RESUMO

O presente artigo aborda a questão da Psicomotricidade como influenciadora no elevado desempenho e estímulo profissional de um indivíduo adulto. Tem por objetivo discorrer a respeito do desenvolvimento da psicomotricidade e apresentar sua influência em especial o exercício profissional. Para isso, será apresentada a psicomotricidade como ciência do movimento aplicada à evolução do indivíduo enquanto de sua graduação para que uma vez graduado, suas condições psicomotoras possam acentuar diversas condições posturais. A metodologia foi pertinente à pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo utilizando questionário respondido por quatro profissionais de diferentes áreas. As informações indicam uma relação entre psicomotricidade e atuação profissional que acontece por intermédio das habilidades fundamentais quando incorporadas por parte do profissional, a saber: esquema corporal, lateralidade, estruturação, linguagem e espaço- temporal. Assim sendo, ficou evidenciado o importante papel dos profissionais em conhecer e incorporar de fato os conceitos de psicomotricidade e aplica-los no seu cotidiano objetivando um desempenho majorado em seus produtos finais esperados. Este trabalho baseia-se dentre outros, em três estudiosos sobre o tema registrado a seguir na formatação científica e que são BARBOSA, L.M.S. Psicopedagogia: um diálogo entre psicopedagogia e educação. 2.ed. Curitiba/PR: bolsa Nacional do Livro, 2006. ALLAN & BARBARA PEASE. Desvendando os segredos da linguagem corporal. São Paulo: Le Livros, 2002. MARIA L. G. Psicomotricidade na aprendizagem musical. Rio de Janeiro: Reference, 2015.

Palavras-chave: Psicomotricidade. Profissional. Desempenho. Habilidades. Reeducação.

INTRODUÇÃO

Este Artigo tem como proposta abordar a questão da Psicomotricidade como influenciadora no desempenho profissional de alto nível de um indivíduo adulto discorrendo a respeito do desenvolvimento da psicomotricidade e apresentar sua influência em especial o exercício profissional, apresentando a psicomotricidade como ciência do movimento aplicada à evolução do indivíduo enquanto de sua graduação para que uma vez graduado, suas condições psicomotoras possam acentuar diversas condições posturais.

A psicomotricidade enquanto ciência é definida por Müstschele (1996, p.32)

como:

 

[...] é a educação do homem pelo movimento. Etimologicamente temos; psique: mente. Motricidade é a propriedade que possuem certas células nervosas de determinar a contração muscular. A psicomotricidade é o desenvolvimento do comportamento da criança que irá refletir na sua profissão em nível de atuação.

 

A pesquisa tem como problema a falta de conhecimento por parte dos profissionais no que tange à Psicomotricidade e no que esta área pode trazer de benefícios como acentuar e fortificar a sua atuação junto aos seus clientes fazendo-os perceberem em si próprios uma maior satisfação e consequentemente uma sensação de bem-estar após o atendimento em quaisquer níveis.

 

O tema foi escolhido por conta da autora ter participado de Cursos sobre o mesmo e estar atuando em escolas que primam pela aplicabilidade e estudo sobre a prática psicomotora dentro e fora do ambiente escolar, gerando um elevado interesse em fazer do mesmo, uma prática rotineira junto aos profissionais de diversas áreas bem como divulgar os benefícios em nível de conhecimento e suas aplicabilidades em adultos.   

 

O objetivo do trabalho científico em questão, uma vez que a psicomotricidade é a ciência cujo foco de estudo é o indivíduo através de seu corpo, relacionando-o ao seu ambiente externo e interno, ou ainda, sendo uma ação do sistema nervoso central responsável pela criação de uma consciência no indivíduo acerca dos movimentos que realiza por meio de parâmetros como a velocidade, o tempo, o espaço e a percepção própria da pessoa, fazer com que o profissional em sua atividade ocupacional seja automaticamente induzido a expressar atitudes que o levem a causar uma sensação de bem-estar ao seu receptor no momento do relacionamento profissional induzindo-o à capacidade de percepção por meio do conhecimento dos movimentos, da fala e da resposta corporal, primordialmente, tendo como consequência uma maior atenção, entendimento e aceitação por parte do receptor gerando inclusive a melhoria ou consolidação da imagem do profissional que certamente será divulgada em nível social.

 

O Artigo tabulado como Trabalho Científico objetiva ainda desenvolver junto ao profissional uma reeducação no seu jeito de atuar perante o seu receptor enfatizando suas atitudes motoras no sentido de fazer com que o ambiente de trabalho fique mais harmonioso e as conquistas sejam alcançadas gerando uma maior satisfação do transmissor (profissional) e do receptor (cliente) quanto ao resultado alcançado, influenciando sobremaneira em seu marketing pessoal e majoração de seu potencial de trabalho assim como a satisfação do receptor em receber uma atenção diferenciada e personalizada haja vista ser percebido nos dias de hoje o total descaso da maioria dos profissionais para com as necessidades humanas básicas com referência a afeto e atenção que são extremamente requisitadas pelos clientes preferenciais e em potenciais.

 

Airton Negrine (1995, p.15) assinala que a educação psicomotora pode ser compreendida como um procedimento científico: A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogo adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global de ser. Devendo estimular, de tal forma, toda uma atitude relacionada ao corpo, respeitando as diferenças individuais (o ser é único, diferenciado e especial) e levando a autonomia do indivíduo como lugar de percepção, expressão e criação em todo seu potencial.

A metodologia de trabalho adotada foi a da conversação com profissionais de quatro áreas de atuação como medicina, engenharia, música e rede bancária, fazendo-os entenderem os conceitos da Psicomotricidade e suas características e em seguida, será solicitada junto aos mesmos uma atuação voltada e direcionada para estes conceitos e posteriormente aplicado um questionário como coleta de dados de forma documentada que serão devidamente interpretados, dando a devida sustentação a este trabalho científico haja vista que a pedagogia está implícita no desenvolvimento humano em suas variadas esferas de ação e aplicabilidade profissional.

 

Todo recém-nascido humano é imaturo e incompleto, sobretudo do ponto de vista motor, o que o torna extremamente dependente de outro ser humano. Seu acesso ao mundo e sua sobrevivência dependem da mediação de outros membros mais competentes da espécie. Por outro lado, nasce com uma organização comportamental e uma rica expressividade, que favorecem seu contato emocional e seu diálogo com outras pessoas humanas. Esses parceiros inserem o bebê em um mundo organizado conforme as representações e expectativas que têm sobre a criança, sobre seu desenvolvimento e sobre seu próprio papel em relação a ela, representações essas adquiridas em suas experiências de vida em um meio sócio histórico específico. (ROSSETTI-FERREIRA, 2003, p.35).   

 

 

DESENVOLVIMENTO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

 

Como conceituação, Psicomotricidade é a ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interior e exterior, podendo ser definida como a capacidade de determinar e coordenar mentalmente os movimentos corporais. É uma ciência desenvolvida com o objetivo de conduzir o desenvolvimento motor de maneira organizada, isto é, de acordo com um padrão que possibilite o indivíduo alcançar o máximo das suas capacidades motoras.

 

A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade a conceitua como sendo uma ciência que estuda o homem através do seu movimento nas diversas relações, tendo como objeto de estudo o corpo e a sua expressão dinâmica. A Psicomotricidade se dá a partir da articulação movimento/ corpo/ relação. Diante do somatório de forças que atuam no corpo - choros, medos, alegrias, tristezas, etc. - a criança estrutura suas marcas, buscando qualificar seus afetos e elaborar as suas ideias. Constituindo-se como pessoa.

Afirma-se que escrever, marchar, correr, dançar são atividades fundamentadas no movimento de uma atividade motriz. Simples em aparência necessita constantemente da intervenção coordenada por um conjunto neuromuscular em função de cada uma das situações em que se enquadra o sujeito ativo.

A psicomotricidade é a capacidade psíquica de realizar movimentos. Não se trata da realização do movimento propriamente dito, mas a atividade psíquica que transforma a imagem para a ação em estímulos para os procedimentos musculares adequados.

O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança e consequentemente na atuação quando do exercício profissional. É a   representação   relativamente global,  científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo. A própria criança percebe-se e percebe as pessoas e as coisas que a cercam, em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo à sua volta.

Um dos enganos mais graves que um novato na linguagem do corpo pode cometer é interpretar um gesto isolado de outros e das circunstâncias. Coçar a cabeça, por exemplo, pode significar muitas coisas: caspa, piolhos, suor, insegurança, esquecimento ou mentira, em função de outros gestos que se façam simultaneamente. Para chegar a conclusões acertadas, deveremos observar os gestos em seu conjunto. Como qualquer outra linguagem, o do corpo tem também palavras, frases e pontuação. Cada gesto é como uma só palavra, e uma palavra pode ter vários significados (ALLAN&BARBARA, 2002, p.91).

Visando garantir uma atmosfera de ordem e de harmonia, algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se traduz, por exemplo, na imposição de longos momentos de espera – em fila ou sentada- em que a criança deve ficar quieta, sem se mover, ou na realização de atividades mais sistematizadas, como de desenho, escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição pode ser visto como desordem ou indisciplina.

A permanente exigência de concentração motora pode estar baseada na ideia de que o movimento impede a concentração e a atenção da criança, ou seja, que as manifestações motoras atrapalham a aprendizagem.

Os termos mais usados em Psicomotricidade que dão um entendimento mais amplo a respeito do tema estão descritos a seguir.

 

Esquema corporal: é o saber pré-consciente a respeito do seu próprio corpo e de suas partes, permitindo que o sujeito se relacione com espaços, objetos e pessoas que o circundam. As informações proprioceptivas ou cinestésicas é que constroem este saber acerca do corpo e à medida que o corpo cresce, acontecem modificações e ajustes no esquema corporal. Exemplo: a criança sabe que a cabeça está em cima do pescoço e sabe que ambos fazem parte de um conjunto maior que é o corpo.

 

Imagem corporal: é a representação mental inconsciente que fazemos do nosso próprio corpo, formada a partir do momento em que este corpo começa a ser desejado e, consequentemente a desejar e a ser marcado por uma história singular e pelas inscrições materna e paterna. Um exemplo de como se dá sua construção é o estágio do espelho que começa aos 6-8 meses de idade, quando a criança já se reconhece no espelho, sabendo que o que vê é sua imagem refletida. A imagem, portanto, vem antes do esquema, portanto, sem imagem, não há esquema corporal.

 

Tônus: é a tensão fisiológica dos músculos que garante equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e postura em qualquer posição adotada pelo corpo, esteja ele parado ou em movimento. Exemplo: a maioria das pessoas portadoras da Síndrome de Down possui uma hipotonia, ou seja, uma tonicidade ou tensão menor do que a normal, o que faz com que haja um aumento da mobilidade e da flexibilidade e uma diminuição do equilíbrio, da postura e da coordenação.

 

 

Motricidade ampla: é a ação simultânea de diferentes grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos e relativamente complexos. Exemplo: para caminhar utilizamos a coordenação motora ampla em que membros superiores e inferiores se alternam coordenadamente para que haja deslocamento.

 

Motricidade fina: é a capacidade de realizar movimentos coordenados utilizando pequenos grupos musculares das extremidades. Exemplo: escrever, costurar, digitar.

 

Organização espaço-temporal: é a capacidade de orientar-se adequadamente no espaço e no tempo. Para isso, é preciso ter a noção de perto, longe, em cima, embaixo, dentro, fora, ao lado de, antes, depois. Alguns autores estudam a organização espacial e a organização temporal separadamente. Exemplo: a brincadeira “Batatinha frita 1, 2, 3”.

 

Ritmo: é a ordenação constante e periódica de um ato motor. Para ter ritmo é preciso ter organização espacial. Exemplo: pular corda.

 

Lateralidade: é a capacidade de vivenciar os movimentos utilizando-se, para isso, os dois lados do corpo, ora o lado direito, ora o lado esquerdo. Por exemplo: a criança destra, mesmo tendo sua mão direita ocupada, é capaz de abrir uma porta com a mão esquerda. É diferente da dominância lateral que é a maior habilidade desenvolvida num dos lados do corpo devido à dominância cerebral, ou seja, pessoas com dominância cerebral esquerda tem maior probabilidade de desenvolverem mais habilidades do lado direito do corpo e, por isso, são destros.

 

Com os canhotos, acontece o inverso, já que sua dominância cerebral é do lado direito.

 

Equilíbrio: é a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de sustentação do corpo utilizando uma combinação adequada de ações musculares, parado ou em movimento, tendo como exemplo dinâmico o de caminhar sobre uma prancha e o de equilíbrio estático, manter-se sentado corretamente.

 

Individuação: se refere ao Desenvolvimento Integral do Indivíduo.

Uma vez que a Psicomotricidade envolve a área da saúde, educação e profissional utilizando os meios da educação física e mental para alcançar objetivos na aprendizagem.

 

A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade promove a Psicomotricidade como sendo uma ciência que estuda o homem através de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo e de suas potencialidades de perceber, atuar e agir com o outro, com objetos e consigo mesmo onde esta está relacionada com processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.

 

Apesar da origem da psicomotricidade ter sido em França e dela se ter expandido preferencialmente para os países mediterrânicos e latino-americanos, na nossa linha de pensamento os contributos dos autores norte-americanos e dos autores russos, apresentam contribuições muito relevantes para o desenvolvimento conceptual da psicomotricidade (FONSECA, 1999, p.3).

 

 

 

Atualmente, a psicomotricidade no âmbito escolar e profissio0nal estuda a relação entre o atraso do desenvolvimento motor e o atraso na aprendizagem escolar, mesmo em crianças de inteligência normal chegando ao exercício de sua profissão uma vez que antigamente, o objetivo era somente de verificar o desenvolvimento motor da criança sem a preocupação quanto ao seu amadurecimento cronológico.

 

A psicomotricidade também auxilia o adulto com a intenção de resgatar os aspectos motores, para que estas pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor e uma atuação profissional majorada a ponto de causar sensações relevantes positivamente em seus clientes, incidindo em um bom equilíbrio, coordenação e agilidade, além de ter um melhor conhecimento de si mesmo acrescentando ainda que tem como objetivo detectar algum distúrbio de equilíbrio, coordenação, agilidade que possam estar interferindo nas suas atividades da vida diária, seja no âmbito do estado de lazer, social ou profissional.

 

Importante destacar que pessoas que interagem com crianças e adultos, estejam atentas e observem as dificuldades que estes apresentam em relação aos aspectos que são trabalhados na psicomotricidade funcional, com o intuito de encaminhar para uma avaliação psicomotora.

 

Conforme a professora Fátima Alves, cada etapa se apresenta com características e exigências, fazendo com que cada um de nós busque adaptações específicas para vivenciá-las e colocar em prática para melhor funcionamento do nosso corpo.

 

Tudo acontece da mesma forma até o resto de nossas vidas. Somos sabedores que o envelhecimento é um processo contínuo e inevitável, que há transformações, declínios e muitas vezes precisamos nos readaptar a algumas habilidades, situações porque existem perdas funcionais e dificuldades na adaptação a essa nova etapa de vida. Um fato real é o envelhecimento precoce, acarretado pela vida que a pessoa leva. São pessoas que começam apresentar sinais antes mesmo de chegar à idade característica para o envelhecimento.

 

Registra-se que isto também acontece com pessoas que apresentam dificuldade de entendimento intelectual para compreender como deve proceder diante das mudanças ocorridas nesta fase e nas consequências das exigências de sua profissão. 

 

 

Visando minimizar as perdas nos mais diferentes âmbitos há necessidade de serem atendidos por uma equipe, onde atuam diversos profissionais como pedagogos, psicólogos e o psicomotricista onde o trabalho desse último contribuirá para a prevenção, habilitação, reabilitação e socialização dessas pessoas. 

 

O trabalho com o psicomotricista por meio de atividades psicomotoras onde serão trabalhadas pedagogicamentes a estruturação e organização espacial, a imagem corporal, o controle postural, permitindo que seja identificado, através dos movimentos realizados, o nível de conexão entre pensamento e ação e assim prevenir, retardar ou conservar algumas de suas capacidades. 

Tendo em vista que um profissional atuante na área de engenharia, medicina, música e rede bancária que são os objetos de estudo desse trabalho científico, houve a necessidade de aplicar os conceitos para a sua atuação requerendo a presença do psicomotricista que observa seu paciente, estimula-o a alcançar novos limites e trabalha de forma lúdica a fim de entender os aspectos emocionais que possam ter impacto no desenvolvimento.

Para tanto, foi aplicado junto aos colaboradores o questionário registrado a seguir com o intuito de fazer valer os registros para coleta de dados.

As doze formulações foram minuciosamente estudadas para que a credibilidade do trabalho científico não fosse comprometida e as mesmas foram devidamente explicadas à cada colaborador respondente fazendo-os entender que as suas respostas e/ou registros seriam tratados de forma sigilosa e a significância das mesmas não seria especulada e nem criticada e desta forma, sendo tratadas com o máximo respeito, democratizando o ensino.

 

Democratizar o ensino é ajudar os alunos a se expressarem bem, a se comunicarem de diversas formas, a desenvolverem o gosto pelo estudo, a dominarem o saber escolar; é ajuda-los na formação de sua personalidade social, na sua organização enquanto coletividade. Trata-se, enfim, de proporcionar-lhes o saber e o saber-fazer críticos como pré-condição para sua participação em outras instâncias da vida social, inclusive para melhoria de suas condições de vida. (LIBÂNEO, 1985, p.12)

 

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro - Cederj ► Curso Superior de Pedagogia

Questionário para Coleta de Dados com vistas à produção de Artigo Científico intitulado A PSICOMOTRICIDADE COMO ELEMENTO ESTIMULADOR E PEDAGÓGICO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL  FRUTO DA CONSEPÇÃO UNIFICADA DO INDIVÍDUO como pré-requisito de Elizabeth Lucid Cordeiro Fuly, para conclusão de Curso.

Formulação

Resposta

 

1.

Sua Profissão/Ofício

 

2.

Sua Idade (anos)

Menos de 45

(    )

Mais de 45

(    )

3.

Tempo de Experiência Profissional (anos)

Menos de 5

(    )

Mais de 5

(    )

4.

Já tinha conhecimentos de psicomotricidade antes do diálogo sobre este tema?

Sim

(    )

Não

(    )

5.

Uma vez incorporado o conjunto de conceitos de Psicomotricidade, algo mudou em suas atividades profissionais?

Sim

(    )

Não

(    )

6.

Em caso afirmativo, com relação à formulação anterior, qual seria a mudança dominante?

→Equilíbrio      (   )

→Coordenação (   )

→Agilidade      (   )

7.

Com o aprendizado sobre Psicomotricidade e a sua incorporação no dia-a-dia sua comunicação com seus pares de trabalho foi intensificada?

Sim

(    )

Não

(    )

8.

Você notou alguma mudança em sua expressão corporal e fácil ao se comunicar com outros?

Sim

(    )

Não

(    )

9.

O seu processo de comunicação com os seus pares de trabalho ficou mais transparente?

Sim

(    )

Não

(    )

 

10.

Se atribua numa nota (0 a 10) em nível de melhoria das condições de trabalho com a aplicabilidade dos conceitos de Psicomotricidade.

 

_____

11.

Seu Marketing Pessoal melhorou com a Psicomotricidade?

Sim

(    )

Não

(    )

12.

Você se conscientizou de que a busca de conhecimento sobre si mesmo não tem ponto final?

Sim

(    )

Não

(    )

         
 

 

 

 

Diante das observações e dos dados coletados por conversa e aplicação do questionário registrado anteriormente junto aos profissionais que fizeram parte pró-ativamente desse trabalho, podemos registrar os resultados a seguir, destacando que os percentuais foram fruto do registro de cada colaborador que passou por uma gama de orientações e se manifestou adepto ao estado de incorporação da Ciência Psicomotricista e ainda destacando as condições de estado de alerta quando conscientes dos benefícios da Psicomotricidade em suas relações profissionais e sociais até por que, segundo Paulo Freire, Não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino.

 

 

Formulação Diagnosticada

 

Percentual antes da inserção da Psicomotricidade

(%)

Percentual após a inserção da Psicomotricidade

(%)

Agilidade no atendimento

70

96

Motivação no trabalho

80

99

Equilíbrio emocional

70

95

Comunicação verbal

85

100

Comunicação interna

90

95

Comunicação externa

60

90

Retorno dos clientes em nível de satisfação

70

100

Conquistas pessoais

60

85

Aumento da clientela

30

40

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A Psicomotricidade e as suas variáveis vivenciada pelos profissionais que integraram este trabalho, e participaram efetivamente como elementos fundamentais como colaboradores com o objetivo de estudo para coleta de dados, observou-se que os mesmos se manifestaram amplamente a favor da inserção metodológica dessa ciência haja vista que os índices de confiabilidade, credibilidade, entendimento e atuação profissional em sua tecnicidade foram elevados em nível percentual de forma expressiva conforme demonstrado e registrado no quadro de embasamento.

 

Estes profissionais registraram verbalmente as suas pretensões em agirem como agentes multiplicadores da inserção dessa ciência junto aos seus colegas e pares de trabalho objetivando a decolagem em nível de ascensão profissional uma vez que no entendimento de cada um deles, a Psicomotricidade é fundamental para se fazer entendido e alavancar a motivação de seus clientes em atingirem patamares bem mais altos e transparentes.

 

Diante dos percentuais apresentados no questionário, conclui-se que a ciência denominada de Psicomotricidade é vital nos dias de hoje quando da atuação profissional chegando a relatos alarmantes podendo-se afirmar como exemplo, num futuro bem próximo o profissional que não adotar e incorporar tal ciência, certamente ficará do mercado de trabalho que já é tão competitivo destacando a comunicação verbal que é a falada e a escrita, a comunicação gesticular acrescentando-se a visual no contato direto.

 

Consolidando as Considerações Finais cabe relatar o registro da professora Fátima Alves, pedagoga e orientadora de pós-graduação de diversas Instituições de Ensino que em seu blog assim diz: O adulto já não é uma criança da mesma forma que também não é um mocinho então a Psicomotricidade exercerá um papel fundamental na prevenção e na conservação das capacidades destes indivíduos, a fim de se retardar perdas nessas capacidades, proporcionando uma melhor potencialização das suas habilidades, auxiliando-o à lidar melhor com as limitações surgidas com o decorrer do tempo e facilitando uma participação maior na sua vida diária, na sociedade, levando uma maior autonomia no seu dia a dia.

 

Assim sendo, torna-se imprescindível que os professores/pedagogos conheçam o desenvolvimento infantil, as funções psicomotoras e posteriormente seus alunos, assim como as dificuldades apresentadas por eles, para que possam organizar o seu planejamento de aulas e garantir uma aprendizagem de qualidade visando o exercício futuro da profissão escolhida e praticada por cada um deles.

 

Concluindo e consolidando com o embasamento nos relatos e registros da professora Fátima Alves, é de vital importância querer fazer e reconhecer a necessidade de transformações e, a psicomotricidade vai levar a pessoa a pensar sobre a arte de viver. Ajudará também a superar os desafios e de se adaptar a novas situações e realidades impostas pela vida. Recuperando e/ou mantendo as atividades funcionais para uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos.

 

 

BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

 

 

ALVES, Fátima. http://psicomotricidade1.blogspot.com/, em 10 de abril/2019 às 22h.

ALLAN & BARBARA PEASE. Desvendando os segredos da linguagem corporal. São Paulo: Le Livros, 2002.

 

ARRIBAS, Tereza Leixa A educação Física de 3 a 8 anos. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

 

BARBOSA, L.M.S. Psicopedagogia: um diálogo entre psicopedagogia e educação. 2.ed. Curitiba/PR: Bolsa Nacional do Livro, 2006.

 

FONSECA,V. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Rio de Janeiro: FMH, 1999.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Saberes, 2002.

GALLAHUE, D.L. A classificação das habilidades de movimento: um caso para modelos multidimensionais. Revista da educação física. Vol.13, 2002.

LIBÂNEO. José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Goiania: MF Livros, 2008.

 

MARIA L. G. Psicomotricidade na aprendizagem musical. São Paulo: Reference, 2015. 

MUTSCHELE, M. S. Como desenvolver a psicomotricidade. São Paulo: Edições Loyola. 1996.

OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Vozes, 2002.

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

 

SANTOS, Sheila A natureza do vínculo na vida humana. São Paulo: Revista de Ciências Humanas, 2009.

 

SCHRAML, Walter J. Introdução à Moderna Psicologia do Desenvolvimento para Educadores. Brasília: EPU, 1992.