Dayane Feitosa Lima

[email protected].


Resumo

Esta pesquisa nasceu do interesse pela análise das concepções e abordagens de como é tratada a educação ambiental no Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Aderson de Menezes localizada no Município de Manaus e quais as concepções dos professores. A educação Ambiental se apresenta como um importante desafio para o homem. Por isso, requer um adequado tratamento para a sobrevivência da vida no planeta. Constatamos com a pesquisa que de uma forma geral o ensino de educação ambiental é dado de forma tímida, lenta, sem planejamento consistente e articulado com os demais temas. Os professores embora considerem de fundamental importância a Educação Ambiental sentem-se despreparados para trabalhar o tema. Os alunos, portanto, são frutos desse despreparo acadêmico, sendo vítimas das não práticas pedagógicas do ensino.

Palavras-Chave: educação, educação ambiental, sustentabilidade e Projeto Político Pedagógico.

Abstract

This research was born of the interest for the analysis of the conceptions and approaches of as the environmental education is treated in the Pedagogic Political Project of the State School Aderson of located Menezes in the Municipal district of Manaus and which the teachers' conceptions. The Environmental education comes as an important challenge for the man. Therefore, it requests an appropriate treatment for the survival of the life in the Planet. We verified with the research that in general the teaching of environmental education is given in way shy, slow, without solid and articulate planning with the other themes. The teachers although they consider of fundamental importance the Environmental Education feel despreparados to work the theme. The students, therefore, they are fruits of that academic unpreparedness, being victims of the not pedagogic practices of the teaching.

Word-key: education, environmental education, sustainability and Pedagogic Political Project.

Introdução.

A problemática ambiental está entrelaçada na história da humanidade. Anteriormente, por observações fragmentadas e desconexas; hoje, por postulados científicos, sociais, políticos e econômicos.

Este modelo, marcado basicamente pela industrialização, que estabeleceu, a partir de então, novas relações políticas, sociais e de produção, sendo a matéria-prima que movimenta suas máquinas retirada, em sua totalidade, da natureza, situação que persiste até o momento.

Ate então identificada como fonte inesgotável de riqueza, a natureza ainda não se apresentava como fator de preocupação quanto a sua acomodação aos princípios capitalistas, que se estenderam do inicio do modernismo, século XV, até 1945, término da Segunda Guerra Mundial.

No final da década de sessenta, em Roma, foi realizada uma reunião de cientistas de diversos países desenvolvidos para discutir o consumo de reservas de recursos naturais renováveis e não renováveis e o crescimento da população (GADOTTI,2000).As conclusões do encontro refletiram a clara necessidade de se buscar meios para conservar esses recursos e controlar o crescimento da população, além de se investir numa mudança significativa de mentalidade. Essas conclusões foram muito criticadas, principalmente por intelectuais latino-americanos, porque indicavam que, para se conservar o padrão de consumo dos países industrializados, era necessário adotar outro modelo econômico que não penalizasse os ecossistemas e as economias dos países do hemisfério sul.

Nesse sentido a educação tem um papel fundamental na construção da cidadania, porém sua eficácia carece da participação do envolvimento dos pais e da comunidade em relação à escola, para mudar a percepção de que esta serve apenas como transmissora de conteúdos deslocados do contexto dos alunos. Como afirma Jesus (2000), hoje a educação necessariamente passa pela imagem pela música pela dança, pelos símbolos e pela afetividade. Passa, acima de tudo, pelo compartilhamento da vida.

Com a possibilidade de reconstrução de uma nova concepção de sociedade e natureza e que a educação pode exercer seu papel questionando e apontando caminhos, promovendo a consciência ambiental e a justiça social como requisitos para o exercício da cidadania aguçando o senso crítico dos educadores e educandos, de tal forma que a escola seja uma promotora fundamental de valores sócio-ambientais e culturais.

A tarefa atual do educador e da educadora do presente e do futuro é, dentre outras, colocar em discussão os modelos, os conceitos, a teoria científica difundida nos livros didáticos, programas e projetos, muitas vezes, impostos porque são estabelecidas em uma realidade distante da nossa (UEA, 2003).

A educação deve ser convidada a tornar-se "ciência viva", encarando seu percurso dentro de uma totalidade (SILVA 1992). Enquanto ciência viva, a educação será ciência da significação, porque recuperará o já dado produzindo novos dados construindo e reconstruindo visões de mundo.

Desta forma a educação ambiental deve fazer parte do projeto de transformação do sistema educativo, da reformulação do fazer pedagógico e didático, da elaboração de modelos para a construção do conhecimento e da formação de atitudes e valores, de acordo com as necessidades dos indivíduos e da coletividade.

As perguntas básicas feitas na pesquisa, para que o projeto desse seguimento foram: como o Projeto Político Pedagógico (P.P.P) pode ser reestruturado a partir de uma concepção ampliada de Educação Ambiental? De que maneira o P.P.P. e a Educação Ambiental podem contribuir para a construção da cidadania.

Para Freire (1970), é necessário que as pessoas sejam mais críticas em relação ao sistema onde estão inseridas, porque somente quando conhecerem as condições e razões de sua opressão no mundo será mais fácil contribuir com as mudanças e entender seus direitos como cidadã ou cidadão.

A educação ambiental deve ser baseada em alguns princípios, como: a) a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural sob o enfoque da sustentabilidade; b) a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; c) a abordagem articulada das questões ambientais locais, nacionais e globais. (ROCCO, 2002).

Considerando que a educação ambiental tem como fim contribuir com a sustentabilidade do planeta e da vida, um processo de aprendizagem permanente Sato, (2002), enfatiza a necessidade de um convívio respeitoso e articulado com todas as formas de vida no cosmos, pois tal educação reafirma valores e ações que contribuem para a transformação humana.

Compreender essa dinâmica de educação ambiental, no cotidiano das pessoas, principalmente dos educadores, constitui um novo desafio que a educação do presente e do futuro terá pela frente, sobretudo quando se constata uma prática docente deslocada dos problemas sócio-ambientais e de uma visão de conjunto. Alunos, professores e comunitários são convidados a fazer parte deste movimento em defesa do meio ambiente. O despertar da consciência de estar incluído num grande movimento em defesa da vida, a partir dos problemas ambientais, constitui um novo espaço aglutinador de gestos solidários e ações de cidadania.

Objetivos:

Geral: Ampliar as concepções de Educação, Educação Ambiental, Sustentabilidade e suas implicações na educação pública através do Projeto Político Pedagógico.

Específicos:

·Compreender e caracterizar a Educação Ambiental com suas tendências históricas e teóricas.

·Analisar programas e textos utilizados nas escolas para verificar que intencionalidade educativa é transmitida com relação ao meio ambiente.

·Classificar quais metodologias a escola utiliza no desenvolvimento da Educação Ambiental.

·Construir categorias que permitam direcionar o estudo para construção de novos conceitos de Educação, Educação Ambiental e Sustentabilidade.

·Estabelecer a relação entre o Projeto Político Pedagógico e a Educação Ambiental.

Justificativa.

A crise ambiental é um dos grandes desafios da humanidade que além, de soluções técnicas, requer soluções educacionais que se configurem na construção de conhecimentos, desenvolvimento de mudanças de hábitos, internacionalização de novos valores e atitudes que contribuam para a superação dos problemas apresentados.

Os efeitos provocados pelo avanço tecnológico para a melhoria de vida do homem criam de diversas formas, sérios problemas aos ecossistemas planetários. Nesse contexto a escola como instituição produtora de conhecimento, tem que firmar compromisso como uma produção que gere melhoria na qualidade de vida de todos.

E necessário, porém, que o P.P.P esteja em sintonia com o problema, com a realidade regional e com a realidade local, pois não adianta só produzir conhecimentos: mas, importa também formar alunos e construir uma nova concepção ética além de internalizar valores que se desdobrem em ações educacionais compromissadas com a compreensão e com a solução dos problemas ambientais.

A reflexão sobre as práticas sociais em um contexto marcado pela degradação permanente do meio e do seu ecossistema envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão do ambiente configura-se crescentemente com a questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento a capacitação de profissionais e a comunidade numa perspectiva interdisciplinar.

A formação do conhecimento básico da preservação do ambiente, muitas vezes, não é adquirida em casa, cabe ao educador o papel de orientar os alunos para os possíveis acontecimentos com o meio ambiente não preservado.

Tomada como práxis social, a educação ambiental expressa, reproduz e produz a dinâmica social e suas determinações, o que torna seus objetivos e diretrizes obrigatoriamente indissociáveis do movimento ambientalista e do processo educativo formal ou informal. Pensar a prática educativa ambiental isolada de um contexto específico e de sua história é fornecer um caráter predominante instrumental a algo que tem a finalidade de construir um cidadão consciente, capaz de agir em seu espaço de vida, bem como entendê-los em processos interativos e interdisciplinares.

O saber ambiental emerge assim como uma consciência crítica que avança com um propósito estratégico, transformando os conceitos e métodos de uma constelação de disciplinas e construindo novos instrumentos para implementar projetos e programas de gestão ambiental. Embora o saber ambiental surja transformando os conteúdos e orientações teóricas de um conjunto de disciplinas, orienta-se por sua vez, com um fim prático para a resolução de problemas concretos e para a implementação de políticas alternativas de desenvolvimento (LEFF, 2002.).

O verdadeiro propósito da educação, agora é de alcance planetário: "civilizar e solidarizar a terra, transformar a espécie humana em verdadeira humanidade tornando-se o objetivo fundamental e global de toda a educação. (MORIN, 2000). E deveria conduzir-nos à solidariedade". E um dos problemas cruciais do nosso tempo e entender a complexidade envolta na realidade, isto é "perceber as ligações, as interações e implicações mútuas que são ao mesmo tempo solidárias e conflituosas" (GADOTTI 2000).

Esta pesquisa enseja a perspectiva de contribuir para o melhor desenvolvimento da educação ambiental no conjunto escolar. Isto requer que o mesmo esteja inicialmente formulado a partir do projeto político pedagógico da escola, tendo como eixo norteador às problemáticas ambientais da sua área de influência.

E necessário repensar a formulação e a vivência do P.P.P e não poder contar a Educação Ambiental apenas como mais um item a ser trabalhado transversalmente. A Educação Ambiental pode tornar-se o eixo teórico-metodológico do P.P.P, a ser desenvolvido permanentemente na prática educacional, tendo um compromisso maior com a consciência ambiental, promovendo as transformações necessárias.

Para os objetivos deste estudo, foram traçadas três categorias fundamentais que constituem a base geral da investigação. São elas:

a) Educação:Deve estar atenta com as possibilidades de reconstrução de uma nova concepção de sociedade e natureza; com isso exercerá seu papel questionando e apontando caminhos promovendo a consciência ambiental e justiça social aguçando o senso crítico dos educadores e educandos, de tal modo que tanto a escola como os sujeitos sociais tornem-se promotores de valores sócio-ambientais e culturais, e as comunidades organizadas sejam as promotoras das transformações necessárias. Sem perder de vista os elementos que compõem as estruturas política econômica e educacional. Assim a educação será parte integrante e fundamental da sociedade, visto que ela não é a única responsável pelas transformações sociais, mas sem ela as mudanças não acontecem.

b) Educação Ambiental: É um componente essencial permanente da educação, devendo estar presente, de forma articulada em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Permeia a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais. A Educação Ambiental dentro de uma abordagem sócio-ambiental é proposta como uma alternativa educacional complexa que deverá ser levada à prática com a formalidade de se verificar as suas possibilidades reais na melhoria da qualidade da educação pública. Vincula-se a um processo educativo voltado para uma sociedade baseada na sustentabilidade, economia social e política.

c) Sustentabilidade:Estimula permanentemente as responsabilidades éticas dos indivíduos, visando diferentes segmentos da sociedade, sobre os problemas ambientais, sociais econômicos e extra-econômicos considerando a igualdade, justiça social e a ética dos seres vivos. A sustentabilidade não está voltada somente para uma sustentabilidade ecológica, apresenta também a dimensão ambiental, social, política, econômica, demográfica, cultural, institucional e espacial.Assim ela afirma que não podemos dissociar os fatores sociais dos ambientais.

Procedimentos Metodológicos.

A vertente que assume a presente pesquisa é a de estudo de caso (Lüdke e André, 1986), e o âmbito de abrangência é a Escola Estadual Aderson de Menezes, com sua ação no Estado do Amazonas e, para o âmbito deste estudo, limitada para a cidade de Manaus. Os dados obtidos são de natureza descritiva, gerados pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada e com a preocupação em retratar a perspectiva dos participantes.

O estudo abrangeu algumas fases principais: levantamentos de trabalhos que estão sendo realizados na escola com a educação ambiental; análise de programas e textos utilizados nas escolas para detectar que intencionalidades educativa é transmitida, com relação ao meio ambiente; enfim, verificou-se no contato com diretor, pedagogo e professores em geral as mudanças no dia-a-dia, através da intervenção da escola com a educação ambiental.

A Escola Estadual Aderson de Menezes, localizada no bairro Parque Dez de Novembro, atende jovens e crianças de primeira á nona série, atuando como uma instituição de ensino voltada para atividades da educação.

A escolha deu-se em função de um acompanhamento feito a tempo em uma atuação profissional, do pesquisador que presta serviços nesse campo.Os sujeitos da pesquisa foram os professores, diretor e pedagogo.

Foram escolhidos nove professores, do turno matutino, variando entre as séries do ensino fundamental, 1ª a 5ª séries de áreas diferenciadas para observarmos como estão sendo desenvolvidos os trabalhos relacionados à Educação Ambiental, um diretor e um pedagogo.

Os procedimentos e as técnicas de coleta de dados são agora descritos nas suas diversas fases.

As etapas da investigação seguiram basicamente os seguintes passos:

a) Visita semanal à escola, para um maior contato com os professores, e os mesmos sentirem segurança em realizar suas atividades com a presença do pesquisador.

O pesquisador participou do planejamento pedagógico dos professores e do desenvolvimento das atividades mantendo-se no nível de observador.

Oliveira (2000) sugere que o planejamento não pode estar desvinculado da realidade da comunidade ou da intervenção sobre ela, pois é um processo contínuo. Os resultados alcançados pela implementação desse planejamento precisam retornar para a comunidade. Diante dessa perspectiva, o planejamento, precisa de monitoramento para criar as condições a consecução de metas e conseqüente implementação do projeto.

A discussão e os resultados do planejamento oferecem dados sobre a concepção de Educação Ambiental das propostas aprovadas e das não aprovadas.

b) Aplicação de questionário com o diretor e pedagogo, para saber como estão orientando seus professores a trabalhar a Educação Ambiental.

c) foi aplicado um questionário aberto, dirigido aos professores que consistiu no levantamento da concepção de Educação Ambiental e dos trabalhos desenvolvidos com essa modalidade.

d) O quarto passo foi a análise documental que se realizou ao longo do processo de investigação: os planos de aula o projeto político pedagógico e os textos usados foram analisados, detectando neles que intencionalidade educativa é transmitida.

e) No quinto momento, o investigador voltou ao contato com os professores procedendo, a um questionário aberto, parcialmente estruturado Gil, (1991), para garantir, de todos os participantes, respostas às questões consideradas essenciais.

Este segundo questionário, bem como os dados emergentes do primeiro, permitiram triangular determinadas informações relacionadas aos resultados da pesquisa. Esse foi aplicado para os professores após oito meses da aplicação do primeiro para permitir a análise de mudanças conceituais e de comportamento, o mesmo foi aplicado em uma reunião onde o pesquisador estava presente para discutir os resultados.

Todas as informações tiveram apenas registros, através de anotações escritas do investigador e com a autorização previa do entrevistado.

A intencionalidade do processo educativo em, busca de coerência

A análise de dados converge para o caminho traçado pelo objetivo e analisa as concepções dos educadores e o Projeto Político Pedagógico, os planos de aulas utilizados na escola e verificar que intencionalidade educativa é transmitida com relação ao meio ambiente, cruzando os resultados com as categorias que foram traçadas para o direcionamento do trabalho.

A investigação busca entender a educação, educação ambiental e sustentabilidade por parte dos sujeitos: nove professores, um pedagogo e um diretor. Conforme explicitação feita na metodologia, às indagações contidas no questionário, permitem que uma mesma questão proporcione mais de uma resposta, por vezes contraditória e carregada, de elementos de senso comum. No entanto, apresenta elementos que se aproximam de nossas categorias, demonstrando certaincoerência, mas sinalizando pelas variantes o acesso a uma concepção coerente.

No Projeto Político Pedagógico também analisamos as concepções existentes de Educação, Educação Ambiental e Sustentabilidade.

3.1 Concepção de Educação.

De acordo com os depoimentos ligados à concepção de educação, emergiram 17 respostas distribuídas seguindo os parâmetros.

a)A vinculação com os valores abrange 3 das indicações caracterizando a educação como um conjunto de valores morais, respeito aos direitos e deveres que os indivíduos tem uns com os outros.

Exemplos: "Educação está voltada para valores"

"Educação é ter direito e dever valorizando cada individuo".

b) O segundo grupo com 3 respostas considera a educação como um processo de evolução e desenvolvimento do aprendizado.

Exemplos: "Educação é um processo de evolução, mas também de aprendizado".

"Educação é um processo de evolução complexo que demora a vida toda".

c) Registrou-se que 11 respostas se aproximaram da categoria de educação estabelecida, indicando que a concepção dos professores não está totalmente desvinculada de uma educação que torna os sujeitos promotores de valores sócio-ambientais, éticos e culturais. A educação é retratada como parte fundamental da sociedade, para o desenvolvimento da aprendizagem visando que não é a única responsável pelas transformações sociais; contudo, sem ela as mudanças não acontecem.

Observamos que o conceito de Educação é traçado em diversos pontos do Projeto Político Pedagógico; essa é entendida como um caminho que integra o aluno com o meio social, e que ocorre dentro de um processo coletivo e participativo, devendo colaborar no sentido de reconstruir uma escola democrática para que a sociedade se torne justa, igualitária, humana sendo um ato ético, cuja conseqüência de sua ação pode formar um bom ou mau cidadão.

Freire (2000) destaca que "respeitar no outro o direito de também julgar certo. Tenta convencer e converter, e não esmagar o oponente..." é umintercâmbio dialógico que não cabe, em nome da radicalização, do enraizamento nas opções dos dialogantes, impor opções ou desqualificar o outro, mesmo convencido de seu acerto, há o permanente respeito ao outro.

Na educação, está a potencialidade de transformação social, do crescimento gradativo das pessoas interessadas no debate que envolve os destinos da Terra e o futuro das espécies.

A educação tem um papel fundamental na construção da cidadania, porém sua eficácia carece da participação e envolvimento dos pais e comunidade (Santos 2007),

Quando nos voltamos para uma educação que é parte integrante da sociedade não podemos esquecer de salientar que a educação é vista não como a única responsável pelas transformações sociais, mas sem ela as mudanças o acontecem.

As concepções existentes no Projeto Político Pedagógico, apresentam traços relacionados à categoria educação estabelecida no nosso parâmetro de análise, porém no Projeto Político Pedagógico, existe uma concepção ampla e que não é trabalhada fora dodocumento, sendo apenas visto como elemento teórico e não prático. Sabemos que a realidade de Educação é atrelada à Educação Ambiental e Sustentabilidade. A educação insere-se na própria teia da aprendizagem e assume um papel estratégico nesse processo, Reigota (1998) diz que: a educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical de educação, não porque prefere ser a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nossa época e nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e pacíficas.

Cabe sempre enfatizar a historicidade de concepção de natureza (CARVALHO, 2001), o que possibilita a construção de uma visão mais abrangente geralmente complexa, como é o caso das questões ambientais e que abra possibilidades para uma ação em busca de alternativas e soluções.

3.2 Concepção de Sustentabilidade.

Os pontos de vista dos 11 sujeitos originaram um total de 8 respostas acerca da concepção de sustentabilidade, agrupadas da seguinte maneira.

a)O desenvolvimento e a preservação representaram 7 respostas, caracterizando a sustentabilidade como um processo viabilizado atravésde diversas atividades voltadas para a preservação da natureza.

Exemplo: "Sustentabilidade e o melhoramento dos produtos da natureza que contribuem para a sua preservação"

"Processo de desenvolvimento de atividades para melhor preservar a natureza".

b) A sustentabilidade como um conceito sistêmico que encontra explicações que integrem os múltiplos aspectos da problemática ambiental aparece em apenas uma das respostas: "Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado à continuidade dos aspectos ambientais"

c) o restante das 3 posições admite não possuir conhecimento suficiente para responder sobre o assunto.

Percebe-se com clareza nas respostas apresentadas que nenhuma se aproxima da categoria de sustentabilidade estabelecida como parâmetro de análise. A amplitude que oferecemos ao conceito de sustentabilidade estimula as responsabilidades éticas dos indivíduos, não estando voltada somente para uma sustentabilidade ecológica de preservação: apresenta também uma dimensão ambiental, social, política e econômica.

Na análise documental, feita no P.P.P. e Planos de aula procuramos relacionar concepção de Sustentabilidade. No entanto, o que se percebe com clarezaé a inexistência do assunto.

De acordo com Gadotti, (2000) a sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem de uma consciência ecológica.

Através do Projeto Político Pedagógico e dos Planos de aula, em sua maioria a vinculação e a de preservação do meio ambiente, tornando algo distante da realidade educativa, que deve formar cidadãos críticos relacionados ao meio ambiente. A noção de sustentabilidade deve implicar, uma inter-relação necessária de justiça social, qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a ruptura com o atual padrão de desenvolvimento (Jacobi, 1997). Estimando permanentemente as responsabilidades éticas dos indivíduos e evitando todo reducionismo.

3.3 Concepção de Educação Ambiental.

Avançando em suas contribuições para a pesquisa, os sujeitos confirmam a seguinte concepção de educação ambiental, totalizando 13 respostas.

a) um total de 4 das respostas reconhece que a educação ambiental é caracterizada como uma prática diária a partir da organização e planejamento do professor, .

Exemplo: "A Educação Ambiental deve ser desenvolvida através da organização e planejamento do professor".

"A Educação Ambiental deve ser desenvolvida através de práticas diárias".

d)Um segundo grupo de 4 respostas considera que a Educação Ambiental é um processo de desenvolvimento quedeve ser organizado em forma de treinamento específico para os professores, criando parcerias com instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA), que desenvolvem atividades voltadas para a temáticaambiental.

Exemplo: "Deve-se oferecer treinamento para os professores".

"Capacitação na área de Educação Ambiental".

e)Percebemos com clareza que 5 respostas se aproximam da categoria de Educação Ambiental estabelecida como parâmetro de análise., que caracteriza a educação ambiental como uma educação desenvolvida permanentemente, através de práticas diárias, devendo estar presente de forma articulada em todos os níveis, através da organização e planejamento dos professores.

Exemplo: "A Educação Ambiental deve ser desenvolvida através de práticas diárias dos professores".

"A educação ambiental deve está presente em todas as disciplinas para uma melhor compreensão"

No que diz respeito à Educação Ambiental é inexistente a sua concepção no Projeto Político Pedagógico nos Planos de aula o que encontramos são alguns traços de que a escola trabalha a Educação Ambiental através de temas transversais interdisciplinarmente, enfocando os valores éticos, sócio - políticos e morais que são indispensáveis ao desenvolvimento do cidadão em sua plenitude. Outro ponto encontrado é o de que a escola promove ações que favorecem a preservação do patrimônio escolar através de palestras, hora cívica, conversas informais, temas transversais abordados em sala de aula, campanha educativa e aplicação dos 5s.

A temática da Educação Ambiental mereceu mais três questionamentos feitos aos professores.

Em primeiro lugar, perguntamos quais os benefícios que a educação ambiental traz na aprendizagem do aluno;

a)O primeiro grupo de 6 respostas afirma que a educação ambiental proporciona ao aluno, conhecer direitos e deveres de uma realidade atual, sabendo a importância de preservar o meio ambiente.

Exemplo: "O aluno passa a conhecer através da educação ambiental direito e dever que ele tem com a natureza.".

"O aluno conhece a realidade e fica sabendo como participar em defesa do meio ambiente".

b)A educação ambiental vista de uma maneira que desperta o interesse do aluno aparece em 5 respostas.

Exemplo: "A educação ambiental na escola desperta o interesse na pesquisa para novas descobertas"

"A educação ambiental informa o aluno, tornando ele um defensor da natureza".

Perguntados sobre como a educação ambiental é desenvolvida na escola, todos os sujeitos, afirmam que é desenvolvida através de feira de ciências, trabalhosinterdisciplinares na sala de aula, atividades semanais tomando uma maior freqüência nas datas comemorativas relacionadas ao tema como:dia da ecologia, semana do meio ambiente, dia da árvore,dia mundial da água entre outros.

Diante de uma educação ambiental proposta como Tema Transversal, emergiram-se 9 respostas, assim classificadas:

a)A educação ambiental para ser trabalhada como tema transversal destaca 5 das respostas, caracterizando que deve ser assim trabalhada, desde que se tenha uma orientação adequada envolvendo as disciplinas.

Exemplo: "Que a educação ambiental seja trabalhada como tema transversal, mas que o professor seja orientado por alguém envolvido n área".

"Por uma questão social deve ser inserido em várias disciplinas".

b)Um segundo grupo de 4 respostas afirma que não deve ser trabalhada como tema transversal, mas sim como uma prática diária e permanente , tendo um compromisso maior com a consciência ambiental promovendo as transformações necessárias.

Exemplos: "Trabalhar a educação ambiental diariamente na prática faz com que o compromisso dos professores e alunos aumente com as questões".

Após oito meses da aplicação do primeiro questionário, realizou-se uma reunião para expor aos sujeitos o resultado da pesquisa na qual foram esclarecidos alguns conceitos que abordamos em nosso trabalho, principalmente Sustentabilidade. Na oportunidade foi aplicado um questionário, para se observar se as concepções iniciais dos sujeitos haviam sofrido modificações, durante o período de oito meses que se passaram.

É válido ressaltar que em se tratando das concepções de Educação e Sustentabilidade, houve alterações, fato esse acontecido pelo empenho dos sujeitos na busca de informações e estudos relacionadas ao tema envolvido.

Na questão de operacionalizar a Educação Ambiental, as modificações foram visíveis: muitos acrescentaram novas atividades em sua pratica no período ocorrido. Concomitantemente aconteceu por conseqüência com os benefícios que a educação ambiental proporciona para a aprendizagem do aluno uma vez que essas práticas foram inovadas com as atividades, implementadas pelos professores. As concepções de educação ambiental existentes na escola transformam-se em um reducionismo de ações de algumas idéias e temas, e da não ação permanente e crescimento da cidadania.

A vida do planeta terra depende de suas condições ambientais, condições que vem sendo constantemente alteradas e degradadas por seres humanos ainda não conscientes se suas atitudes e conseqüências de seus atos.

Quando nos voltamos para a realidade de novos valores e atitudes durante a aprendizagem a educação ambiental pode ser vista como uma educação critica e um processo de aprendizagem permanente baseado na ética.

A educação ambiental deve estar presente de forma articulada em todos os interesses e modalidades do processo educacional. Segundo Victorino,(2000) a educação ambiental surge com o objetivo de desenvolver a modalidade de desenvolvimento sustentável um desenvolvimento sem destruição e degradação, idéia de qual somos partidários.

A educação ambiental como tema transversal na escola aponta uma educação ambiental voltada para temas relacionados a lixo, coleta seletiva, reciclagem, e preservação do ambiente escolar. Os planos apontam uma educação ambiental relacionada somente a disciplina de ciências com assuntos voltados a reciclagem coleta seletiva campanhas contra doenças atuais. Pelicioni, (2000) ressalta que cabe a escola o papel fundamental na discussão das questões relativas ao ambiente humano [...] Deve está engajada nas questões atuais, problematizando-as e discutindo propostas para solucionar os problemas ambientais.

4. Conclusões

Este trabalho buscou responder de que forma a Escola Estadual Aderson de Menezes trabalha a Educação Ambiental, em seu Projeto Político Pedagógico, cuja inexistência de relações teórico metodológico de uma concepção crítica de Educação Ambiental , não permite o desenvolvimento de uma consciência crítica e emancipatória. Constatamos que os resultados nos dizem que as escolas partindo dos professores possuem conhecimentos prévios, mas não desenvolvem, que a escola não apresenta projetos de Educação Ambiental e que os planos de aula não estão voltados para uma intencionalidade educativa relacionada à Educação Ambiental. Esta constatação deu-se através das respostas no questionário dirigido aos sujeitos e análise documental do Projeto Político Pedagógico e dos Planos de aula.

No entanto, verificou-se incoerência nas respostas dadas pelo mesmo professo, ao mesmo tempo em que ele afirma não conhecer propostas de Educação Ambiental na escola, e que ele não trabalha diretamente com nenhum projeto, o mesmo responde que realiza trabalhos na sala de aula, feira de ciências, atividades interdisciplinares, voltadas para o tema Meio Ambiente no espaço escolar onde atua.

Pode-se então, perceber que a escola não apresenta em seu Projeto Político Pedagógico a proposta mencionada na LEI 9795/99 ou ainda da Diretrizes e Bases, o mesmo acontece com o tema Sustentabilidade. No que diz respeito à Educação o Projeto Político Pedagógico se distancia das categorias apresentadas no trabalho.

Os objetivos de compreender e caracterizar a Educação Ambiental com suas tendências históricas e teóricas tornou-se possível pelo estudo realizado. Procuamos analisar como a escola utiliza programas e textos voltados para uma intencionalidade educativa relacionada ao meio ambiente e classificar quais metodologias a escola utiliza no desenvolvimento da Educação Ambiental. Os dados obtidos evidenciaram limites e possibilidades de uma prática em educação ambiental ainda limitada a ações descontextualizadas de todo um agir pedagógico. Foi estabelecida a relação entre Educação Ambiental e cidadania, evidenciando a necessidade de ampliar um conceito de sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.

A proposta de construir categorias que permitam direcionar o estudo para construção de novos conceitos de Educação, Educação Ambiental e Sustentabilidade, foi alcançada. Tais referenciais permitiram confrontar as concepções dos educadores. , que têm conhecimentos do tema, porém não há ainda uma postura formada para uma cultura participativa em temas de fundamental importância para a humanidade, sendo que os mesmos estão sendo tratados como temas transversais isolados, sem uma proposta coletiva, construída no processo de construção e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.

Observa-se que o tema transversal, não está sendo suficiente para dar conta da educação e educação ambiental, e que as mesmas têm uma intima relação que as transformam em uma só.

Portanto, uma das maneiras de a educação ambiental ser abordada no contexto de nossas categorias é a possibilidade de ser trabalhada com os professores desde o seu processo de formação, gerando professores e gestores capacitados para a elaboração de um Projeto Político Pedagógico que aborde a educação ambiental como ponto fundamental para a sobrevivência da humanidade, tornando assim os planos de aula e a prática pedagógica voltada para a realidade do aluno.

A formação permanente dos professores necessita contemplar um embasamento teórico-metodológico sólido, possibilitando relacionar as grandes problemáticas educacionais com as questões emergentes no âmbito sócio-ambiental.

Outra perspectiva que emerge de nosso estudo é a articulação de uma equipe multidisciplinar que possa contribuir com a construção de um Projeto Político-Pedagógico que articule as interações possíveis entre homem e natureza, entre desenvolvimento e equidade.

A intencionalidade do Projeto Político-Pedagógico e dos educadores em contextos escolares poderão gerar novas possibilidades educativas se souberem relacionar a Educação Ambiental e a Sustentabilidade com uma concepção de educação crítica e abrangente em sua amplitude de processo e prática cultural engajada com as questões sócio-ambientais. Será, pois, reafirmada uma sustentabilidade voltada não somente para o aspecto ecológico, mas preocupada com a dimensão ambiental, social, política, econômica, demográfica, cultural, institucional e espacial.A Educação Ambiental terá as condições de permear a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais.

Acredita-se, enfim, que os resultados do estudo ora concluído sinalizam para novas perspectivas para a abordagem da Educação Ambiental na escola, conclamando os educadores a repensar históricas relações mantidas pelo homem e pela mulher com a natureza, chamada a ser constantemente transformada pela mente crítica e pela mão criativa de seres essencialmente críticos e criativos

Referência.

ACSELRAD, H.; LEROY, J.P. Novas Premissas da Sustentabilidade Democrática. Rio de Janeiro: Fase, 1999.

AZIZ, Ab' Saber. Metropolização Globalização: Desafios e reposição conceitual. In: Moraes, Antonio Carlos: Globalização,Metropolização e Pliticas Noliberais.São Paulo: Educ,1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 2001.

________Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental, PCN, Introdução. Brasília, DF, 1997.

BRÜGGER,Paula. Educação ou Adestramento Ambiental.Florianopolis:Argos,2004.

BRUNDTLAND,Gro Harlem(org.). Nosso futuro comum: relatório da comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: FGV,1987.

CRESPO, Samyra. Educar para sustentabilidade: a educação ambiental no programa da Agenda 21.IN: Noal, Fernando Oliveira et. al. (org). Tendências da educação ambiental brasileira. Santa Cruz do Sul: Edunisc,1998,p.211-225.

DELUIZ, Neise, NOVICKI, Victor, Trabalho, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: implicações para uma proposta crítica de educação ambiental. (www.senac.br/informativo/BTS/302/boltec302b.htm.2007)Boletim Tecnico SENAC.

FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, pp. 91-116, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis,2000.

GAMBOA, S. A. S. A dialética na pesquisa em educação: elementos de contexto. In:

GONZAGA, Amarildo Menezes. Experiências Curriculares: Uma aproximação entre a teoria e a pratica. Manaus: BK Editora, 2005.

HIGUCHI, Maria Inês Gaspareto. Aprendendo a fazer um projeto de Educação Ambiental. 8.p.(Artigo.)

JACOBI, P. Educação Ambiental. Cidadania e Sustentabilidade São Paulo: Cadernos de Pesquisa n°118,2003.

JESUS, Cláudio P.de Utopia cabocla amazonense-agricultura familiar em busca da economia solidária Canoas, RS: ULBRA, 2000.

KITAMURA, Paulo Choji. A amazônia e o desenvolvimento sustentável. Brasília: Embrapa, 1994.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. trad.Sandra Valenzuela;revisão Paulo Freire Vieira.2.ed. São Paulo: Cortez,2002.

LEITE, A. D. Velloso, J.P.R.(coord.). O novo governo e os desafios do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Jose Olympio,2002.

LÜDKE, M. & ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.

São Paulo: EPU, 1986.

MARX, K. O capital. Critica da Economia Política. São Paulo: Editora Nova Cultural,

vol.I, seção IV, capitulo XIII, 1988.

MEDINA Nana Mininni, SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

NOVICKI, Victor, Abordagens teórico - metodológicas na pesquisa discente em Educação Ambiental: Programas de Pós-Graduação em Educação do Rio de Janeiro 1981-2002. Rio de Janeiro,2002.

ORTIZ, Raul H. Educação Ambiental na região amazônica e desenvolvimento sustentável. Manaus: Ed. Universidade do Amazonas, 1999.

PARDO, Diaz, Alberto. Educação ambiental como projeto. Trad. Fátima Murad. 2 ed. Porto Alegre: Art Méd,2002.

ROCCO, Rogério(org.). Legislação Brasileira do Meio Ambiente, Rio de Janeiro: DP &A, 2002.

SANTOS, Elizabeth. Incorporação da Educação Ambiental nos cursos de graduação das universidades amazônicas.In: PAVAN, Arodowaldo(coord.). Uma estratégia latino-americana para a Amazônia.V.1., Brasília: IBAMA: São Paulo, Memorial,1996.

http://www.5ibero.org.br/artigos/i_ficha_trabalho.php~id=611&a=a. html. Morin,2006.

Manual de Procedimentos da Gestão Escolar, Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino, Manaus, 2001

SATO, Michele. Educação ambiental. São Carlos, SP: RIMA 2002.

SILVA, Dinorá Fraga da. Considerações epistemológicas sobre o conceito de interdisciplinaridade – implicações para a educação. Revista de Educação AEC. Ano 21, n. 83, abr/jun, p. 16-27 1992.

UEA, Universidade do Estado do Amazonas. PROFORMAR. Educação Ambiental, Manaus: Universidade do Estado do Amazonas, 2003.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS. PROFORMAR , Manaus 2007.

VICTORINO, Célia J. Canibais da Natureza: educação ambiental, limites e qualidade de vida/ Petrópolis: Vozes, 2000.