O filme é baseado em fatos acontecidos no ano de 1992 e com duração de 2:02:56 que se enquadra na categoria drama teve seu lançamento em 2007. Tendo como escritor o Richard LaGravenese e o produtor Danny DeVito, tem como autores principais Hilary Swank, Patrick Dempsey e Margaret Campbell

Drama no filme sobre escritores.

A atriz Hilary Swank foi duas vezes premiada com o Oscar, estrela esta instigante história de garotos pobres, criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam, uma voz própria.

 A história relata o drama em que a professora terá quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell interpretada por Hilary Swank que luta contra um sistema burocrático que se diz democratizado, em busca para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes, da sala do 1 ano do ensino médio a sala 203. Ao chegar na turma ela depara-se com adolescentes cheios de conflitos, que vivem em uma dura realidade com problemas causados pela violência, rejeição, entre outros. No primeiro momento não se interessaram pelas aulas nem tão pouco pelo o modelo de ensino tradicional. Muitos dos primeiros encontros a professora fica sozinha na sala de aula.

Após essas situações a professora Gruwell passa a situação para a direção da escola falando com a coordenadora Imelda Staunton interpretada por Margaret Campbell. Após relatar as dificuldades encontrada em sala de aula a mesma foi ignorada pela direção da escola. No entanto ela não desistiu pois a professora Gruwell era iniciante mais cheias de expectativas, sonhos e ideais. Ela não desistiu elaborando assim dinâmicas com músicas e com questões relacionadas a discriminação, preconceito e tolerância. Após resistência dos alunos e alguns deles expor oralmente para a professora diante da classe suas expectativas de vida. A mesma entrega aos seus alunos um caderno para que escrevessem diariamente, suas próprias histórias sua própria vida em palavras escritas.

No seu método de ensino que inclusive confrontam os ideias de Imelda Staunton, e até mesmo de alguns professores que se sentiam amedrontados pelo turma 203.  A professora indica livros como “O diário de Anne Frank” tendo como objetivo que os alunos soubesse das barbáries que aconteciam no mundo a fora e as mudanças de vida depende das atitudes deles próprios.

Como havia resistência por parte da própria escola em questões simples como emprestar os livros da biblioteca aos alunos. Sendo assim a professora inicia uma jornada de trabalhos extras para compra livros para sua turma. Assim começa um outro conflito para Gruwell com seu marido interpretado pelo o autor Patrick Dempsey ganhador do Globo de Ouro. Chegando a tal ponto que o mesmo pede o divórcio. Assim mesmo abalada ela não desiste de seus objetivos com sua turma e tenta mudar o ambiente na sala-de-aula, não ensinando somente o conteúdo de uma matéria específica, mas também tenta lecionar lições de vida a seus alunos, que aprendem com ela, como ser cidadão.

A professora com ajuda de seu pai e financiando de seu próprio bolso ela leva os alunos a um passeio, a qual eles aprendem mais sobre desastre dos passados como o holocausto. Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus diários, aquele caderno que a professora entregou aos alunos. Eles vão relatando sobre sua vida, suas perspectivas passando a desenvolver um espírito crítico em seu interior passando a reconhecer, sentir, pensar e refletir sobre seus ideais e sociedade ao seu redor, passando a ter responsabilidade por suas escolhas. De forma pratica a professora com seu método faz diferença realmente na vida de seus alunos, e   filme mostra essas diferenças fazendo um paralelo do mundo dos alunos dentro e fora da sala de aula. Mostrando que foi despertado a motivação para um futuro melhor, a necessidade de expressão de seus sentimentos, reconhecimento e respeito.
          Assim contando suas próprias histórias em seus diários e ouvindo as dos outros essa turma a 203 a turma com mesas riscadas, quadro ainda de giz, moveis antigos totalmente diferente do que era oferecidos aos demais alunos da escola. Descobre então o poder da tolerância da amizade e das palavras do conhecimento que é o pilar para a efetivação de um mundo melhor.

Temos assim exposta no filme de forma alarmante a desigualdade educacional dentro da própria escola onde ficam todos a mercê de políticas de democratização. E possível perceber a desigualdade e intolerância por parte do próprio sistema educacional. A própria professora sentiu na pele a desigualdade com ela em relação aos outros professores. E possível observar no filme o abandono dos pais em relação a seus filhos na escola e também a capacidade da escola fazer com que os alunos pense de forma diferente. A escola não permite que eles demonstrem o que sabe para a democratização e o sistema educacional, o importante é que os alunos passe de ano e sai da escola enquanto os alunos julgados pela escola como modelos eleve o nome da escola, e os outros são excluídos. A professora despertou nos alunos o interesse pela leitura com livros que aproximasse de suas realidades, chamando atenção dos mesmo. A professora tinha sensibilidade, pedagogia agia com política e ética e tinha acima de tudo a autoridade sobre os alunos, obtendo o respeito e carinho deles. Acreditava que para lutar pelos seus ideais e diferir tinha que lutar mostrando conhecimento e não armas. Pois o conhecimento e a educação gera mudança de comportamento. Acreditando que a educação e indispensável para a transformação das pessoas. Não que ela sozinha consiga mudar e resolver todos os problemas mas sem ela não faz cidadania. A professora acreditou nos alunos e na educação acreditou na capacidade e no potencial de cada um deles e eles acreditaram na professora, aliás era a única que tinha a confiança deles. E os alunos acreditaram em si próprio e a arte da vida os ensinaram a vencer, pois eles sim eram os heróis.

Referência: Filme escritores da liberdade de Richard LaGravenese, 2007.