Sempre mais tarefas para a Educação.

Ao  longo dos anos, as sociedades vem se oganizando e ou reorganizando na implementação dos dois elementos vitais, no meu ponto de vista, para garantir a manutenção das espécies. São elas  a alimentação e a liberdade/segurança.

Os primeiros registros apontam para uma sociedade nômade e ou seminômade. Quando a alimentação se tornava insuficiente ou insegura, a solução era migrar, procurar outros campos...

 A Revolução Agricola (neolítica) produziu uma significativa mudança social, cultural, econômica... A segurança e a alimentação se tornaram mais abundantes e volumosas.

Os registros feudais apontam para uma certa “estagnação” tecnologica, enquanto o aumento populacional se tornava evidente. Isto gerou um empobrecimento das áreas cultivadas e uma consequente insuficiência (escassez) alimentar. Daí geramos um clima de insegurança de toda ordem, acompanhado de fome, epídemias...

O uso da razão e a cientificidade produziram, em seguida, um novo rumo às sociedades. A Revolução Industrial, acompanhada pelo desejo implícito de consumir, e a mídia nascente criavam necessidades muitas vezes supérfluas. O lixo as acompanhava  e  brotava em todos as relações  pessoais e interpessoais. O mundo passou a ser visto sob o enfoque monetário e endeusou-se valores como o ter, o poder e  o prazer.

Hoje, assustados e atrazados, percebemos que estamos devorando, destruindo, coisificando o mundo. Arrepiados, sentimos fugirem pelos dedos a alimemntação e a segurança/liberdade.

Pois bem. A Educação, com um poder infinito, está diante de um novo desafio. É hora de reverter este jogo. Se a Educação não auxiliar nisto, ela perde, se não no todo, em quase a sua totalidade o sentido de ser e agir. Acorda Educação.