O Conhecimento da teoria das complexidades na perspectiva do entendimento dos sete saberes de Edgar Morin. Matéria para prova de mérito e concurso publico.

A síntese tem como objetivo colocar de forma sistemática, a ilusão do conhecimento e seu fundamento epistemológico, elaborado por Edgar Morin no seu livro os sete saberes fundamentais a uma educação do futuro.

O que deve ser entendido dentro da Ciência a fora da mesma, na perspectiva da análise de uma educação, como causa e efeito.

Tudo deve ser entendido na perspectiva do entendimento visando à transmissão do conhecimento a futuras gerações.

A escola tem a função de formar o cidadão para o mundo, por intermédio de uma educação de qualidade, sempre levando em consideração os saberes diversos e complexos, sistematizados na perspectiva interdisciplinar.

O objetivo do trabalho epistemológico é possibilitar ao aluno em primeiro lugar conhecer a si mesmo, dentro do mundo em que se vive como parte que elabora e experimenta a realidade. Edgar Morin.

A educação é uma epistemologia do saber, requer qualificação dos diversos saberes, nos planos teóricos e nas metodologias sistematizadas por meio dos processos de sínteses, numa direção básica para transmissão do conhecimento científico. Edgar Morin.

 Em outra época a Ciência moderna negou a possibilidade do erro e do mesmo modo a impossibilidade da  ilusão, criando uma ideologia em que a educação não seria prejudicada por esses dois fundamentos, o que foi naturalmente um equívoco.

Para Morin, o conhecimento de acordo com as palavras, as ideias e, sobretudo, as teorias do conhecimento, é resultado do processo de síntese em primeiro lugar, mas por outro lado, fruto natural da reconstrução por meio da linguagem e do pensamento.

 Dessa forma está sujeito a erros e acertos ao caminho sempre da reconstrução do sujeito que em última instância desenvolve-se a análise.

Os professores trabalham com conteúdos sujeitos a dúvidas e questionamentos definidos num primeiro momento a interrogações entre os alunos e os próprios professores.

Diversos processos de sínteses, que provocam uma ruptura de ideologias, na formulação de novos paradigmas, o que possibilita no entendimento do erro, como procedimento da contradição do saber já determinado. Edgar Morin.

Tudo o que significa é que os paradigmas que controlam as ciências formulam ilusões constantemente, nenhuma teoria ou epistemologia está livre dessa possibilidade, evidentemente, da natureza do erro.

A cegueira científica que se desenvolve em todos os campos, particularmente nas ciências da natureza, produziu certa divisão dos saberes, específico a cada destinação em análise.

O que se identifica apenas a parte dos estudos elaborados a determinada especialização empírica, ou seja, os referidos conteúdos selecionados à aplicação pedagógica.       

Os conteúdos das relações viáveis com outras disciplinas deixando o estudante mergulhado na ilusão, pertinente ao erro em relação ao princípio da contrariedade.

 Longe dos paradigmas interligados ao mecanismo interdisciplinar, sem a essencialidade das mudanças.

É fundamental ao conhecimento uma visão ampla do mundo, o entendimento do todo, isso só seria possível pela teoria da complexidade, tudo que existe seja qual for o campo está entrelaçado por fundamentos complexos. 

A Ciência seja qual for o seu campo, sua especificidade, tem que despertar o interesse de outras ciências, as diversidades de epistemologias.

Uma junção epistemológica interdisciplinar na formalização de diversas disciplinas no caminho das perspectivas variadas no entendimento epistemológico, formando contextos complexos dos entendimentos e das suas contradições.

Edgar Morin pensa que o processo de sistematizar conhecimento e reconstruir os mesmos, os sujeitos do processo em constante evolução e aprendizagem, até mesmo inconscientemente, termina-se por separar o que não é mais útil ao entendimento.

É fundamental entender tudo o que entrelaça dentro do contexto nas diversas variações das visões de mundo, a verdadeira razão necessita ser aberta por natureza e não por figuração ideológica.  

Fundamental o diálogo com o real, o fundamento primordial da lógica aplicada à natureza empírica, resultada das discussões de fundamentos argumentativos produzidos pelo mundo das ideias. 

O método indutivo racionalista não considera o mundo da subjetividade, aspectos afetivos, a verdadeira racionalidade precisa saber os limites da lógica, dos determinismos, e dos   mecanicismos.

 Entender que a razão humana não pode ser consciente totalmente, nem mesmo na particularidade, a realidade sempre será composta de mistérios e irracionalismos.

A lógica utilizada pelo saber, define-se por exposições ideológicas a respeito do conhecimento, já propostos aos erros como fato real resultado da ilusão provocada pela descrição do mundo.

O que leva a descrição do saber formulada na perspectiva da construção numa visão essencialmente diversa de outros saberes.

 Com efeito, a escola um lugar epistemológico, onde desenvolve a mente pelo pensamento a partir exatamente de pontos diversificados das ciências dos conhecimentos intermináveis, por sua natureza inacabada e modificável do ponto de vista da realidade na determinação do mundo como um todo.

 Para Morin todo modelo paradigmático desempenha papel fundamental em qualquer teoria, no fundamento da doutrina ou da ideologia.

Partindo desses pressupostos o que   venham definir os paradigmas, como formas pré-determinadas pela sociedade científica no campo da análise, a escola cabe o papel da difusão dos conhecimentos, os saberes os quais se experimentam no campo empírico.

Desse modo Morin formula o papel da  transdisciplinaridade como mecanismo de produzir conhecimentos, ajudando o individuo desenvolver uma razão lógica complexa.

Uma proposta voltada para a transdisciplinaridade o que significa exemplificando, a Química que favorece  ao cálculo da Matemática, que tem em seu fundamento, a Filosofia e que a relação das Ciências da natureza o embasamento interdisciplinar na construção do conhecimento como um todo.

Nessa visão não é visto a Química apenas como estudo das moléculas, a Matemática como elaboração de cálculos, a relação de ambas como fundamento da Biologia, estudo da genética como produto químico e resultado do mundo natural, ou seja, da Física.

O que significa na mesma lógica a interdisciplinaridade, no campo das Ciências humanas ou do espírito, todas relacionadas no mesmo tempo histórico.

 Desse modo conseguintemente, a passagem do antigo regime ao novo regime, a História, a Literatura do tempo histórico, o que representa aquele momento, a Arte barroca, a Geografia o local em que aconteceu o início do movimento em estudo.

 Sendo a Filosofia entre outras Ciências o grande instrumento epistemológico do tempo, nesse caso específico a Filosofia iluminista como epistemologia da transformação.

As teorias das complexidades aplicadas ao campo interdisciplinar na transdisciplinaridade, tudo se articula com tudo, numa análise científica e crítica, desse modo elabora-se um projeto pedagógico em que venha favorecer ao aluno seu desenvolvimento acadêmico nos processos de análises complexas e diversas. 

Edjar Dias de Vasconcelos.