O filme "O Sorriso de Monalisa" (Mona Lisa Smile), que sem dúvida trata-se de uma ferramenta útil para a reflexão de todos aqueles que almejam uma educação não apenas pública como também democrática, e a história contribui significativamente para a metodologia dos educadores em geral.

A personagem Katherine (Julia Roberts) representa o empenho de professores que realmente estão engajados em educar, pois além de abrir mão de tudo o que amava na Califórnia, não se deixou esmorecer em face da arrogância promovida por sua nova classe no colégio Wellesley.

Ao relacionar-se bem com alunas como Joan (Julia Stiles) e não tão bem com outras, tais como Betty (Kirsten Dunst), Katherine tem uma lição que é transmitida via seu papel, ou seja, percebemos que o aprendiz não se caracteriza como um papagaio adestrado para repetir conteúdo; entretanto, no outro extremo, o educador não deve deixar de contribuir no sentido de preparar o indivíduo para que este compreenda sua capacidade e valor dentro do processo educacional.

A professora Katherine recebeu uma cômoda oferta para adequar-se ao sistema e passivamente perpetuar o tradicionalismo vivido nos anos cinquenta.

Todavia, se fizermos um paralelo da vida desta professora com o ensino brasileiro da atualidade, perceberemos que nós também precisamos acreditar em uma educação que de fato seja acessível a todos e tenha a qualidade que cada pessoa merece por direito.

Enfim, se considerarmos as concepções dos pensadores gregos, Sócrates (469 a.c), e de seu discípulo Platão ( 427 a.c), concluiremos que é a partir das idéias que se concebem as soluções palpáveis; por isso, o Sorriso de Monalisa constitui-se como um ótimo filme a ser prestigiado por aqueles que anseiam alimentar seus ideais de melhoria e reforma no meio educacional.