RESUMO

A Educação da criança é uma fase fundamental para o desenvolvimento emocional e cognitivo da mesma. Sabe-se que o brincar faz parte não só do Universo infantil da criança, mas do adulto também. É na brincadeira que a criança se comporta além, e é onde a criança vivencia uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que a realidade. A intervenção educativa promove a aprendizagem que passa pela brincadeira e a vivência da afetividade, através das emoções do medo, das ações de ataque e fuga do sentimento de amizade. Nas brincadeiras vê-se que o jogo é sério e prazeroso ao mesmo tempo. Acreditamos que o brincar é o primeiro experimentar do mundo que se realiza na vida da criança. É uma linguagem de interação que possibilita descobertas e conhecimentos sobre si mesmos, sobre o outro, sobre o mundo que a rodeia. O jogo e a brincadeira favorecem a lateralidade, psicomotricidade, coordenação motora, auto-estima, ou seja, envolve todo o domínio do esquema corporal. Sendo assim, aplicando jogos e brincadeiras, surgem como comportamentos instintuais na criança, desempenhando diferentes papéis e funções no decorrer da vida da criança. O jogo, as brincadeiras, as invenções infantis buscam transformar o mundo, dominar seus efeitos de sentido. Abrem à possibilidade do principio do prazer e da realização do criar, logo do aprender e de viver o não – real, dentro do mundo real.     

Palavras - chave: Brincadeiras, Lúdico, aprendizagem e Desenvolvimento Infantil.

INTRODUÇÃO

 A escolha desse tema tem como ponto de partida mostrar a necessidade e importância do jogo no desenvolvimento da criança, pois o mesmo tem um papel fundamental porque por meio dele a criança pode vivenciar inúmeras formas de aprendizagem. O objetivo deste trabalho foi abordar a necessidade da utilização de jogos e brincadeiras no cotidiano escolar, baseado no estagio realizado na Escola municipal Senador Vicente Emílio Vuolo na cidade de Cláudia – MT, visando à importância das brincadeiras tradicionais, como atividade lúdica e como instrumento metodológico de ensino, como também sensibilizar os professores do importante papel que os jogos e brincadeiras exercem no desenvolvimento da criança.

Esse artigo tem como princípio norteador enfatizar a importância do ato de ensinar e aprender através do lúdico e que o brincar, como um processo e modo, proporcionam uma ética da aprendizagem em que as necessidades básicas das crianças podem ser satisfeitas. Acreditamos que com o desenvolvimento harmonioso e global da criança que o educador deverá interagir o lúdico através dos jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos acessíveis aos diversos níveis de ensino.

Destacamos que o grande desafio dos professores é disponibilizar as crianças variadas formas e desafios de aprendizagem no jogo, para que, a parti delas, ela possa experimentar os mais diversos estímulos em sua caminhada e maturação. É importante compreender e conhecer a criança que se encontra nesse período preparatório para o seu pleno desenvolvimento. Nesse sentido, o assunto que decidimos abordar neste trabalho não é apenas um entretenimento, mas uma atividade que possibilita a aprendizagem de várias habilidades.

Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço dentro das escolas. Portanto a preocupação na atualização e a recuperação dos jogos tradicionais infantis mobilizam professores e pesquisadores, principalmente por preferirem alternativas adequadas para fortalecer os processos interativos e enriquecer a cultura infantil.

Sendo assim, a brincadeira é a essência do universo da criança, pois o brincar é capaz de apresentar, de maneira resumida, como ferramenta competente, vias para o desenvolvimento dos aspectos da formação do ser humano, como a cognição, a afetividade, o amadurecimento psicológico e a motricidade. Portanto a escola não tem o direito de ignorar essa fase tão importante da vida das crianças. No entanto, não podemos esquecer que toda e qualquer brincadeira deve ter um objetivo, e sua função é contribuir para o desenvolvimento físico, psíquico, social e cultural da criança.

Somos sabedores que o sentido da vida de uma criança é a brincadeira, pois, é através da mesma que a criança reproduz situações concretas do cotidiano de um adulto. Ao brincar e jogar, a criança fica tão envolvida com o que está fazendo que expressa todo o seu sentimento e emoção. Brincar é direito de toda criança.

O brincar infantil não pode ser considerado apenas uma brincadeira superficial, sem nenhum valor, pois, no verdadeiro e profundo brincar, acordam, despertam e vivem fantasias que, por sua vez, chegam a ter uma ação direta sobre a formação é sobre a estruturação do pensamento da criança. No brincar, aprendemos e ensinamos sobre o mundo em que vivemos e por esse motivo a brincadeira é a forma como toda a criança inicia sua relação, com o mundo.

A contribuição significativa do jogo para o desenvolvimento das atividades pedagógicas irá depender da concepção que se tem o jogo, aprendizagem e desenvolvimento.

A ação motora que integra toda brincadeira deve ser vista como dependente da cognição, afetividade e sociabilidade, estabelecendo, portanto relação com o desenvolvimento da linguagem e oportunidades de exploração. 

A criança aprende muito mais quando interage e participa ativamente das atividades propostas, por isso, ressaltamos a importância do educador conhecer as fases do desenvolvimento infantil. Desta forma fica pratico elaborar brincadeiras e jogos adequados a cada criança, respeitando seu processo de desenvolvimento.

 Desenvolvimento

Diante das observações e atividades realizadas durante o estágio na Escola municipal Senador Vicente Emílio Vuolo, notei como é importante estar trabalhando o lúdico com os educandos, pois acredito que o brincar em situações educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e suas necessidades. No contexto escolar isso significa professores capazes de compreender onde as crianças “estão” em sua aprendizagem e desenvolvimento geral, o que, por sua vez, dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios cognitivos e afetivos e que é possível notar também que através das atividades livres que são feitas de forma prazerosa utilizando-se de jogos e brincadeiras, com o objetivo de desperta ainda mais o interesse do aluno, proporciona assim um melhor desenvolvimento no fator biológico, emocional, psicomotor, social, simbólico dentre outros, formando assim pessoas, participantes, conscientes e críticas.

 “O jogo é uma atividade física ou mental organizada por um sistema de regras. É uma atividade lúdica, pois se joga pelo simples prazer de realizar esse tipo de atividade. Mas, analisando profundamente esta questão, a participação em jogos contribui e muito para a formação de futuros cidadãos conscientes, como o respeito mútuo, a solidariedade, a cooperação, a sinceridade, a obediência às regras, senso de responsabilidade, entre outros.”                                                                                                                                                                                                                         HAIDT (2000)

A criança precisa brincar ter prazer e alegria para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio entre ela e o mundo, portanto, a atividade escolar deverá ser uma forma de fazer e de trabalho, fazendo com que a criança tenha um desenvolvimento completo.

Durante todo meu estagio eu acadêmica da ULBRA resolvi resgatar as brincadeiras e jogos da nossa cultura popular inserindo essas brincadeiras, que são de suma importância para o desenvolvimento físico da criança. Estes jogos e brincadeiras

são atividades que poderão ser compartilhadas até com seus familiares, colegas e amigos de sua comunidade, sempre procurei questionar as demais professoras para saber se as crianças comentavam as atividades realizadas e se estavam gostando das mesmas. Busquei também aplicar jogos de forma interessante e incentivador tanto em sala de aula quanto ao ar livre.

Trabalhei jogos ao ar livre, com propósito desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio pelo qual percebemos que a criança necessita de liberdade para interagir com as possibilidades de descobertas e conhecimento sobre si mesmos, sobre o outro, sobre o mundo que a rodeia, se expressando de forma prazerosa e revelando maior significado ao aprender.

Frobel indica o jogo livre como suporte da ação docente. E desta forma nasce o jogo educativo.

“Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico, apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação geral de jogo educativo”.

 (KISHIMOTO, 1994: 22).

 

O jogo educativo surgiu no século XVI, na Roma e Grécia Antiga onde Platão comenta a idéia de “aprender brincando” fazendo assim oposição à utilização da violência e da repressão. Somente com o Renascimento o jogo deixa de ser objeto de reprovação incorporando-se assim no cotidiano dos jovens, não mais como diversão sim como tendência natural do ser humano. Desta forma a criança como um ser dotado de natureza distinta do adulto chega ao século XVIII, permitindo a criação e expansão de estabelecimentos para educar também as crianças. No século XVII, o jogo exerceu um papel importante no que diz respeito às atividades do cotidiano das crianças e cada etapa de seu desenvolvimento físico e mental, não abandonam as brincadeiras que se perpetuam ao longo dos tempos.

 Vygotsky (1994) destaca o papel do meio social e cultural na formação do indivíduo. Entende o autor que a brincadeira serve para o desenvolvimento de inúmeras habilidades cognitivas e afetivas. A criança se relaciona com o significado, com a idéia que fantasia, e não com o objeto concreto real que tem em suas mãos.

È através deste, que a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades.  Na brincadeira, a criança toma consciência de si mesma, aprende a atuar subordinando suas ações a um determinado modelo, a uma norma de comportamento. Assim no lúdico a submissão à necessidade não é imposto de fora, pois responde à própria iniciativa da criança como algo desejado.    

O lúdico, por sua estrutura psicológica, é o protótipo da futura atividade séria. Da necessidade que a brincadeira se faz desejada à necessidade que se torna plena consciência: este é o caminho que vai do lúdico às formas superiores da atividade humana. Por meio do jogo, a criança aprende, verbaliza, comunica-se com pessoas mais experientes, internaliza novo comportamento, conseqüentemente, se desenvolve.

A importância do ato de brincar fica clara nos escritos de Nicolau (1988), quando afirma que:

 “Brincar não constitui perda de tempo, nem é simplesmente uma forma de preencher o tempo (...). O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que ela se envolve afetivamente e opera mentalmente, tudo isso de maneira envolvente, em que a criança imagina, constrói conhecimento e cria alternativas para resolver os imprevistos que surgem no ato de brincar” (p.78).

 O importante é ter consciência do papel que a brincadeira pode e deve ocupar no cotidiano e no currículo da educação Infantil, desenvolvendo a consciência a cerca de suas múltiplas potencialidades, usos e funções do prazer em si, de servir ao desenvolvimento infantil, de possibilitar a construção de conhecimentos e de ser elemento de apropriação da cultura. 

Para VIGOTSKY (1991), a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos fundamentais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade da qual se inseri. Ele entende.

 “No brinquedo, a criança sempre se comporta alem do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contem todas as tendências de desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento.” (p. 134).

         O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.

“O brincar oferece-nos a possibilidade de que nos tornemos mais humanos, abrindo uma porta para sermos nós mesmos, poder expressar-nos, transforma-nos, curar, aprender, crescer. O brincar surge como oportunidade para o restante dos nossos valores mais essenciais como seres humanos; como potencial na cura psíquica e física; como forma de comunicação entre iguais e entre várias gerações; como instrumento de desenvolvimento e ponte para a aprendizagem; como possibilidade de resgatar o patrimônio lúdico-cultural nos diferentes contextos econômicos.”

 É fundamental romper com práticas e visões espontaneistas relacionadas ao brincar e, como conseqüência, questionar, desmistificar, pensar possíveis ações para resgatar o brincar no interior da escola, como condição essencial para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Segundo WAJSKOP (1999, p. 31):

“Organizada em torno da brincadeira, a escola de Educação Infantil pode cumprir sua função pedagógica, ampliando o repertório vivencial e de conhecimentos das crianças, rumo à autonomia e a cooperação (...). A garantia do espaço da brincadeira na pré-escola é a garantia de uma possibilidade de educação da criança em uma perspectiva criadora, voluntária e consciente.”

De acordo com as observações feitas com os educandos das séries inicias e educação infantil notamos que ao brincar, a criança fica tão envolvida com o que está fazendo que coloca nos seus atos seus sentimentos e suas emoções durante esse período desenvolvemos brincadeiras e jogos a fim de possibilitar a interação com outras crianças.

Durante o desenvolvimento das brincadeiras houve momentos em que algumas crianças interrompiam fazendo apontamentos e perguntas, procuramos não impedir a expressão das crianças e buscamos tirar o Maximo de proveito de suas colocações e questionamentos. Pelas reações observou-se o beneficio proporcionado pela oportunidade de acesso aos recursos lúdicos evidenciando resultados bastante positivos.

Para Vygotsky (1994), a brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do próprio pensamento da criança. É por meio dela que a criança aprende a operar com o significado das coisas e dá um passo importante em direção ao pensamento conceitual que se baseia nos significados das coisas e não dos objetos. A criança não realiza a transformação de significados de uma hora para outra. Vygotsky vê, então, a brincadeira como a principal atividade infantil porque possibilita a passagem de uma operação baseada na relação entre significado e objeto concreto para outro onde a criança passa a operar com significados separados dos objetos.

Através destas atividades as crianças tiveram uma oportunidade a mais para se expressarem e se envolverem com o lúdico no mundo do faz-de-conta. Trabalhamos de forma que o lúdico sempre estivesse presente.

Realizei com eles diversas brincadeiras, tais como: ovo choco, pega-pega, pula corda, brincadeira de roda, etc. Pois acredito que a melhor forma de aprender é brincando. Algumas dessas brincadeiras envolviam música e movimento e tiveram ótima aceitação das crianças. Desta forma as crianças puderam ampliar as suas possibilidades de movimento, sistematizando situações problema a partir dos jogos, para assim refletirem criando alternativas de acordo com seus pensamentos.

Existe uma pluralidade de ações lúdicas praticadas espontaneamente pelas crianças. Elas contribuem para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, cognitivas e também para a afetividade recíproca, a interação social, estabelecendo laços de amizade entre os companheiros de folguedos. Nas brincadeiras, a criança experimenta sentimentos diferentes (amor, confiança, solidariedade, união, proteção; mas, pode também sentir inveja, frustrações, rejeição, entre outros). Quase sempre existe o incentivo à curiosidade, o estímulo à descoberta, à competição, propondo vivências que traduzem simbolismos do mundo adulto e do mundo infantil, onde a criança interage, busca soluções, coloca-se inteira, manipula problemas, descobre caminhos, desenvolve-se como ser social exige sua participação ativa no processo para um crescimento sadio, liberador de energias e de conflitos, onde o equilíbrio pode ser encontrado no dia a dia.

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se achasse confinada a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA).     

“Segundo PIAGET (1967) o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral“.

 Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.

O significado da atividade lúdica para a criança está ligado a vários aspectos: o primeiro deles é o prazer de brincar livremente; seguem-se o desenvolvimento físico que exige um gasto de energia para a manutenção diária do equilíbrio, do controle da agressividade, a experimentação pessoal em habilidades e papéis diversificados, a compreensão e incorporação de conceitos, a realização simbólica dos desejos, a repetição das brincadeiras que permitem superar as dificuldades individuais, a interação e a adaptação ao grupo social, entre outros.

 Conclusão

Desta forma, o jogo não representa apenas as experiências vividas, mas prepara o indivíduo para o que está por vir, pois exercita habilidades e, principalmente, estimula o convívio social. Por tudo isso, ressalto o grande valor educativo do jogo e a importância de se trabalhar esse conteúdo nas escolas, de forma comprometida com a formação física, intelectual, moral e social do aluno.
             É preciso conciliar a presença do jogo com o objetivo educativo, que não deve ser abandonado. È nosso papel preparar a educação de suas faculdades física, intelectual e moral, convidando-as a exercícios que as agradem, que sejam uma alegria para elas, pelos quais tomem gosto.
            A brincadeira possibilita sempre uma experiência original, reveladora, única, mesmo que as crianças estejam repetindo a brincadeira pela milésima vez. A brincadeira é a plena realização da imprevisibilidade.

No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças criam, recriam e reorganizam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.

O desenvolvimento desse estudo conclui que os Educadores precisam se aperfeiçoar mais cada vez sobre a importância dos jogos e brincadeiras para que possam melhor contribuir na formação integral do desenvolvimento da criança, pois jogos e brincadeiras são elementos de grande importância no processo de ensino-aprendizagem.

A finalização deste TCC trouxe mais preparação profissional para nossa formação acadêmica, sendo de grande valia, principalmente para os educando, pois sabemos que as crianças são à base para a construção de um mundo melhor.   Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidades que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.                                                       

Nessa perspectiva, as brincadeiras e os jogos vêm contribuir para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas do aluno. Vimos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, mas principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas recíprocas que se estabelece durante toda a formação do sujeito.

Referências Bibliografias

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ALMEIDA, M. T. P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: Vozes, 2004.
 
ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1994.

ALMEIDA, A. M. O. O lúdico e a construção do conhecimento: uma proposta pedagógica construtivista. Prefeitura Municipal de Monte Mor, Departamento de Educação, 1992.

ANDRADE, Daniela Barbosa da silva Freire jogos, brinquedos e brincadeiras> o lúdico e o processo de desenvolvimento infantil / Daniela Barbosa da Silva Freire Andrade.—Cuiabá : Edufmt, 2007.

KISHIMOTO, T. O jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e Educação. SP: Cortez, 1996, 73-88.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida.O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2003. 4. reimp. da 1ª ed. de 1994.

ROJAS, JUCIMARA –jogos, brinquedos e brincadeiras: o lúdico e o processo de desenvolvimento infantil/ jucimara Rojas.—Cuiabá: