Confira aqui mais sete dicas em relação ao artigo passado “Planejamento Financeiro: 6 dicas rápidas”. Quando vemos os preços subindo, uma inflação assustadora no horizonte e poucas perspectivas de melhoria no futuro próximo, temos que tomar muito mais cuidado com nossas finanças. Como já ouvimos os mais velhos dizerem: “dinheiro não leva desaforo”.

Por isso é importante manter um controle rígido, principalmente para quem sobrevive com um salário fixo, sabendo que, mês a mês, os preços estarão maiores nos supermercados, lojas e nas tarifas que pagamos mensalmente.

A vida sempre nos traz surpresas, muitas vezes desagradáveis, principalmente quando tratamos da situação financeira. O que podemos fazer, nesses momentos em que podemos ser pegos de surpresa? Quando há uma necessidade de um dinheiro extra, quando surge algo inesperado, se não tomarmos alguma providência antecipada, ficamos num beco sem saída. Como resolver isso?

Como abordado anteriormente, veja mais 6 dicas preciosas para equilibrar seu planejamento financeiro

1. Converse com a família sobre os gastos financeiros

A família tem um papel e influência fundamental em como e para onde os gastos são direcionados. Mostre de forma clara e sincera para onde vai o dinheiro que entra na casa de vocês e estipule, juntamente com eles, valores máximos que se pode utilizar em cada despesa. Se tiver filhos, estabeleça um valor para a mesada, mostre a eles que é preciso controlar para que não hajam problemas financeiros futuros. Para os pequenos, é preciso ensinar desde cedo a importância desse controle.

Com metas estabelecidas, acompanhe o consumo para que nada fuja ao controle.

Tenha sempre o controle sobre todas as dívidas, como parcelamento de imóveis ou veículos e compras a prazo. Esse controle pode lhe dar o planejamento futuro, podendo se organizar para saber onde aplicar o dinheiro que irá sobrar quando terminarem as dívidas.

Mantendo esse controle tão simples e fácil, tanto você quanto sua família poderão ter a tranquilidade de passar por fases de recessão econômica sem maiores problemas.

2. Faça sempre uma reserva de caixa

Por menor que seja o valor, procure sempre ter uma reserva, mesmo que seja na poupança. Caso tenha um valor maior, que sabe que poderá ser investido, procure formas de investimentos alternativas ou que sejam convenientes de acordo com a sua situação, seu perfil de investimento e também com a situação econômica atual do País. O Tesouro Direto, por exemplo, oferece atualmente excelentes opções, que podem render bem mais que a inflação.

Uma forma é criar uma regra para as economias que sobram estabelecendo que aquilo é apenas para casos de emergência.

3. Planeje suas compras e faça-as à vista

Se você está pensando em trocar sua geladeira, se está pensando numa TV tela plana enorme para sua sala, ou mesmo em trocar o carro, faça isso à vista, não se deixe levar pelas facilidades oferecidas pelo crediário. Veja quanto vai custar se pagar à vista e quanto ficaria se comprasse a prazo e tome nota da diferença. Algumas vezes estamos pagando o dobro do preço, somente em juros. É melhor guardar seu dinheiro e comprar à vista. Isso ainda pode lhe dar um bom desconto e negociação. A não ser é claro que hajam parcelas sem juros.

4. Tenha uma previdência privada ou procure um investimento financeiro adequado ao seu perfil

Um plano de previdência privada pode ser um investimento a se pensar, você pode fazer pelo banco ou você mesmo pode escolher outro investimento que às vezes pode render juros melhores e ser o seu “plano de previdência”. Veja as notícias sobre pessoas que estão tentando se aposentar e veja a situação dos que estão hoje aposentados. Se você for depender da previdência institucional no futuro, poderá ficar na mesma situação de carência de muitos aposentados de hoje ou até pior que eles.

5. Investir em imóveis pode ser um negócio lucrativo

Um dos grandes investimentos em qualquer época é a compra ou aluguel de imóveis ou, principalmente terrenos, onde nada está construído. O dinheiro aplicado em imóveis sempre tem um bom retorno, não fica à mercê das flutuações financeiras a que estamos acostumados.

Se você investir, por exemplo, numa casa ou num apartamento, a menos que possa alugá-los, terá o problema de manutenção e impostos, e isso precisa ser analisado. Mas, quando se trata de terreno, você sabe que ele sempre estará lá e que os cuidados exigidos serão menores.

São os pequenos cuidados que temos no presente que podem nos dar a segurança no futuro. “Dinheiro não dá em árvore” e a árvore que temos que plantar para nosso futuro deve ser regada, isso, sim, com os investimentos que fizermos no presente.

Artigo por Invista Franquia