Este artigo se voltará à inteligência naturalista, mostrando assim fatores provindos de discussões na academia de Gardner e outros especialistas para a compreensão da realidade através dessa nova perspectiva. Com base em estudos e conceitos usados hoje na academia, este artigo pretende apresentar uma reflexão a respeito das Inteligências Múltiplas, instituída anteriormente pelo cientista Howard Gardner.


Palavras chaves: Meio Ambiente, Educação, Percepção.


Introdução:

A Inteligência Naturalista, e suas aplicações para o avanço na educação, será a pauta deste artigo, tendo relevância a partir de considerações apresentadas por pesquisas recentes, mostrar as idéias provindas dessa consciência, oitava na relação de Howard Gardner.
Segundo Gardner, avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas. O ambiente natural, diz ele, é "imprescindível para uma melhor compreensão da vida com o meio", que o fez relatar suas aspirações na resolução da oitava inteligência, a Inteligência Naturalista.

A Inteligência Naturalista:


Em 1996, Gardner fez a primeira ampliação da sua listagem original acrescentando a inteligência naturalística. Ele descreveu o naturalista como um indivíduo "apto para reconhecer flora e fauna, fazendo distinções relativas ao mundo natural e para usar essa habilidade produtivamente na agricultura ou nas ciências biológicas". Apesar da habilidade de apreciar a vida ao ar livre ou de sentir-se confortável junto à natureza sejam importantes aspectos dessa inteligência, ela tem sido caracterizada mais como uma capacidade para discernir, identificar e classificar plantas e animais, do que uma habilidade de conviver com a natureza.
Mais recentemente, Gardner apontou a inteligência naturalista, que está presente no biólogo e em quem tem sensibilidade ecológica, porém muito além disso, volta-se para a questão do cotidiano, onde mostrou-se entusiasmado em relação que cada vez mais as pessoas tendem a utilizá-la para resolver problemas no seu dia a dia.
Stephen Jay Gould, cientista e educador americano, observava a questão do talento introspectivo, um talento que era latente e quando era impulsionado a evoluí-lo, conseguia-se altos progressos. Assim o fez em comparação a vida de um dos maiores nomes da botânica no mundo, Charles Darwin:
"Absolutamente nada em qualquer registro documenta características indicativas de brilho intelectual. Era introspectiva nele. Darwin se fazia das inteligências múltiplas para ver, obter e ordenar informações. Alterava o modo de ver a natureza e o trazia para o cotidiano, fazendo com que seus sentidos pudessem percebê-lo como ser presente no meio. Era um talento adquirido com a simples observação e percepção aguçada, nada era desperdiçado por ele, tudo fazia parte dele."

Observando-se igualmente a de acordo com a perspectiva da inteligência aflorada em sua vida. como imprescindível na aplicação e elaboração de projetos voltados para o cenário estudantil no meio urbano, bem como de pesquisas na internet, inteligências de Garner referem-se inicialmente a uma perspectiva que o indivíduo tem com o mundo, uma vez que seus sentidos o fazem percebê-lo de acordo com a perspectiva da inteligência aflorada em sua vida.

2 ? A Inteligência Naturalista na Educação:

Quando se analisa a importância dada às diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura.
O aprendizado nesse sentido, reforçando a percepção dinâmica, se torna mais eficaz, a qual de acordo com Garner é partir da inteligência dominante (aquilo em que o aluno é "bom", ou gosta de fazer) o aluno mostra-se mais interessado e seu aprendizado torna-se mais eficiente ao ilimitado, poderemos desenvolver todas as outras inteligências, principalmente se colocado em um ambiente mais tranqüilo e natural, no caso fazendo-se da Inteligencia Naturalista, preceito básico da cultura para a Teoria das Inteligências Múltiplas.
Com a sua definição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte.






Bibliografia:

1. Gardner, Howard. O aprendizado Psiquico-social. Coimbra, Portugal. Nova. cap.7, p.33-7, 1999.

2. Gardner, H.; Giftedness: speculation from a biological perspective. In: Feldman, D.H. Developmental approaches to giftedness and creativity. São Francisco, 1982. p.47-60.