PROJETO APOIO AOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Publicado em 05 de dezembro de 2013 por OLÍVIA APARECIDA GOMES FRANÇA
PROJETO
APOIO AOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
TURMA: 2° A, C e 3º ano A
PROFESSORAS: Marla Rúbia Berigo
Neide de Melo Alves
Olívia Aparecida Gomes França
ALTO ARAGUAIA – MT, 2013
INTRODUÇÃO
Aprender não é nada fácil, compreender o que está sendo explicado muito menos, por isso devemos prestar bastante atenção no que está sendo explicado, e mesmo assim, muitas vezes aprendemos somente na prática, não adianta trabalhar só com a teoria precisamos ir para a prática também, assim assimilaremos mais rápido, mas ainda assim temos várias crianças que nem assim consegue aprender. Hoje em dia está faltando muito a colaboração dos pais, a maioria não está tendo tempo para seu filho, pois trabalha demais para conseguir colocar o alimento dentro de casa e isso vai prejudicando muito a criança, nós como professores observamos essa realidade todos os dias, pois os alunos vem sempre com as tarefas de casa incompletas do mesmo jeito que a criança copiou ela volta no outro dia. Sabemos que somente o professor a aprendizagem não é possível, precisamos do acompanhamento dos pais. Aqueles alunos que tem o acompanhamento em casa aprende muito mais rápido.
De acordo com Chabanne (2006), dificuldade é um termo que caracteriza momentaneamente o procedimento de uma pessoa em relação a um objetivo. A dificuldade se manifesta quando, em sua trajetória, a pessoa encontra obstáculos.
Percebemos que qualquer pessoa pode estar com dificuldades em aprender alguma coisa, mas existem aquelas que realmente possui problemas e não consegue aprender, nem fazendo esforço, precisando de um acompanhamento especializado.
Segundo Chananne (2006), se usarmos a lógica, poderemos afirmar que não existe alunos com dificuldades em si, mas sim alunos com dificuldades para ... atingir alguns objetivos. Podemos citar o exemplo da leitura, quando a criança está começando a aprender a ler algumas possuem mais dificuldades do que a outra, alguns demoram muito para começar a juntar as letrinhas e outros pegam muito rápido.
Chananne (2006) apud Lautrey (1989), ressalta que
as crianças educadas em ambientes flexíveis apresentam desempenho intelectual melhor do que as que crescem em ambientes de estrutura fraca ou rígida. Essa diferença de desempenho parece se justificar por uma diferença de atitude diante dos distúrbios cognitivos: as pessoas criadas num ambiente flexível teriam menos resistência a levar em consideração os distúrbios cognitivos e, em conseqüência, seriam conduzidas mais freqüentemente à construção de novas estruturas. (LAUTREY, 1989, P. 240).
Aqui novamente justifica o que abordamos no texto acima que as crianças que são acompanhadas pelos pais possuem um aprendizado melhor. É claro que algumas possuem exceção, muitas precisam de um acompanhamento de algum profissional especializado como neurologista, psicólogo, psicopedagogo, etc.
Nós enquanto professoras nos deparamos com muitos alunos que apresentam dificuldades e muitas vezes percebemos que aquele aluno que está com alguma dificuldade ele mostra indiferença nas atividades não por não querer fazer e sim por não saber fazer, assim o aluno recusa qualquer ajuda ele se sente impotente diante de tal tarefa e muitas vezes finge que está fazendo, o que acontece também é falta de tempo do professor em poder ajudar esse aluno, pois esses alunos precisam de um atendimento mais especializado e nem sempre conseguimos ajudá-lo na sala, devido ao grande número de aluno dentro de uma sala, geralmente são na faixa de 27 alunos por sala e não conseguimos dar atenção para todos, o que deveria acontecer é pelo menos nessa fase da alfabetização precisaríamos de uma monitora.
De acordo Chananne (2006),
o conceito de “dificuldade escolar de aprendizagem” baseia-se essencialmente em duas representações distintas, até mesmo opostas uma à outra: de um lado, a dificuldade é vista como uma falha na aquisição do conhecimento, e de outro, como um processo dinâmico da construção dos conhecimentos e, portanto, da própria pessoa. (CHANANNE, 2006, p. 144).
Sendo assim, nós enquanto professores devemos fazer de tudo para que essa criança aprenda, trabalhar mais com a prática do que com a teoria para vermos se essas crianças possam compreender melhor o que está sendo dito. Assim, criamos o nosso projeto para ver se conseguimos ajudar um pouco esses alunos que estão com dificuldades, mas isso também só terá validade se trabalharmos em conjunto: pais, escola, professor e aluno, só assim terão resultados, se não for assim de nada adiantará o nosso esforço.
JUSTIFICATIVA
Este projeto se deu á partir da experiência das professoras colaboradoras e executoras do mesmo, onde pudemos observar que há um número significativo de crianças com dificuldades de aprendizagem necessitando de apoio para sanar suas deficiências no qual necessitam, podendo assim acompanhar a turma em que se encontra.
Com este projeto, acreditamos que podemos contribuir de forma bastante significativa para suprir as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelas crianças.
Cada professora da turma realizará uma sondagem com os alunos, para verificar seu grau de aprendizagem e deficiência. Sendo assim, as crianças que apresentaram dificuldades irão participar das aulas de reforço que serão ministradas pelas professoras pedagogas no contra turno, na própria escola, para que o mesmo desperte a vontade de aprender e possa ser adquirida com prazer.
Para a superação dos problemas faremos um planejamento com atividades diversificadas e individuais, estudo constante, dedicação e muita competência, pois será necessário investigar as teorias de aprendizagem e colocá-las em prática.
OBJETIVOS
- Realizar mecanismos voltados para a realização de atividades capazes de sanar as dificuldades de aprendizagem de cada aluno.
- Fazer com que o aluno possa sanar as dificuldades apresentadas durante a execução do projeto, tendo assim sucesso para acompanhar a turma no término do ano letivo.
- Melhorar a autoestima das crianças com dificuldades por meio de atividades lúdicas, construídas á partir da realidade do aluno, para que o mesmo tenha vontade em aprender para que assim seja superada seu grau de deficiência.
METODOLOGIA
Nossa metodologia de trabalho partiu da sondagem de cada aluno onde foi detectado seu grau de deficiência. Nosso objetivo será voltado para a construção do conhecimento, buscando sanar as dificuldades encontradas em cada disciplina e seus respectivos conteúdos. Trabalharemos com atividades diversificadas e individuais, material dourado, jogos, recortes, textos fatiados, enfim, estudo constante, dedicação e muita competência, pois será necessário investigar as teorias de aprendizagem e colocá-las em prática.
As aulas do projeto serão três vezes por semana, em acordo com o professor regente, para que não interfira nas tarefas de sala regular.
Será anexado no término deste projeto um portfólio de todas as atividades realizadas.
RECURSOS
- Livros diversos
- Jornais, revistas
- Lápis, borracha, tesoura, cola, lápis de cor
- Caderno
- Material dourado
- Jogos pedagógicos
- Som
- Textos fatiados
- Atividades mimeografadas
CRONOGRAMA
Início: Fevereiro de 2013
Término: Julho de 2013
DIA DA SEMANA |
2º ANO A/C, 3º A |
2º ANO A/C, 3ºA |
2º ANO A/C, 3º A |
QUARTA-FEIRA |
MARLA |
XXXXXXXXXXXXX |
XXXXXXXXXXXXXX |
QUINTA-FEIRA |
XXXXXXXXXXXXX |
NEIDE |
XXXXXXXXXXXXXX |
SEXTA-FEIRA |
XXXXXXXXXXXXX |
XXXXXXXXXXXXX |
OLÍVIA |
AVALIAÇÃO
Serão consideradas como atividade de avaliação as situações de discussão em sala de aula, ou seja, a participação e o interesse do aluno em relação a sua dificuldade. Busca-se com a avaliação um exercício pessoal de amadurecimento dos alunos, onde tentaremos sanar todas as suas dúvidas, a avaliação acontecerá todos os dias.
REFERÊNCIAS
CHABANNE, Jean – Luc. Dificuldades de Aprendizagem: Um enfoque inovador do ensino escolar.São Paulo: Ática, 2006.
PROJETO VISTORIADO PELA DIREÇÃO E COORDENAÇÃO
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DIRETORA
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COORDENADORA PEDAGÓGICA