JANICE BARBOSA DOS SANTOS

 

 

 

 

OS ENTRAVES DO ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS DA ZONA RURAL

 

 

 

 

 

 

 

SANTO AMARO

2016

RESUMO

Sabe-se que a maioria dos alunos apresenta algumas dificuldades quando se fala em aprender matemática, alguns acham que nunca vão aprender por achar muito difícil. Pode-se ressaltar que muitos alunos chegam ao ensino fundamental sem a mínima noção dos conceitos matemáticos por não terem materiais adequados na escola, pois verificamos que a escola não tem condições e a infra esturra precária a professora adapta os materiais para passar o conteúdo e desenvolver as habilidades necessária para os alunos do ensino fundamental. Percebe-se que os alunos não estão conseguindo fazer o mínimo de comparação do conteúdo com a realidade em que vive transformar as informações em aprendizado real diminui as dificuldades. Frente a esses fatores, ensinar matemática com todas essas dificuldades apresentada na escola da zona rural, onde tem carência de tudo não se torna um desafio e sim uma necessidade de diminuir as dificuldades e conseguir atingir os objetivos de diminuir um pouco a defasagem de aprendizagem matemática dos alunos da zona rural. O projeto presente tem como destino sanar as dificuldades de aprendizagem os alunos do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública situada na zona rural, à sala possui 15 alunos e nenhuma estrutura para auxiliar a aprendizagem causando vários problemas que dificultam as aulas da professora. Porém será oferecido o ensino que se possui giz, lousa, papel, mesa, cadeiras, e também contamos com a experiência da professora para desenvolver as habilidades necessárias para uma boa aprendizagem bem como construir juntos os conhecimentos necessários para obter um bem desempenho em matemática, mesmo sem nenhuma estrutura. Com a habilidade da professora espera obter um bom rendimento escolar de todos os envolvido no processo de ensino aprendizagem.

Palavras chave: Dificuldade matemática, desafios, habilidades matemáticas.

 

INTRODUÇÃO

 

Reflete-se nessa pesquisa que o ensino da matemática para os alunos da zona rural devem-se respeitar as especificidades, ou seja, as características não somente dos alunos bem como do lugar em que vivem, dando condições de se tornarem alunos críticos e participativos sobre as situações que possam vir a enfrentar durante seus estudos e também em sua vida no seu cotidiano.

Fica claro que a sociedade rural necessita de uma proposta de ensino diferenciada, pois a realidade é diferente da zona urbana. Com essa visão torna-se muito importante o ensino da matemática na zona rural para ajudar em sua vivencia no campo, valorizando muito o conhecimento do cotidiano dos alunos.

O ensino de matemática nessas escolas tem que ser especifico ao local, logico que os fundamentos matemáticos devem ser citados, mas não deve ser uma regra, dando ênfase aos valores local bem como está vinculados à cultura local, tornando o ensino um prazer em aprender e em ensinar uma vez que a zona rural e riquíssima em cultura.

A dinâmica da aula caracteriza-se pela ação do professor e dos alunos, sendo mediada pelo conhecimento. Ensinar e aprender são processos direcionados para o mesmo objetivo: o conhecimento; ambos envolvem a cognição e a relação entre sujeitos. É nesse processo dinâmico, contraditório e conflituoso que os saberes dessa prática profissional são construídos e reconstruídos.  . (ROMANOWSKI, 2008, p.55).

Dar condições aos alunos para que consigam fazer as relações necessárias entre seu cotidiano e o conhecimento matemático, adquirindo independência para fazer essas relações de forma satisfatória no aprendizado.

[...] As Diretrizes Curriculares da Educação do Campo colocam que o ensino realizado de maneira interdisciplinar pode ser um dos caminhos para superar o trabalho pedagógico fragmentado e permitir ao aluno associar mais facilmente o conhecimento escolar às aplicações de sua vivência, superando a forma mecânica e divorciada da realidade com que muitas vezes é trabalhado o ensino da matemática. Entretanto, a postura docente frente ao processo de aquisição do conhecimento e com base em sua concepção de mundo, de sujeito e das relações sociais de produção é que possibilitará o fio condutor do trabalho pedagógico [...].

De acordo com as diretrizes a professora elaborará um plano de aula para ensinar matemática nessa escola rural. Sendo que seja construído pelos saberes já aprendido pelos alunos no colidindo, para isso a professora usará um recurso estratégico o Tangram que ao mesmo tempo ensinará a formas geométricas aos alunos do 6ºano de uma forma lúdica e fazendo comparações com o meio em que vivem.

1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Com o intuito de sanar as dificuldades enfrentadas no ensino da Matemática, os professores têm priorizando a construção da aprendizagem.

Uma das formas que eles têm encontrado para ajudar nesta construção do conhecimento é a utilização de jogos e materiais concretos. Hoje em dia encontramos diversos artigos debatendo sobre o uso de jogos para introduzir, construir e fixar conteúdos, o que demonstra a sua importância para o avanço na qualidade do ensino de Matemática. De acordo com VYGOTSKY (1989, p.15):

Os jogos propiciam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. O lúdico influencia no desenvolvimento do aluno, ensinando-o a agir corretamente em uma determinada situação e estimulando sua capacidade de discernimento. Os jogos educacionais são uma alternativa de ensino e aprendizagem e ganham popularidade nas escolas. Sua utilização deve ser adequada pelos professores como um valioso incentivador para a aprendizagem, estimulando as relações cognitivas como o desenvolvimento da

inteligência, as relações afetivas [...].

 

Dentro desta perspectiva o Tangran vem sendo utilizado, principalmente para ensinar figuras geométricas planas. Mas sua aplicação não se limita somente à construção das mesmas, podendo também trabalhar outros conteúdos em Aritmética e Álgebra, por exemplo. E além de facilitar o estudo desses conteúdos, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da Matemática.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a escola deve desenvolver uma educação que não dissocie escola e sociedade, conhecimento e trabalho, mas ser um meio de formação completa de cidadãos críticos e conscientes. Diante disso, sugerem novos métodos de ensinar a Matemática, priorizando a contextualização dos conteúdos em metodologias que coloquem o aluno frente a desafios que lhe permitam desenvolver a capacidade de construir o próprio conhecimento. Essa busca de solução para os problemas cotidianos deve ser feita através de processos de ensino aprendizagem que lhe proporcionem uma interação cooperativa com seus pares, para que ele desenvolva, também, atitudes de responsabilidade, compromisso, crítica, satisfação, reconhecimento e respeito a todas as outras formas de pensamento (BRASIL, 1998).

Devido aos resultados satisfatórios, as escolas estão reformulando as propostas pedagógicas, optando por incluir Metodologia de Projetos e, especificamente no campo da Educação Matemática, a Modelagem Matemática, tornando, assim, o ensino de Matemática, menos tecnocrático e, consequentemente, mais interativo e dinâmico, favorecendo a aprendizagem (RIPARDO, OLIVEIRA, SILVA; 2009).

A Modelagem Matemática é uma metodologia que relaciona conceitos de ordem prática dos alunos com conhecimento formalizado. Propõe a construção de um modelo inicial a partir de um sistema real, onde são feitas várias simulações para validação do modelo, e, sempre que necessário, sua reformulação. Após a conclusão do processo, é feita uma avaliação para ver o quanto esse modelo se aproxima da realidade. O mais importante nesse processo não é a construção de um modelo, mas o processo para obtê-lo, a sua análise crítica e sua inserção no contexto sociocultural, pois ele deve servir de motivo para se aprender técnicas e conteúdos matemáticos (MACEDO, 2013).

Dessa forma, o projeto que inclui a Modelagem matemática no estudo de Medidas de Superfícies se torna bastante eficaz, pois inicia a educação geométrica por problemas investigativos, permitindo a contextualização de conceitos matemáticos relacionados a problemas cotidianos, quebra o tecnicismo do estudo, pois não fornece fórmulas prontas, mas ajuda o aluno criar um modelo para construí-las, partindo de uma situação problema e, depois, testando-as em outras situações para verificar sua veracidade e aplicabilidade; e, ainda, promove uma interação do aluno com os colegas e professor, cultivando um ambiente interativo de cooperação e respeito à diversidade, preparando-o não só para o trabalho em grupo, mas também para a vida em sociedade.

1.1-       Planejamento no desenvolvimento das aulas de matemática

 

Conforme a citação abaixo ALMAS deixa claro que o plano deve ser analisado como uma ferramenta que vai auxiliar o professor durante sua aula, ou seja, mais um norte a ser seguido que deve ser considerado o conteúdo a serem ministrados os objetivos que o professor deseja alcançar, com os recursos utilizados e como o professor pretende avaliar seus alunos durante a aula, este planejamento deve fornecer subsídios que permita que o professor saiba exatamente como trabalhar perante seus alunos, o plano é um material pessoal do professor e que auxilia durante todo período que o professor se encontra em sala.

Contudo muitas vezes sabemos que professores não utiliza essa ferramenta de grande valia no dia a dia esse suporte direciona os alunos, mas alguns se recusam a fazer e também a utilizar, em alguns momentos irá verificar que no meio da aula ia precisar de algo que não preparou ou não pesquisou de algum recurso que não solicitou anteriormente aos seus gestores nesse momento verifica a falta do planejamento e o quão ele e importante no decorrer das aulas.

Planejamento é um processo que se preocupa com “para onde ir” e “quais as maneiras adequadas de chegar lá”, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto às do individuo”. (ALMAS, 1995, pág. 24).

Já é comprovado que com o ato de planejar além do professor simplificar seu trabalho e também tem um melhor retorno do seu trabalho em sala de aula, nas aulas de matemática o professor deve sempre ter o seu planejamento por perto para consultar sempre que for necessário, pois sabemos que o mesmo é flexível e pode ser modificado conforme andamento da turma.

Sabemos que o plano pode ajudar muito o professor na hora da avaliação e assim diagnosticar as dificuldades dos alunos e assim poder traçar metas para sanar a  defasagem encontrada no decorrer das aulas, podendo ter como apoio para elaborar aulas que venha de encontro às dificuldades dos seus alunos a fim de sanar essa lacuna na aprendizagem de ensino de matemática.

Conforme os PCNs (citação abaixo) o professor deve diagnosticar e conhecer bem as dificuldades de sue alunos para melhor poder ajuda-los de uma melhor forma e sempre propondo estratégias que possa sanar essas dificuldades em adquirir conhecimentos em matemática.

Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação sejam eles provas trabalhos, postura em sala, constituem indícios de competências e como tal devem ser considerados. A tarefa do avaliador constitui um permanente exercício de interpretação de sinais, de indícios, a partir dos quais manifesta juízos de valor que lhe permitem reorganizar a atividade pedagógica. (PCNs Matemática, 2001, pág.59)

Cabe ao professor buscar instrumentos de avaliação que venha atender o que os alunos necessitam no momento da dificuldade diagnosticada pelo professor no decorrer das aulas, proporcionando o aluno a adquirir as habilidades necessárias para um aprendizado real da matemática sempre incentivando e mostrando que matemática não é nada complicado de se aprender, basta entender que matemática está em todas as partes do mundo para isso e só aplicar os conceitos e as regras que foi estudado em sala, ou seja, aplicar no dia a dia.

A avaliação exerce forte influência sobre o que os professores ensinam sobre o que os alunos estudam e, consequentemente, sobre o que aprendem. Os alunos cujos professores os avaliam de forma consistente e frequente obtêm melhores resultados. (OLIVEIRA, 2001,  pág. 329)

 

 

Quando se trata de avaliação o professor deve deixar claros os objetivos de serem avaliados, sempre fazendo as inferências para sanar as dificuldades e construir o aprendizado juntos sem julgar. A avalição jamais deve ser utilizada como forma punitiva sem causar transtorno aos nossos alunos uma vez que a avalição e considerada instrumento de aprendizagem a mesma não deve ser utilizado de forma assustadora e sim de mais um material de apoio para aprendizagem.

2- METODOLOGIA

 

2.2- História do Tangram


[...] O Tangram é um quebra-cabeça chinês de origem milenar composto por sete peças cujas formas geométricas são polígonos. A origem da palavra Tangram possui várias versões, uma delas diz que a parte final – gram - significa diagrama. Já a origem da primeira parte - Tan – é duvidosa, pois são inúmeros seus significados, mas a mais aceita está relacionada com a dinastia T’ang (618-906) que foi uma das mais poderosas e longas dinastias da história chinesa, a tal ponto que em certos dialetos ao sul da China, T’ang quer dizer chinês. Assim, segundo essa versão, Tangram quer dizer quebra-cabeça chinês. Não se conhece ao certo a origem do Tangram, nem a data de concepção, ou sequer o seu inventor.

A referência mais antiga é de um painel em madeira, de 1780 de Utamaro com a imagem de duas senhoras chinesas a resolver um Tangram. Em chinês, o Tangram é conhecido como Chi Chiao Tu, ou as Sete Peças Inteligentes ou da Sabedoria. A mais antiga publicação com exercícios de Tangram é do início do século XIX. Chegou rapidamente aos EUA e a Europa e ficou conhecido como puzzle chinês.

Desde então, são criados Tangrans em todos os tipos de materiais, desde cartão a pedra, plástico ou metal. Um dos exemplos interessantes é um conjunto de mesas descobertas na China, que datam do século XIX. A Enciclopédia de Tangram foi escrita por uma mulher, na China, há 130 anos.

É composta por seis volumes e contém mais de 1700 problemas para resolver. A sua simplicidade, e capacidade de representar uma tão grande variedade de objetos, mas ao mesmo tempo a dificuldade em resolvê-los, explica um pouco a mística deste jogo. [...].
(fonte de pesquisa site de domínio publico internet)

Como os recursos são poucos e precários cabe à professora preparar os materiais para desenvolver esse projeto, para que se torne um projeto de sucesso terá que disponibilizar 16 aulas duplas durante o 4º bimestre de 2015. (8 dias de aulas no mês de outubro e 8 dias de aulas  no mês de novembro, sendo aulas duplas).

Durante as aulas serão trabalhadas em grupo para facilitar a assimilação, e ao mesmo tempo estarão sendo avaliados, serão observados desde a formação do grupo até o final da atividade proposta para aquele dia, em como até o final do projeto, ou seja, para as duas aulas do período.

Reserva-se para o primeiro dia de aula do projeto, ou seja, duas aulas o seguinte conteúdo: sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos, fazer um levantamento do que já sabem sobre formas geométricas, preparar os grupos que formarão até a finalização do projeto, contar a lenda do Tangram, para os alunos se situarem dentro do assunto que será trabalhado durante o bimestre.

Já para o segundo dia foi preparado à construção das peças do Tangram que será utilizado durante todo o bimestre e também no grupo. Pedir para os alunos prestarem muita atenção na formação das peças como se pode observar a imagem abaixo:

(fonte da imagem de domínio da internet)

 

Nesse momento da aula fazer perguntas tais como: Vocês conhecem algumas dessas peças? Sabem os nomes de algumas? Sabem sua função na matemática? Podemos usar algumas dessas peças no nosso cotidiano? Finalizamos o segundo dia com essas indagações.

No terceiro dia de aula a professora fará uma exposição de todo o material que dispõe no momento, régua, tesoura, cola, papel sulfite para confeccionar as peças do Tangram, lápis de cor, como já sabemos a escola não possuiu recursos à professora que deverá adequar o que for necessário para concluir as atividades.

Deixar um momento os alunos conhecerem os materiais e assim aprenderem a medir as peças, e conhecer os nomes de cada uma, polígonos e ângulos, perímetro, área, frações com o Tangram, subtração com o Tangram, medidas, e formas geométricas que é o nosso objeto de estudo nesse projeto, mas é importante informar as infinitas possibilidades e funções que o Tagram proporciona.

No quarto dia de aula, será disponibilizado um vídeo, pois o único material que a escola tem é uma TV e um DVD, então a professora preparou um vídeo da montagem do Tangram, o visual faz toda a diferença, ficaram encantados com as infinitas possibilidades que o Tagram tem dentro da matemática, fizeram comparação com as peças que tinham produzidos com a do vídeo. Trabalhar com essa atividade aguça muito a curiosidade das crianças em quere aprender mais e mais sobre as formas geométricas, antes o que assustava agora causa prazer.

No quinto dia de aula foi feito a pintura das peças do Tagram como podemos verificar na imagem abaixo:

(fonte da imagem de domínio da internet)

Trabalhar com as peças coloridas é importante para os alunos visualizarem melhor as formas geométricas e assim aprender com mais facilidade. Nesse momento deixar a ludicidade tomar conta da aula fará uma diferença muito grande, pois e hora das criações livres, saber que com as setes peças pode-se criar tudo que existe no mundo causa “um” certo medo e ao mesmo tempo “uma” certa curiosidade sobre tudo que se pode montar, sendo que o Tangram na sua essência é considerado um quebra-cabeças chinês, por ser considerado um quebra cabeças então cabe agora aos alunos expor suas criatividade.

Para o sexto dia foi reservado aulas ao ar livre, ao redor da escola, pois é situada numa área rural, esse momento foi destinado a pesquisa de campo para coletar algumas imagens que eles quisessem reproduzir no dia seguinte com o Tangram. Essa aula também trás um conteúdo sobre as formas de acordo ao objeto observado faz comparação com as formas geométrica que se encontram no Tangram.

Agora nesse dia que é o sétimo foram destinadas as oficinas, cada grupo tem em mãos um papel quadrado para fazer suas peças e mantarem sua imagem o que foi visto no dia anterior e assim fazerem as colagens para montar a exposição de cada grupo, uns para os outros em sala, fazendo as últimas correções antes de expor para escola inteira.

Essa atividade trabalha com as medidas e também com as formas e ao mesmo tempo com a imagem desejada, causando curiosidade entre os grupos, pois o suspense do que vai surgir de cada grupo torna a aula surpreendente.

 Chegou a hora de montar a mostra dos trabalhos, agora para escola inteira e ao mesmo tempo a hora da avalição no decorrer de todo o processo desenvolvido durante esses oito dias de aulas sobre formas geométricas com o apoio do recurso do Tangram. Podem-se resolver os exercícios durante o desenvolvimento dos trabalhos, esse foi um momento muito importante onde à professora pode verificar a aprendizagem e os erros dos alunos a pode auxiliá-los nos momentos que demostraram dificuldades.

A Atividade final ao expor os trabalhos cada grupo tinha que explicar seus trabalhos para o grupo que vinha apreciar sua exposição e assim por diante entre toda a sala que era formada por 15 alunos por ser de comunidade rural. E assim poder sempre que for necessário dar continuidade aos conteúdos desse projeto. Pode-se observar a exposição abaixo, essa imagem mostra bem o local onde a escola está situada.

(fonte da imagem de domínio da internet)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Durante o processo de pesquisa para realizar a pesquisa aqui apresentada pude perceber que matemática não é apenas formulas e resultados, ou seja, vai muito mais, além disso, tem um entrosamento entre todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem e assim construir o conhecimento juntos, e assim chegar ao resultado esperado.

A disciplina de matemática bem como todas as outras se fazem presente no currículo escolar são muito importante não só para vida escolar bem como no dia a dia dando continuidade aos estudos fora da escola também. Temos que fazer com que os alunos consigam desenvolver o raciocínio matemático em todo seu processo de vida.

Contudo verificamos que não existe uma formula magica para ensinar matemática, sendo necessário verificar e analisar as competências e habilidades individuais de cada um, para poder sanar as dificuldades encontradas no decorrer das aulas.

Com o desenvolvimento desse projeto contribuiu muito para nossa formação, pois adquirimos mais experiência para poder colocar em prática na sala de aula, dessa vez não como aluno, mas sim como professora. Esse projeto existe pontos que podem ser feitos de diversas formas, pois cada professor tem uma didática diferente isso porque os desenvolvimentos dos trabalhos foram de diversas formas, como podemos verificar nos resultados finais de cada trabalho elaborado por cada grupo, pois todos os grupos receberam a mesma orientação, e os trabalhos de cada grupo ficaram diferentes um dos outros o que enriquecem ainda mais o trabalho do professor.

Pois construíram competências e habilidades para sanar as dificuldades que possam a vir enfrentar não somente na vida escolar, mas também na sua vida particular, ou seja, no seu cotidiano. Valorizar a integração entre os componentes do grupo enriquece muito a aprendizagem e promove um ambiente prazeroso onde reina o respeito e valoriza a diversidade principalmente de opiniões.

REFERÊNCIAS

 

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