O presente artigo discute o conceito de cultura, numa visão Antropológica e sua relação com a educação defendida por Paulo Freire no livro pedagogia da autonomia, que coloca na educação a principal arma de defesa para derrubar a ideologia da classe dominante e valorizar os saberes produzidos pela classe popular, para em seguida discutir o etnocentrismo e como a religião, é uma representação ideológica e etnocêntrica e também influencia os sistemas cultuais e educacionais de sociedade em que está inserida. Ao apresentar a trajetória histórica da representação social da visão católica e como o País adotou os princípios doutrinários em todo o currículo educacional no Brasil colônia, com a educação jesuíta, impondo a cultura portuguesa e católica para os nativos e menosprezando todos os rituais culturais dos índios, cometendo o maior ato de etnocentrismo religioso e cultural, utilizado a inculcação ideológica através da educação religiosa institucionalizada em todo o sistema da educação brasileira até atual Constituição de 1988 que preconiza a valorização das diversidades culturais e a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, rege que o relativismo, seja o principio básico para que o preconceito seja minimizado, seja de gênero, raça, cor, religião, sexual etc. Enfim para que todos possam viver em paz com suas preferências individuais e coletiva e que todos pertencem a natureza humana e merece ser respeitado em suas diferenças. Define que em um primeiro momento o índio vivia em paz com a natureza e com os seus companheiros em sua cultura e crenças sem prejudicar o outro e o colonizador dizimou a cultura dos nativos.