINO  

Autor: Alberto Mahúla Francisco (Msc.)

Mestre em Economia e Gestão de Educação, pela Northeast Normal University, Licenciado em Ciências de Educação na especialidade de Pedagogia, Professor de careira desde 2005, leccionando a disciplina de Inglês e Física no Ensino geral. Docente Universitário pelo Instituto Superior de Ciências de Educação do Uíge e do ISPPU- Instituto Superior Politécnico Privado do Uíge. Professor do Primeiro Ciclo do Ensino Secundário, na Escola 1812 de Pambos de Sonhe, Município de Samba-Cajú, Província de Cuanza Norte.

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Resumo

Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, realizada com o objectivo de descrever o ciclo didáctico, incluindo de forma pormenorizada, a sua importância na melhoria dos resultados do ensino e na redução dos custos. Assim, fez-se uma busca bibliográfica, com realce na descrição sistemática do ciclo didáctico e sua relevância nos actos pedagógicos, didácticos; na actuação e desenvolvimento das sociedades. Os resultados deste estudo mostram que muitos gestores e professores, não possuem formação pedagógica e didáctica. E, aqueles que a possuem, muitos, não, a têm, de forma sólida. Há, uma tamanha ignorância em cumprir e aplicar na prática o ciclo didáctico. Na sequência dos resultados, descreveu-se a razão pelo qual os gestores e professores não têm obedecido o ciclo didáctico. A razão mostra que, apesar da maior parte dos actores do ensino não possuírem formação pedagógica e didáctica, o baixo salário e as péssimas condições de vida, leva os gestores e professores, a buscarem fontes alternativas para tratar da saúde, habitação e educação dos seus filhos. E, isto faz do gestor ser um artista do meio tempo de serviço pedagógico e didáctico. É, mesmo este facto que faz o caos do ensino, levando as formas de organização funcional e estrutural do ensino, há piores aberrações. A pesquisa, sugere que haja mais investimentos para a formação pedagógica, didáctica e qualitativa do professor. E, que haja melhorias nas condições de vida do gestor escolar e do professor.

Palavras-chave: Ciclo, didáctico, importância, multiplicação, redução, resultados.

  1. Introdução

Em todas as actividades do universo, as actividades do professor aparecem com um eco elevado de complexidade. Por serem actividades que resultam de uma natureza nobre que exige rigor, radicalidade e transdisciplinaridade na procura de solução para os problemas vigentes. Como não bastasse, a actividade de ensino é acima de tudo uma prática de amor que exige, para além do saber, saber ser e saber fazer, inclui também, no seu conjunto um leque de pré-supostos, onde o professor deve ser movido pelo poder de amor ao próximo, a sua profissão e amor a si mesmo. Assim, quando o professor trabalha e orienta-se sob bases combinados entre amor, saber, saber ser e saber fazer, consegue cumprir ao rigor o ciclo didáctico que por sua vez, vem ajudar a multiplicar os resultados e reduzir os custos do ensino.

O ciclo didáctico possui uma componente de acções práticas que convergem directamente com todos os saberes do professor. Esta componente consiste no rigor, radicalidade e interdisciplinaridade, que prosseguem toda a linha de acção reflexiva e de prática de ensino.

Todo rigor, radicalidade e interdisciplinaridade, só, tem sentido de validade, quando o professor face ao cumprimento das suas obrigações didácticas, expressas através das artes de ensinar e aprender num único processo designado por processo de ensino e aprendizagem, consegue cumprir de forma rigorosa com os ditames da verdade didáctica, onde a actividade de ensino cumpre rigorosamente um ciclo didáctico.

O ciclo didáctico, compreende todo conjunto de actividades didácticas, úteis para a organização, racional e sistemática do processo de ensino e aprendizagem. Assim, toda acção didáctica do professor, exige um cumprimento rigoroso do ciclo didáctico.

A falta de consistência no cumprimento pormenorizado do ciclo didáctico, gera discrepância na consolidação dos resultados do processo de ensino e aprendizagem.

Para além de gerar discrepância, há ainda um problema muito relevante que ocorre do pouco cumprimento do ciclo didáctico. Este problema chama-se baixa qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Por isso, em toda descrição metódica de uma aula, o professor deve essencialmente vincular a sua acção de ensino, através das bases sistemáticas e sólidas do ciclo didáctico, onde a planificação, execução e consolidação dos resultados do ensino, devem estar em alta sintonia de consistência pedagógica e didáctica.

 

 

  1. Ciclo didáctico

O ciclo didáctico é o conjunto de acções combinados, cujo, fim ultimo é a realização concreta do processo de ensino e aprendizagem.

É, o ciclo didáctico que ajuda o professor a orientar os conteúdos de ensino de forma coerente e sistematizado, levando o mestre a “começar a vigorar” o ensino de forma faseado e “haver ênfase na instrução” .

Assim, os êxitos de qualquer acção didáctica dependem muito do bom emprego combinado entre os diferentes elementos que compõe o ciclo didáctico.

Para o professor é indispensável que seja hábil em compreender que não basta ser génio, ter um nível académico alto: Mestre, Doutor ou pôs Doutorado para obter bons resultados no processo de ensino e aprendizagem.

Por outro lado, não basta ter alunos inteligentes e dedicados; ou seja ter uma infra-estrutura escolar de alta qualidade arquitectónica, sem que haja um professor que faça, emergir o perfeito casamento existente entre os diversos elementos didácticos, onde o ciclo didáctico, por si, desempenha uma função de excelência pedagógica.

Há, toda via, necessidades de orientar os professores a aprenderem a aplicar na prática a unidade indissolúvel existente entre a perícia didáctica do professor e o ciclo didáctico, visto que o aprendizado só pode ter “maiores chances de ocorrência quanto mais vinculadas forem as actividades de ensino com as de aprendizado” (Inforsato & Alves dos Santos, 2010, p. 12).

É, necessário que o professor tenha domínio do ciclo didáctico. E, seja humilde em ir a busca do saber didáctico que lhe possa proporcionar um conjunto de conhecimentos que possa servir de base sustentável para conhecer o ciclo didáctico e a sua aplicação no processo de ensino e aprendizagem. Tal, como afirmara, Emmanuel Kant, “é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade” .

  1. Elementos do ciclo didáctico

Inspirados em Didáctica como arte de ensinar, vê-se que os elementos do ciclo didáctico, elucidam um conjunto de acções para articular muitos conhecimentos que o professor possui para poder atender as tarefas fundamentais de mediação entre os conhecimentos adquiridos no dia-a-dia, e a escolarização onde os alunos, crianças, adolescentes jovens e homens adultos adulto de modo geral, aprendem de forma articulada e sistemático os moldes de viver em comunidade, conhecer os seus problemas e domina-los de forma metódica.

Assim, o ciclo didáctico vem sendo descrito através dos seguintes elementos: Planificação, plano de aula, execução, avaliação e consolidação dos conteúdos do ensino.

Esses elementos do ciclo didáctico, mantêm combinados e interligados com conhecimentos que vêm exprimidos no currículo da real das escolas e nos respectivos livros didácticos.

Os elementos do ciclo didáctico jogam um papel fundamental na organização do processo de ensino e aprendizagem e na mobilidade sistemática do meio ambiente social em que estão, vivendo professores e alunos, todos unidos por uma causa de relevância social que se chama ensinar e aprender, através do processo de ensino e aprendizagem.

 De facto, são os elementos didácticos que sumarizam o processo de ensino e aprendizagem, onde os alunos, surgem como discípulos activos na busca dos conhecimentos.

Os elementos didácticos fazem a solidez de tudo que ocorre no interior da sala de aula, fazendo deste modo a essência da extrema relação existente entre ensinar e aprender, que na mesma óptica influência nas características sociais, políticas, económicas, científicas e artísticas que compõem os cenários e condições materiais em que a educação acontece e, ao mesmo tempo, influencia nas áreas externas da escola: família, amigos, igrejas, meios de comunicação social, grupos de associações e de pares, etc.

Assim, os índices de produção qualitativa e quantitativa do ensino escolar, dependem muito da óptima articulação entre os elementos didácticos. Por isso, até mesmo a debilidade que se regista no nosso dia-a-dia, têm ênfase no pouco ou mau uso que se faz quanto a articulação dos elementos didácticos. Pelo que se pode admitir o facto perante o qual, qualquer actividade didáctica deve ser articulada na base dos elementos didácticos. Pelo contrário, fragiliza-se todas as zonas do rendimento da actividade humana.

  1. Planificação

Quando nos predispomos para falar da planificação, há algumas questões de fundo pedagógico e didácticos que sempre salta da vista, procurando saber: como os dignos professores preparam as aulas? E, a partir dessa preparação, como têm atingido as metas preconizadas?

“A preparação da aula, aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem, é o grande trunfo para que os alunos possam aproveitá-la ao máximo, mantendo uma relação eficaz com os conteúdos para poder apreender aquilo que o professor propôs como objectivos de ensino. Por isso, evidentemente, não se pode aceitar que a aula seja um momento de improviso, no qual o professor aja livremente sem fazer conexões e articulações com assuntos já desenvolvidos, com os conhecimentos prévios dos alunos, sem estrutura de sucessões de actividades que não cumpram propósitos de aprendizagens definidos” (Inforsato & Alves dos Santos, 2010, p. 14).

Assim, a planificação é uma das fases da elaboração reflexiva da aula. Esta fase começa antes de o professor pegar numa folha, esferográfica ou qualquer artigo de preparação didáctico para fazer o plano de aula.

A planificação é um exercício mental que o professor deve realizar de forma profundo, reflectindo sobre a aula anterior e a ligação que deve estabelecer com a aula nova. Deve, o professor reflectir sobre a natureza e o tipo de alunos que partilha com ele o dia-a-dia de aulas. Neste contexto, precisa-se saber a psicologia e a pedagogia diferencial, onde cada aluno pensa, age e aprende de forma diferenciado.

Por meio da reflexão profunda que se faz sobre o ensino, importa, ainda reflectir acerca da cultura dos alunos, as influências do meio ambiente escolar e comunitário. E, reflectir profundamente a relação que estes factores podem estabelecer com os recursos didácticos disponíveis.

Deste modo, surge a lógica de definir, a planificação como sendo, uma tarefa docente reflexiva que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação, constitui o meio pelo qual os professores fazem a programação das acções docentes, sendo, assim, a planificação é  um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação (S/A).

 

  1. Procedimento para planificação de uma aula

Antes de tudo deve-se considerar a planificação da aula, como sendo, um exercício que lhe levará a elaboração de um documento que deve ser construído detalhadamente, partindo do currículo didáctico. E, isto pressupõe uma tarefa indispensável que deve resultar num documento escrito que servirá de guia didáctico para orientar as acções do professor como também para possibilitar aprimoramentos dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos.

Na mesma óptica, precisa reter, tal como afirma, Baroso, (2013) “a planificação é um importante auxiliar da prática pedagógica, contribuindo para o sucesso do processo ensino-aprendizagem, uma vez que permite ao docente fazer uma previsão do que poderá ser a sua aula, definindo o conjunto de objectivos, conteúdos, experiências de aprendizagem, assim como a avaliação” (Câmara, 2013).

Em seguida, deve-se considerar que em todas as profissões, o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiência, conjugando a prática e a reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para a melhoria das habilidades e conhecimentos no coopto geral.

Deve o professor levar em consideração que a aula é um período de tempo variável. O processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma sequência lógica articulada de fases: preparação, a apresentação dos objectivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da matéria nova; consolidação; aplicação; avaliação. Isto significa que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de aulas.

Depois de um longo processo de reflexão, o professor deve reler os objectivos gerais da matéria e a sequência de conteúdos do plano de ensino. Cada tópico é continuidade do anterior; é necessário, assim, considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova.

Dentro da sua profunda reflexão, deve o professor se lembrar que seja necessário desdobrar os tópicos da unidade, numa sequência lógica, na forma de conceitos, problemas, ideias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo que possibilite o aluno uma percepção clara e coordenada do assunto em questão.

  1. Plano de aula

Para o professor, a elaboração de um plano de aula, representa “uma competência imperativa que deve ser desenvolvida por todos os professores, independentemente do nível de ensino que estiver a actuar” (Alves & Roseiro, 2016). Pois, todo o professor que não planifica corre ao risco de perder-se pedagógico e didacticamente.

O plano de aula é um guia orientador das actividades didácticas orientadas para que os alunos adquiram um conjunto de saberes: saber, saber ser e saber fazer.

Um plano de aulas bem elaborado, consigna o sucesso do processo de ensino e aprendizagem.

Com isto, o plano de aula é um documento normativo que resulta de uma longa actividade de reflexão consciente do professor, cujo, objectivo principal é ajuda-lo na gestão do tempo e a harmonização das actividades e funções didácticas.

Por meio do plano de aulas, o professor desenha o conhecimento que deve qualificar os alunos, a fim de serem cidadãos íntegros. Assim, os conteúdos expressos no plano de aulas, são sumamente, vinculados com a cultura do próprio aluno.

No plano de aulas, o professor representa de forma escrita e pedagógica, todas acções didácticas para a organização sistemática do ensino e aprendizagem. Estas actividades, são geralmente ditadas para permitir o alcance dos objectivos tracejados numa aula.

Dentro do plano de aulas, o professor descreve as funções didácticas, que incluem no seu torno, a motivação, tempo, hora lectiva, objectos, métodos e outras actividades criteriosas de orientação pedagógico e didáctico.

De forma clara, descreve o seguinte:

  • Elementos pré-liminares

Os elementos pré-liminares do plano de aula definem a fiel identidade didáctica das actividades a desenvolver dentro do guia de orientação prática das actividades do professor.

Assim, nos pré-liminares de um plano de aula vamos encontrar basicamente os seguintes elementos:

  1. Localidade: expressa a área ou distrito onde fica localizado a instituição de ensino onde o professor trabalho;
  2. Nome da escola: diz respeito ao substantivo próprio que se atribui a escola sob qual a actividade pedagógica e didáctica ocorrem;
  3. Número de alunos: identifica-se, a quantidade de alunos pelo qual se destina a actividade de ensino a ser desenvolvida pelo professor;
  4. Nome do professor: o professor por ser o titular da turma, deve identificar-se, a fim de ensinar com maior propriedade. É, um acto que exprime alta consideração e responsabilidade socioprofissional. Por outro lado, a apresentação do nome do professor no plano de aula, é um princípio de alta assunção, que consiste em assumir-se como mestre e autentico orientador dos conhecimentos nesta turma e classe. E, de uma vez que não seja professor titular da turma, a identidade do professor no plano de aula assume-se em seguintes termos: Professor estagiário, aluno mestre, professor auxiliar, convidado, etc. 
    1. Execução 

A execução é a fase da realização concreta da aula. Nesta fase, o professor acciona todos mecanismos: métodos, técnicas e todos recursos didácticos possíveis para que a aula seja uma realidade concreta diante da acção formativa dos alunos.

Durante a fase da execução da aula, o professor deve articular todos os instrumentos de ensino, colocando-os em acção, a fim de alcançar um objectivo comum, perante o ensino.

A execução, assenta-se na aplicação da matéria do ensino, onde o professor usa os métodos como caminho próprio para atingir aos objectivos do ensino e da aula. E, os objectivos, consignam-se como sendo a meta a alcançar dentro de uma aula.

  1. Avaliação

“Por que não pensar em actividades de avaliação integradas totalmente no processo de aprendizagem e, em troca, evitar confundir avaliação com exame e menos avaliação contínuos?” (JORBA & SANMARTÍ, 2019).

A avaliação não é um acto egoísta movido por injúrias. A avaliação não está para beneficiar a escola, professor, alunos, pais e encarregados de educação. A avaliação está ao serviço de ensino, a fim de servir as práticas e êxitos do próprio ensino, como processo de formação contínuo dos professores e alunos.

A avaliação dentro do ciclo didáctico, oferece todo o indicativo possível para saber os níveis de investimentos alocados para o ensino, tipo e a qualidade de professores, as formas de ensinar adoptados pelos professores. Os níveis de motivação dos professores e alunos, para ensinar e aprender; o nível de satisfação económico-financeiro dos professores e as famílias, são todos percebidos por meio da avaliação.

Através da avaliação podemos perceber quão, são humanos os professores. Dentro da avaliação percebemos o carácter egoísta do professor, seu narcisista, incluindo as tendências pecaminosas do professor. É, na fase da avaliação onde se vê, quanto pessimista e carrascos são os professores, a escola e todos os seus integrantes.

Por isso, os resultados de ensino, não podem ser avaliados de forma unilateral, e por fim culpabilizar o professor, como que fosse o único ente culpado pelas decepções dos pais perante o ensino e fraquezas dos alunos face a sua aprendizagem. Assim, depois da realização concreta da aula, o professor precisa avaliar os seus alunos, sendo, avaliação elemento que evidencia parte do currículo oculto dos professores;

A avaliação oferece uma análise detalhada, sobre, os marcos de orientação, eficiência e desenvolvimento curricular para o ensino obrigatório que defendem a actual reforma do sistema educacional.

A avaliação leva o professor a perceber-se como a acção didáctica pude percorrer dentro dos eixos central de toda predisposição de conteúdo pedagógico;

Assim, queremos crer cada vez mais, considerando que, se queremos melhorar qualitativamente o processo de ensino e aprendizagem, é necessário mudar a prática da avaliação, ou seja, mudar sua finalidade e procurar saber melhor o que e como se avalia .

De facto, a avaliação é uma acção sistemática que visa a busca da compreensão do processo de desenvolvimento de actividades, factos e conhecimentos prévios. É, um processo que visa verificar a aquisição de competências e habilidades em determinada área do conhecimento ou do campo laboral. Tem sempre em vista o processo de melhoria contínua dos conhecimentos e da própria prática do ensino (Abreu & Kurogi, S/ANO).

  1. Consolidação 

Consolidar significa solidificação, ou seja fazer com que, os conteúdos de ensino se tornem mais sólidos na vida cognitiva dos alunos. E, isto faz o existir da pedagogia racional e das práticas de ensino, onde os conhecimentos adquiridos pelos professores e alunos, devem ser tidos de forma sólido na mente.

A solidez dos conhecimentos explica de forma concreta os moldes sob, qual os conhecimentos se tornam duradouros na vida social e profissional de cada aluno.

A solidez nos conhecimentos é um dos princípios pedagógico e didáctico que faz emergir o saber fazer técnico profissional, mostrando que o aprendizado ocorrido na sala de aula, foi de forma eficiente. E, esta eficiência no saber, eleva o nível de formação qualitativo e do desenvolvimento integral do aluno.

Assim, um conhecimento não sólido, leva o processo de ensino e aprendizagem ao caos. Por isso, os professores ao planificarem as suas aulas, devem, necessariamente ter por conta a necessidade que se tem em consolidar a matéria do ensino.

Uma matéria do ensino, não consolidado, é comparada com uma casa ou seja, um castelo construído na areia. E, que por pouco tempo, pode desabar.

Um conhecimento não consolidado, é uma pura fantasia investida na mente de uma pessoa iludida por ambições negativas e ilusões perceptivas da realidade.

É, de facto um saber sem ciência, desprovido de essência. E, sendo assim, é desprovido de práticas educativas conscientes.

Assim, todo tipo de conhecimento não consolidado, endurece a alma. E, desmotiva o aprendizado racional, motivando factores de imoralidade, injustiça, preguiça, incluindo insucessos no desenvolvimento integral da pessoa.

Todo conhecimento não consolidado, não é sólido. Por isso, torna-se um saber irracional, levando as pessoas a agirem de forma inconsciente.

Na verdade, uma ciência sem consciência, é uma pura arruína da alma. Destrói a estabilidade cognitiva e emocional do aprendiz e forma pessoas desprovidas de valores humanos.

Por isso, a consolidação da matéria de ensino, constitui uma fase didáctica, bastante imprescindível para a vida social e profissional dos professores e alunos. Deste modo, é tarefa essencial do professor, consolidar toda a matéria do ensino.

 

  1. Validação dos resultados de ensino

A arte de ensinar “passou de (...) apêndice de orientações mecânicas e tecnológicas para um actual (...) modo crítico de desenvolver uma prática educativa, forjadora de um projecto histórico, que não se fará tão-somente pelo educador, mas pelo educador, conjuntamente, com o educando e outros membros dos diversos sectores da sociedade” que permitem que o aluno no final da sua formação curricular, tenha uma oportunidade para aplicar na pratica e demonstrar tudo que aprendeu na sala de aulas (Tavare, 2011, p. 14).

A validação dos resultados do ensino é uma das fazes do ciclo didáctico, que surge na sequência de todos os êxitos obtidos ao longo dos processos de educação, formação, qualificação e moralização.

É, a validação do conhecimento que garante a maior consistência no aprendizado. Isto quer dizer que, quanto mais se pratica, muito mais sólido e consistente se torna o conhecimento. Por isso, é lógico afirmar que a ciência está na acção.

A ciência está na acção e na realização feliz das pessoas. Assim, a partir da escola, devem os professores adquirir e desenvolver neles, a cultura de validar os conhecimentos dos seus alunos através de acções concretas.

E, devem, por isso, abandonar os métodos de repetição e de rotina teórica dos conhecimentos, pois, a sociedade não precisa de pessoas de rotina. Mas, sim precisa-se de pessoas de alta performance para assumirem a identidade produtiva das instituições. E, com isto, permitir o desenvolvimento global das instituições.

Nesta óptica, as pessoas possam ser bem-educadas em termos de bons costumes impregnados de uma cultura de trabalho. E, desta maneira, os alunos passam ser bem instruídos em tudo que diz respeito ao saber ser e fazer do presente e do futuro.

Um conhecimento validado, quer dizer que é uma realidade social regido por valores tais como: a economia do tempo, fadiga, e expresso com um tom de agrado de solidez.

A validação dos resultados de ensino, depende muito da aplicação prática do aprendizado. Assim, o valor de qualquer conhecimento assenta na sua aplicação prática. Ou seja, o conhecimento só é valido quando é aplicado na prática. Todo conhecimento que não se pratica não tem valor de utilidade. Por isso, os conhecimentos adquiridos na sala de aula e de forma teórica, devem, de forma objectiva serem aplicados nas práticas da vida em sociedade.

Assim, não pode a sociedade confundir a certificação dos conhecimentos por papel e a validação dos conhecimentos, visto que, somente a prática faz a validade de todo conhecimento adquirido, ou baseado de qualquer outra fonte.

Por isso, é responsabilidade social, em dar continuidade da consistência do ciclo didáctico, permitindo que os conhecimentos teóricos obtidos de forma metódica com ajuda de um mestre, sejam aplicados na prática através da inserção activa do indivíduo na vida social.

  1. Importância do ciclo didáctico na multiplicação dos resultados do ensino

“Quando falamos em ensino-aprendizagem, expressamos um processo que está intimamente vinculado ao ato de ensinar e aprender” (Verde, 2019, p. 24). E, este acto de ensinar e aprender, está condicionado por um conjunto de elementos, intimamente interligados. Este conjunto de elementos, fazem o que chamamos de ciclo didáctico.

Assim, ciclo didáctico, é o conjunto combinado de elementos que desempenham uma função própria.

A combinação de vários elementos didácticos, formaliza o ensino como um processo dinâmico e que obedece etapas sucessivas. Deste modo, o ciclo didáctico é importante pelo facto de permitir a organização sistemática e funcional do ensino.

O ciclo didáctico, ajuda na organização racional do processo de ensino e aprendizagem. É, por esta razão que podemos comparar o ciclo didáctico, com o existir humano, onde todas as etapas da vida devem ser bem vidas de forma sucessiva. Pelo que, ninguém nasce sem que antes de tudo haja a concepção; como também, ninguém pode andar sem antes gatinhar, assim, o mesmo ocorre com a orientação de uma aula que começa pelo planejamento, planificação, motivação, aplicação concreta da aula, avaliação, consolidação da matéria do ensino e por fim a tarefa.

É, de facto, o ciclo didáctico que permite articular todos os elementos e funções didácticos. E, por sua vez, permite a produção e a dinâmica do ensino, até, o ensino como um processo, vir se tornar um sistema, guiado por princípios, regras e normas.

Por meio do ciclo didáctico, o professor ganha a amabilidade de gerir a sala de aula, articular o tempo, motivar e orientar o conteúdo de ensino de forma mais racional.

Para todo o professor, o uso do ciclo didáctico é do carácter obrigatório. Devem os professores obediência ao ciclo didáctico, antes que não cometam erros de natureza incorrigível. Assim, dentro do ciclo didáctico, a função de professor é de articular o ensino na base das suas fases e funções didácticas, visto que isto constitui uma principal condição para a realização concreta da aula. Para isso, o professor deve ter competência ou domínio na área de conhecimento em que vai actuar. E, antes disso, o professor deve ter uma formação pedagógica e didáctica. por outro lado, o professor deve ter a preocupação e o comprometimento com a aprendizagem do aluno.

  1. Consistência nos resultados do ensino

“O nascimento do mundo moderno apresenta-se como uma era de profundas transformações, sejam elas no âmbito económico, na estruturação e no domínio do modo de produção capitalista, sejam elas numa nova concepção mental de mundo, isto é, o predomínio de uma racionalidade embaçada no conhecimento científico” (Arriada, Nogueira, & Vahl, 2012, p. 2).

E, este conhecimento científico globalizado, deve ser tido de forma consistente, primando num acto de aquisição e domínio de um saber de solidez. Esta consistência nos resultados do ensino, é a soma de todas as acções didácticas combinadas. E, que têm por fim a obediência ao mundo globalizado.

As dinâmicas do mundo globalizado, exigem que o homem tenha consigo um conhecimento sólido sobre a sua área de formação, cultura e identidade. Assim, os professores e as escolas de forma geral, onde estão envolvidos os alunos, todos, são chamados a terem uma formação sólida, evitando ambiguidade nos conhecimentos.

Actualmente a sociedade reconhece o facto, segundo o qual, a consistência nos resultados de ensino, permite que os alunos formados em diversas áreas de especialidade, possam a assumir a sua identidade profissional, linguagem científica, diferenciar os métodos e técnicas de investigação, incluindo a especificidade nos objectivos de estudo de uma determinada disciplina de ensino.

A consistência nos resultados do ensino, permite que professores e alunos, dominem os conceitos básicos da disciplina ou área de formação. E, permite distinguir a linguagem científica, tarefas e interesse social da sua área de especialidade.

Na verdade, a falta da consistência na matéria do ensino, indica a falta do domínio do conhecimento que se ensina e se aprende. E, isto, é quase uma realidade comum em que estão envolvidos os alunos diplomados e com certificação desprovidos de um saber mais sólido e consistente.

Por isso, precisa-se um professor e uma escola que forme o homem todo, aprimorando as suas convicções e conhecimentos de forma mais consistente. Isto é, precisa-se de uma escola onde todos têm lugar de estudar e aprender de forma qualitativa. Ou seja, onde se respeitam as diferenças culturais e sociais, numa óptica de educação participativa e onde se trabalha para a construção de identidades críticas e reflexivas, ou seja, de uma educação orientada para a formação do indivíduo livre de pensar e agir.

 

  1. Prevenção a fuga e abandono a escolaridade

O ciclo didáctico, na sua essência possui uma função apelativa, usa nas suas abordagens didácticas uma linguagem educativa e possui um carácter preventivo de práticas menos abonatórias no ensino e aprendizagem.

Dentre as diversas práticas negativas e que servem de vírus para a óptima realização do processo de ensino e aprendizagem, temos nesta obra a fuga e abandono escolar.

A fuga e abandono a escolaridade, são males que resultam da falta e do poço uso do ciclo didáctico.

Assim, professores que não sabem usar de forma articulada e coerente o ciclo didáctico, acabam por ser os causadores da fuga e abandono a escolaridade, visto que este tipo de professor, para além de serem proeminentes a rotina do processo de ensino e aprendizagem, contribuem significativamente na degradação do sistema do ensino.

É, quase impossível, os professores que não usam correctamente o ciclo didáctico, alcançarem metas claras aos domínios do saber, saber ser e saber fazer.

Por outro lado, provocam desordem e deterioram o meio ambiente escolar, promovendo indisciplina dentro e fora da sala de aulas. E, isto tudo provocam intranquilidade, desequilíbrio emocional, etc.

E, são estes, os principais problemas que perante ao qual os alunos fujam e abandonam a sequencia a escolaridade.

Assim, a fuga e o abandono a escolaridade, são consequências de um processo de ensino e aprendizagem mal gerido e articulado, a partir do ciclo didáctico.

  1. Aumento na procura e oferta dos serviços de ensino escolar

O aumento na procura e oferta dos serviços de ensino escolar, constitui um prólogo fundado no existir da pessoa humana que desde os tempos idos, procurou medidas próprias para melhorar as condições da sua vida, cuidar de si e das pessoas a sua volta.

O ser humano, sempre teve preocupação de cuidar de tudo o quanto lhe rodeia, essencialmente as suas pertenças úteis para satisfazer as necessidades colectivas.

Como, também o humano, sempre procurou investir no cuidado sobre si mesmo, dedicar-se com os seus próprios actos de pensar sobre a humanidade, o cuidado na utilização do raciocínio ao asserir juízos e construir argumentos e conhecimento.

Para além das razões mais óbvias aqui apresentadas, há também motivos sucintas, como é o caso da vontade que o homem tem em tratar dos próprios problemas que afligem a sociedade e as famílias de forma particular.

Dentre tantos problemas, coloca-se os conflitos inter-geracional, a construção do dialogo, democracia, desenvolvimento com o foco na habitação, urbanização, saúde, educação, alimentação, comunicação, transporte, habitação, cuja, a busca de consenso nestes ditames carece de um saber mais sistematizado.

E, esta inadiável vontade, leva-nos a compreender o ensino como sendo uma necessidade continua, cujo, seu consumo é de carácter genérico e o seu aumento é sumamente de eminência universal.

A sociedade no sentido geral, tem o ensino escolar como sendo o meio pelo qual as pessoas, essencialmente as novas gerações, adquirem as condições e habilidades prévias de reflexão, crítica, análise e leitura sobre o meio ambiente social.

O ensino escolar, é para as sociedades o meio mais viável para organização sistemática do meio ambiente circundante. E, serve por isso de um dos pressupostos condicionantes para a aquisição de um léxico objectivo susceptível a elaboração de “perguntas de grau forte e que viabilizam uma construção efectiva de pesquisa e conhecimento” (Rocha, 2014, p. 4).

Assim, por meio do processo de ensino que ocorre de forma sistemática, através de um mestre profissionalmente dotado, cria-se a chamada consciência máxima da dignidade individual, investida por traços de carácter socialmente aceites e cheio de valores que justificam a auto-educação do indivíduo que serve do meio fulcral para as pessoas guiarem-se dentro do meio ambiente social, emanando o respeito a personalidade individual.

E, levando, o individuo por si mesmo a cultivar um conjunto de valores, usos, hábitos e costumes, que o levam a reconhecer os seus problemas, defeitos, culpas e encontrar vias próprias para a solução dos mesmos, sem toda via criar distúrbios e desordem social.

Deste modo, sendo o ensino escolar um instrumento pelo qual as sociedades constroem a melhor maneira de pensar sobre o bem e fazer de forma melhorada, a sua procura torna-se inevitável. Ao passo a sua oferta deve ser maximizada, sob a luz do belo.

  1. Metodologia 

Esta pesquisa qualitativa, foi desenvolvida com o uso da técnica bibliográfica, cujo, propósito consiste em descrever o ciclo didáctico e apresentar a sua importância na multiplicação dos resultados escolar. E, a sua validade na redução dos custos do ensino.

A técnica bibliográfica foi usada na busca de um saber intelectual descrito e desenvolvido por outros autores, que de algum modo, notabilizaram-se na ciência, pelo interesse demonstrado em querer fazer pesquisas no campo da Pedagogia e Didáctica, onde ao buscar uma reflexão mais profunda sobre o processo de ensino e aprendizagem, puderam, de facto, descobrir quão é necessário versar os seus estudos no âmbito do ciclo didáctico, mostrando que quando o professor, gestores e co-educadores, sabem melhor guiar as suas acções, usando de forma cuidada o ciclo didáctico, cumpre-se o critério do bem-fazer e fortalece-se os resultados do ensino.

Esta perspectiva pedagógica e didáctica, funde-se com a nossa intenção aludida dentro desta pesquisa. Por isso, a partir de um olhar mais atento sobre as práticas pedagógicas e de ensino decorrente no nosso quotidiano, foi possível perceber que existe, muita desobediência no cumprimento escrupuloso do ciclo didáctico. E, antes, temos a percepção de que muitos gestores escolares e professores de forma singular, têm baixa formação na área de Pedagogia e Didáctica. Isto, leva-os ao desconhecimento do ciclo didáctico.

E, o desconhecimento sobre o ciclo didáctico, faz com que os gestores escolares e professores possam percorrer e cruzar, o caminho do saber pedagógico e didáctico de forma descuidada, ignorando as etapas sucessivas que o processo de ensino e aprendizagem deveria obedecer.

A desobediência no cumprimento do ciclo didáctico, implica incoerência nos normativos de ensino. E, isto não ajuda na qualidade do ensino e na busca de bens e serviços úteis para o bem-estar das próprias escolas e da comunidade.

De facto, esta incongruência e inocência apresentada por muitos gestores e professores, motivou a realização descritiva desta pesquisa, servindo de uma sugestão que possa contribuir para a melhoria dos êxitos do ensino e na redução dos custos deste complexo processo consistente em ensinar e aprender.

Para além deste estudo ter por fim, sugerir moldes próprios para despertar as melhores formas de ensinar e aprender, dentro do processo de ensino e aprendizagem que decorre nas escolas com a orientação directa e objectiva dos professores, supervisão dos directores das escolas e com a participação do Estado, pais e encarregados de educação, este, estudo serve de guia orientador para a sistematização do ensino, visto que um ensino cujo, práticas não demonstram rigor e obediência ao ciclo didáctico, guia-se sob vias amorfas.

 

 

  1. Resultados da pesquisa

Os resultados desta pesquisa mostram que há muito desconhecimento sobre o ciclo didáctico. E, por outro lado, ocorre nos actos de ensino e aprendizagem muito descuidado e muita desobediência no cumprimento rigoroso do ciclo didáctico.

Nas piores das consequências, os professores na sua maioria, tendem a ensinar sem seguir as etapas sucessivas do processo de ensino e aprendizagem. E, isto, prova a existência de um caos pedagógico e didáctico.

Na mesma óptica, o estudo mostra que a quando os gestores escolares e professores de forma especifica, não têm cuidados e atenção no uso do ciclo didáctico, provocam desordem no desenvolvimento curricular. E, isto, associado a baixa qualidade na formação dos professores, baixo salário, más condições de trabalho e de vida dos professores, surge de forma vigorosa a baixa qualidade de ensino.

E, a baixa qualidade do processo de ensino e aprendizagem, influencia na degradação dos valores da vida em sociedade, tais como: o amor, justiça, paz e segurança social.

Pela mesma via da baixa qualidade de ensino, provocada pelo descomedimento das etapas do ciclo didáctico, surge, o ciclo de improdutividade social, criando um universo de famílias que têm a sua maior afirmação no consumo de bens e servir, e desprovidas de capacidades próprias para trabalhar para o bem comum.

 

  1. Analise e discussão dos resultados da pesquisa

Depois de um longo processo de colecta de dados e apresentação dos resultados, fica claro que a obediência ao ciclo didáctico, é de carácter obrigatório, não por via de regras legislativas, mas, sim por necessidades de orientação pedagógica e didáctica.

Na desobediência ao ciclo didáctico não está apenas a a firmeza do professor como agente e actor activo do ensino. Estão inclusos os gestores escolares, os órgãos de gestão e admiração de ensino regidos pelo próprio estado. E, estão envolvidos os inspectores escolares, pais e encarregados de educação, etc.

Assim, a maior parte dos agentes envolvidos no exercício pedagógico e didáctico desobedece o ciclo didáctico. E, há mesmo quem conhece e ignora. Esta tamanha ignorância, associada ao desconhecimento de um e de outros, leva o processo de ensino e aprendizagem ao caos.

O caos que se assume no dia-a-dia do desenrolar do processo de ensino e aprendizagem, justifica sumamente a existência de um ensino de baixa qualidade.

E, que está reservado não para formar homens com capacidade de criar e desenvolver algo de nova. Mas, sim para repetir ideias e transcender os erros, as decepções e desilusões que vão passando de geração em geração.

Assim, toda a sociedade em que o sistema de ensino, cita-se ao baixo nível da qualidade desejada, este tipo de sociedade está longe de ser produtiva. E, perpetua a pobreza como sendo uma herança predilecta para as novas gerações.

E, toda sociedade que perpetua a pobreza é injusta, tem o roubo, a corrupção e outras práticas de maldades, como sendo as vias únicas de enriquecimento. Pois, suas mentalidades, não têm capacidade suficiente para pensar e descobrir vais correctas para os desenvolvimentos. Ou seja, a escola não garante um ensino de possa desenvolver habilidade e competências para formar homens educados, moralizados e sumamente produtivos.

Deste modo, os gestores escolares e seus colaboradores, devem de forma rigorosa cumprir as etapas do ciclo didácticos, sob pena de criar um sociedade Paupério, cujo, capital humano desprovido de competências torna-se o dissabor da realização feliz das famílias.

Um ensino que não obedece o ciclo didáctico, certifica incompetência. E, o homem incompetência generaliza a maldade, não tem longevidade no trabalho; não tem imagem do futuro.

É, no entanto um homem que vem da escola desprovida de um saber iluminado de prosperidade. E, uma pessoa não prospera não tem confiança consigo mesmo, e do seu futuro.

A falta de auto-confiança condiz a insegurança social, onde as pessoas vivem num prisma de escuridão. E, esta escuridão demonstra o analfabetismo e o obscurantismo que vive na mente da pessoa certificada, cujo, seu aprendizado não justifica o seu saber, saber ser e saber fazer.

E, então! O que esta para este homem diplomado sem saber, saber ser e saber fazer?

Claro que resta-lhe viver na desobediência, ignorância. E, tem o roubo e o enriquecimento ilícito como única via para satisfazer os seus desejos e ambições desmedidas. Por isso, gestores escolares, professores, Estado, pais e encarregados de educação, vamos todos, supervisionar os serviços de ensino e aprendizagem e exigir que seus actores, cumpra de forma rigorosa as etapas do ciclo didáctico.

 

 

  1. Conclusões

Depois de um longo processo de busca bibliográfica, estudo, análise e discussão de resultados.

A pesquisa conclui que o ciclo didáctico é um ponto de asseguramento pedagógico. E, dele depende em grande parte os êxitos do ensino.

Assim, ficou claro que o ciclo didáctico, parte da projecção que se faz sobre a escola como uma infra-estrutura social. E, desemboca na planificação, execução ou aplicação dos conteúdos e dos conhecimentos, incluindo, a avaliação e a apresentação dos resultados do ensino.

Os resultados de ensino, dependem muito da maneira com os gestores escolares e professores, cumprem e fazem cumprir as exigências do ciclo didáctico. Os gestores e professores que cumprem e fazem cumprir as exigências do ciclo didáctico, estes obedecem as etapas sucessivas deste ciclo.

E, alcançam as metas preconizadas dentro do designer curricular do ensino. Estes têm um ensino de qualidade. E, possuem uma sociedade produtiva, e são colocados nos planos económicos do primeiro mundo.

Já as escolas, cujo, gestores e professores, falham na obediências das etapas do ciclo didáctico, estes formam pessoas desprovidas de qualidades, atitudes desobediência universal. Forma-se nestas escolas um capital humano incompetente e pobre.

E, toda pessoa incompetente promove desordem social, por ter a corrupção e roubo como únicas vias próprias para a satisfação do seu instinto e ambições desmedidas.

  1. Sugestões 

Que os estores e seus colaboradores invistam seriamente na educação, garantido nos professores uma formação pedagógica e didáctica de qualidade;

Que a formação pedagógica e didáctica do professor não seja felicitada, sob pena de os professores serem diplomados desprovidos de qualidades apropriadas para manter um ensino de qualidade;

Que as escolas de formação de professores tenham o ciclo didáctico, como sendo um capitulo de importância capital e sobre o qual os professores devem exercer as suas actividades obedecendo as etapas do ciclo didáctico;

Que o governo, melhor as condições de salário e de vida do professor, a fim de permitir que este possa exercer as suas actividades, reduzindo a pressão dos encargos sociais.

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