UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

Jane Meire de Sousa Dias Lima.

 

                                                                                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 OS  VALORES NA APRENDIZAGEM DA ALFABETIZAÇÃO .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SONORA-MS

2012

 

           

   

   

   

   

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

 

JANE MEIRE DE SOUSA DIAS LIMA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS VALORES NA APRENDIZAGEM DA ALFABETIZAÇÃO.

 

 

 

 

 

 

 

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Alfabetização e Letramento.

 

 

 

 

 

 

SONORA -MS

2012

 

OS VALORES NA APRENDIZAGEM DA ALFABETIZAÇÃO

Jane Meire de Sousa Dias Lima[1]

 

RESUMO

Ao considerar esse contexto, a questão que se põe para este artigo é: entender e desvendar as propostas da alfabetização em valores no processo ensino aprendizado. Todos, pais, docentes e a sociedade, precisam responsabilizar-se pela aprendizagem, uma vez que o aluno aprende em todos os meios sociais onde está inserido; deixando de pensar que é apenas função da escola ensinar, o que vem ocorrendo freqüentemente. Não basta, portanto, que cada órgão ou entidade faça a sua parte, é indispensável que se interfira no ensinamento do outro, quando este não condisser com o bem estar social. Assim, nota-se que a formação da personalidade dos alunos está comprometida pelo desequilíbrio social, onde não se valoriza pelo próximo, o respeito mutúo; onde se dá mais valor ao ter do que ao ser. Para discutir esse quadro apresentado abordaremos autores como FREIRE (1983), que vai nos ajudar a entendermos sobre os valores e humanizadores; PIAGET (1980) e VYGOTSKY (1988) nos apresentam teorias do desenvolvimento do ser humano, dentre outros. Desta maneira caberá às instituições buscar juntamente com a família desenvolver o desenvolvimento dos valores, através da seleção de conteúdos e metodologias que favoreçam temas transversais presentes em todo currículo escolar com aplicação contextualizada, fora e dentro da escola. E, assim, o resultado da educação em valores ajuda a se desenvolverem como pessoas humanas e faz ser possível, visível ou real, o desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano.

Palavras-chave: educação. valores. Família. alfabetização.

 

INTRODUÇÃO

A educação em valores é uma questão fundamental da sociedade atual, há uma vasta bibliografia que focaliza o papel da educação na constituição dos homens e mulheres necessários à instituição da vida como ela é. Há, também, vários estudos sobre formação de professores dando ênfase a sua importância na criação de alternativas à vida e as questões a ela relacionadas, como os valores: ético e o moral, cidadania.

Dentre as teorias a de Jean Piaget (1980), postula que, ao nascer, o indivíduo recebe como herança uma série de estruturas biológicas- sensoriais e neurológicas – que permanecem constantes ao longo da sua vida que predispor o surgimento de certas estruturas mentais. Em vista disso, na linha piagetiana, considera-se que o indivíduo carrega consigo duas marcas inatas que são a tendência natural à organização e a adaptação, constituindo num elemento que se transforma no processo de interação com o meio, visando à adaptação do indivíduo ao real que o circunda.

A partir deste breve estudo do desenvolvimento humano, pode se compreender a importância da relação entre os seres humanos, tão importantes para construção dos valores. E nessa relação, é cada vez mais importante o papel da Educação na construção da sociedade.

Reconstruir a sociedade a partir da alfabetização, a escola necessita de profissionais capacitados, recheados de valores humanos e humanizadores, nesta proposta, Freire (1983), revela à ética, a critica, amor, a verdade ao ensinar, mais que tudo, haja mudança do “eu para o nós”.

Em relação à educação escolar, sabe-se que umas das principais finalidades da alfabetização enfoca o pleno desenvolvimento da criança que contribuía na formação de personalidade para que tenha consciência de seu papel na sociedade, para o exercício da cidadania. A educação é um processo social que envolve grupos pequenos, como família, ou grande, como a comunidade. Os processos educacionais dependem muito do estado em que se encontra, de maneira geral, o corpo social.  Educar e formar na alfabetização requer diálogos produtivos,  que partam de conceitos compartilhados.

Pode-se dizer, que educar em valores na alfabetização se fazem entender e entendem os demais colegas; aprendem a respeitar e a escutar os outros; aprendem a ser solidário, a ser tolerante, a trabalhar em grupo, a compartilhar ou socializar  idéias e o que sabem, a ganhar e a perder, a tomar decisões .

       

Desenvolvimento

Atualmente, a maior preocupação dos pais, da escola e da sociedade como um todo, tem sido de oferecer às crianças e adolescentes conhecimentos, profissionalização para galgar espaço no mercado de trabalho, objetivando ascensão social e profissional, e ainda enfatizando a individualidade e a competitividade. Fica-se, portanto, esquecido, a base de valores humanos, tão primordiais para a vida, que possibilitam uma realização e felicidade verdadeira.

A Escola tem sido historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família, como o melhor lugar para o ensino-aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento humano.

 Educar para os valores é convidar alguém a acreditar naquilo que apreciamos, como, por exemplo, respeitar o próximo. Não há valores que se sustente sem bons exemplos.

Segundo uma das definições mais aceitas na Educação, proposta pelo biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), “valores são investimentos afetivos”. Isso quer dizer que, apesar de se apoiarem em conceitos, estão ligados a emoção, tanto positivas quanto negativas. Educar para os valores é transmitir aos filhos ou alunos ideais em que realmente acreditamos – por exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando. Ou que ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos.

            Muitas famílias hesitam em transmitir valores por acharem que estão sendo moralistas e autoritárias. Mas este é um pensamento equivocado, pois os valores são próprios, porque é a partir deles que derivam o caráter, as crenças de opiniões de uma pessoa. É preciso aceitar que existem muitos outros fatores que interferem na formação do indivíduo, como, no caso da adolescência, o grupo de amigos, a necessidade de afirmação e aceitação no grupo e, também, a própria pulsão de ser diferente dos demais.

          Os valores são relativos e por isso não são compartilhados da mesma forma por todas as pessoas. Existem valores que servem para uns, mas não para outros. E ninguém é melhor ou pior por isso. É importante: ter clareza das próprias posições, reconhecerem as próprias crenças, limites e aspirações e saber o que embasa nossas escolhas.

         Os professores precisam ter bem claro questões como ética, moral e valores, que devem ser trabalhadas dentro das escolas, mas de forma nenhuma podem ser como verdades inquestionáveis. É preciso conhecer bem os valores, para praticá-los no dia-a-dia, nas pequenas e nas grandes atitudes.

        Atualmente, observa-se que as escolas e os pais têm fugido de seu principal papel, no que diz respeito à educação, sabendo que esses são de suma importância para o bom caráter do homem.

Para reforçar nossa idéia de construção de valores através da busca pelo conhecimento Rego (1996), contribui ao ressaltar que:

Ao interagir com esses conhecimentos, o ser humano se transforma: aprender a ler e a escrever, obter o domínio de formas complexas de cálculos, construir significados a partir das informações descontextualizadas, ampliar seus conhecimentos, lidar com conceitos científicos hierarquicamente relacionados, são atividades extremamente importantes e complexas, que possibilitam novas formas de pensamento, de importantes e complexas, que possibilitam novas formas de pensamento, de inserção e atuação em seu meio. Isto quer dizer que as atividades desenvolvidas e os conceitos aprendidos na educação escolar (que Vygotsky chama de científico) introduzem novos modos de operação intelectual: abstrações e generalizações mais amplas acerca da realidade (que por sua vez transformam os modos de utilização da linguagem). Como conseqüência, na medida em que o sujeito expande seus conhecimentos, modifica sua cognitiva com o mundo. (Rego, 1996, p.104).

   

A vivência dos valores alicerça o caráter e reflete na conduta do ser humano.

É preciso que a educação de valores seja estendida aos pais, professores, comunidade escolar e sociedade, pois é um trabalho de orientação, conscientização e comprometimento. Porém, os valores não podem ser impostos, sufocando a personalidade dos indivíduos, mas percebidos pela criança em atitudes no cotidiano.É importante refletir com o escritor Augusto Cury, quando afirma em seu livro, Pais Brilhantes, Professores Fascinantes, que “estamos informando as crianças e aos jovens, e não formando sua personalidade”. (2003, p.15). Esta afirmação nos leva a uma reflexão crítica de como estamos agindo e o que esperamos desses jovens no futuro. Ao se mostrar o benefício que os mesmos trazem no desenvolvimento social, percebe-se que os valores deixam de ser algo que se possa escolher em ter ou não ter, para tornar-se essencial à vida; como o alimento de todos os dias. São os valores que permitem a convivência humana; e, portanto, não podem ser considerados como opção.

Como pode se observar na citação de Dorothy e Harris no livro de Sá referido a baixo, (2003 p. 15 idem, ibidem), quando diz “Os estudantes são como esponjas. Absorvem tudo o que fazem tudo o que dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos conta que estamos ensinando”.

Educar para a cidadania é uma tarefa árdua e requer empenho e muita luta a fim de se alcançar os objetivos almejados e propostos pelos pensadores de uma educação para a democracia, que implica na luta constante pela divulgação e pelo respeito aos direitos humanos e da inserção dos valores éticos e morais nos currículos escolares.

         Os valores funcionam em nossas vidas, não nos momentos em que falamos ou escrevemos sobre eles, mas nos momentos em que decidimos e agimos tomando-os por fundamentos, por base de nossas ações. O objetivo de educar em valores é levar o aluno a refletir sobre sua conduta e a dos outros.       Os valores pesam na balança de nossas tomadas de decisão, eles valem quando fazem inclinar nossas atitudes ou nossa conduta numa direção, e nãoem outra. Osvalores, ao fazerem nossas decisões e ações, de escolhas, de nossas decisões, de nossos atos, de nossas atitudes, de nossas ações.

Os valores devem ser vividos e experimentados. A vivência dos valores no nosso dia-a-dia deve ser tão convicta que contagie os jovens que nos ver vivendo tais valores tenham o mesmo desejo de vivê-los e de experimentá-los. É preciso criar oportunidades educativas para que as crianças possam vivenciar as situações que os façam tomar decisões, ter atitudes. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, vol. 8, 2001, p.73),

... se os valores morais que subjazem aos ideais de constituição brasileira não forem intimamente legitimados pelos indivíduos que compõem este País, o próprio exercício de cidadania será seriamente prejudicado, para não dizer, impossível. É tarefa de toda sociedade fazer com que esses valores vivam e se desenvolvam. E, decorrente, é também tarefa da escola.

Como dizia Paulo Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo”.(2001, p. 68), todos temos algo a receber. No campo de direitos humanos não existem experts e nem ignorantes somos todos aprendizes.

             Nossas instituições estão carentes de valores morais e éticos e isso é algo que causa preocupação, pois a violência entra pra dentro das salas de aulas, exigindo de nós docentes uma postura com relação à educação que estamos oferecendo. Em resposta a essa realidade precisamos oferecer uma educação que conduza para a paz, para a formação de valores, e essa  educação não pode acontecer apenas de maneira teórica, mas prática, vivenciada tanto por alunos quanto pelos docentes.

As mudanças ocorridas no mundo atual têm contribuído para o esquecimento de valores humanos, para a desvalorização dos valores que muito contribuem para a formação de cidadãos autônimos, críticos, que cumprem com seus deveres, e respeita os direitos dos outros, assim, como sabendo agir com dignidade, honestidade, lealdade, e tantos outros valores que um ser humano de bem precisa cumprir. “Vivemos em uma época em que proliferam veículos de má qualidade e, sob o pretexto de liberdade, é praticada uma corrosão moral educacional, tudo com a complacência de muitos pais, professores e especialmente do Poder Público”.(Sá, 2001, p.50).

Com isso, não há espaço para o diálogo, algo imprescindível para o convívio familiar, relacionamento entre pessoas e ensino de valores. Os filhos já não se espelham mais nos pais, mas nos artistas, que a mídia insiste em colocar como perfeitos exemplos de vida; os pais agora são chamados de obsoletos, ultrapassados. Hoje, o ensino que mais prevalece é o fornecido pelos meios de comunicação, como se sabe, não é o de valores humanos.

       É imprescindível que a família volte a ocupar o lugar que lhes é de direito e obrigação de educar os filhos. Mesmo com tanta evolução e distorção de condutas corretas; os pais precisam encontrar espaço neste mundo da tecnologia, para ensinar valores indispensáveis para a formação do ser humano, com amor, respeito, companheirismo, dignidade, paz, honestidade e etc.

A família, a escola, e a sociedade em geral não podem prescindir de seu compromisso social de colaborar na implantação do bem estar social e assim coibir o espaço de avalanches contra os valores, muitas vezes amparados pela influência inconteste dos meios de comunicação social. (Enricone, 1992).

       Partindo do princípio que todos os órgãos sociais, incluindo a família, educa com suas palavras e principalmente com suas ações, faz-se mister atentar-se para os valores que estão sendo ensinados; pois um dos maiores obstáculos para a difusão da educação em valores humanos é o abismo existente entre as palavras e as atitudes. Docentes que pretendem educar baseados em valores humanos devem sempre começar por praticá-los, pais, decentes e a sociedade, precisam responsabilizar-se pelo ensino, uma vez que o aluno aprende em todos os meios sociais onde está inserido; deixando de pensar que é apenas função da escola ensinar, o que vem ocorrendo freqüentemente. Não basta, portanto, que cada órgão ou entidade faça a sua parte, é indispensável que se interfira no ensinamento do outro, quando este não condisser com o bem estar social.

Assim, nota-se que a formação da personalidade dos alunos está comprometida pelo desequilíbrio social, onde não se valoriza pelo próximo, o respeito mutúo; onde se dá mais valor ao ter do que ao ser.

           Partindo do princípio que os exemplos educam e ensinam muito mais que as palavras, percebem-se alunos justificando seus erros, seus modos de agir e falar, devido a existência de outro que também erra, agi e fala como ele.

Quando o aluno vivencia o erro torna-se para ele natural; ou melhor, deixa de ser aos olhos dele. Ou ocorre que, mesmo conscientes de que é errado, acham-se no direito de errar, justificando-se no erro do outro.

          O modo como os pais encaram a vida tem influencia decisiva na formação dos filhos. A educação lastreada em padrões autoritários, na rigidez da intolerância, no desprezo pela inclinação transcendental, na ausência de compromisso, na ética dicotômica do individuo versus sociedade irá gerar, forçosamente, cidadãos deslocados do eixo social, descrentes, sem chance de realização.         Tomar consciência disso aumenta a nossa responsabilidade e nos faz perceber a importância de clarearmos o enraizamento interior das nossas ações. O mundo em que vivemos é o mundo que construímos. Realidade externa e realidade interior são absolutamente integradas e interdependentes, interagindo permanentemente. Dessa forma, estaremos atuando em três eixos direcionadores: a criação do conhecimento, o desenvolvimento do potencial humano, a vivência de valores humanos.

        As escolas ao se abrir para as mudanças, conscientes de seu papel formador e de seu papel transformar a sociedade pela educação, abre-se seu leque para introduzir nos seus currículos temas como cidadania, democracia, direitos humanos, ética, moral, enfim se compromete com uma educação em valores que forma a personalidade do indivíduo, que o distingue pela sua coragem de ser justo mesmo em meio a injustiças, de ser honesto mesmo diante da desonestidade em que estamos imersos, de ser tolerante mesmo em meio aos conflitos sociais e políticos em nosso país. Pérez (2002, p.10) ressalta que:

 Poderíamos falar, enfim, de ensinar e tomar decisões, escolher entre múltiplas opções. Essas habilidades constituem, atualmente, uma tarefa importante na educação. Estamos diante de um grande desafio social. O desenvolvimento dessas capacidades exige praticar pequenas opções, o que demanda uma pedagogia participativa. Aprender fazendo, nos levaria, a aprender a participar por meio do trabalho de equipe, dos jogos da cooperação e solidariedade, a fomentar a capacidade de relação e de escuta do outro.

Em suma, a nos exercitamos na tomada de decisões com os outros, não contra eles.

Desse modo, pode-se aprender a conviver, a ouvir, a estar e, sobretudo, a participar solidariamente.

Formar indivíduos capazes de lutar pelos seus direitos e pelos direitos dos outros é sem dúvida uma tarefa das escolas e, portanto ela deve empenhar-se em transmitir aos seus discentes uma educação que os levem a agir de acordo com os princípios éticos e morais e que os faça agir de maneira participativa e democrática. Unir a educação e os valores é propor uma educação que aponta para o desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento, de realização e de escolhas de seus valores mais íntimos.

Conclusão

 

A educação é um do lócus onde ocorre à ampliação da consciência e que busca uma visão totalizante de fenômeno humano, estimulando a criação de sentidos individuais com relação ao todo da vida. Promove um autoconhecimento, que permite maior equilíbrio entre sentir, o pensar e o fazer. Caso ela não cumpra esse objetivo, estará contribuindo para a cisão da personalidade humana.

            Estudar sobre valores humanos, leva a uma realidade de repensar dos atos e ações á sombra da formação diferenciada, pois é princípio na geração humana, que está entranhado no cotidiano, nas atitudes e comportamentos. Esta educação em valores é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexas de situações que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas do profissional da educação.

        No âmbito nacional, a Lei de Diretrizes e Base da Educação, também reflete esse propósito ao dispor sobre os princípios e fins da educação nacional, afirmando no Art. 2º que: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade e pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.

        Assim, entende-se a educação é o caminho necessário para uma inserção da prática do respeito aos direitos humanos e construção da cidadania na via diária de cada indivíduo, possibilitando a transformação. É preciso, pois, apropriar-se do processo educativo como meio de formação de uma cultura de respeito à dignidade da vida humana.

 

Referência:

 

ENRICONE, Délcia. Valores no processo Educativo . RS. Sagra-Luzzatto, 1992.

FREIRE, P. Educação e Mudança. 11 ed. Rio de Janeiro, Paz e terra, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 20ª Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.

PÉREZ, Serrano, G. Educação em valores: Como Educar para a democracia. Trad. Fátima Murad. 2. ª Ed. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2002.

SÁ, A. L. Ética e valores humanos. São Paulo: Juruá Editora, 2007.


[1] Graduada em Biologia pela Unic (Universidade ) aluna do curso de pós-graduação UCAM em Alfabetização e Letramento. e-mail; [email protected]

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