O acolhimento de alunos portadores de necessidades especiais
Publicado em 20 de julho de 2011 por FERNANDA SIMONY PREVIERO CIARLO
Erroneamente já se pensou que incluir seria receber um aluno portador de alguma deficiência e ter sobre ele o mesmo olhar em relação aos demais, de maneira a oferecer o mesmo tratamento à criança na tentativa de torná-la igual ao restante da turma. Hoje compreendemos que a inclusão é exatamente o contrário, o aluno é diferente e todos os seus colegas também o são. Afinal, nascemos, crescemos e vivemos em contextos socioculturais variados, com experiências de vida singular.
Assim, preparar-se para receber uma criança com síndrome de down ou qualquer outra deficiência implica para o professor uma reflexão do modo como se ensina. Trata-se de uma oportunidade de revisar determinados conceitos, enfrentar novas situações e buscar diferentes possibilidades.
Mas, na prática esse tipo de situação pode ser acompanhado por sentimentos de insegurança e medo, já que o educador tem consciência do papel que desempenha nesse momento tão importante e é ele quem desenvolverá as ações mais diretas no processo da inclusão, tais como lidar com as expectativas e possíveis frustrações dos familiares do aluno com necessidade especial, com as limitações do próprio portador e até mesmo lidar com atitudes de preconceito por parte dos pais e dos outros estudantes.
Neste contexto, há de se entender que a organização administrativa da escola, o currículo, as metodologias de ensino, os recursos e materiais também são determinantes para o acolhimento do aluno com deficiência. Bem como, o professor deve ter em mente que não precisa saber tudo e resolver tudo sozinho, ao contrário, os pais, o corpo docente da escola, a direção, o especialista em educação especial, os médicos, terapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, enfim, estes diferentes profissionais são grandes aliados em todo o processo.
Portanto, procurar orientação, esclarecer as dúvidas, receber informações mais específicas, conhecer experiências em conversas com outras professoras é uma das formas de superar a insegurança e obter sucesso. O horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) pode ser um bom momento para essa troca, situação em que todos possam aprender e discutir sobre o tema.
Do mesmo modo, receber uma avaliação preenchida pela família sobre o aluno, com esclarecimentos sobre a sua síndrome, seu histórico escolar e de vida, os laudos médicos realizados por quem o acompanha, são meios que favorecem a definição das metas a serem atingidas, das ferramentas que serão utilizadas e dos caminhos mais efetivos para o avanço da criança.
Criar um ambiente de expectativas positivas em relação às potencialidades do aluno, mesmo com as suas limitações, também é de extrema importância. Na sala de aula, esclarecer a turma, antes da sua chegada, a respeito da sua deficiência, como todos podem ajudá-lo, organizar um trabalho em coerência com conceitos de respeito e solidariedade. Em relação aos pais dos alunos, promover encontros e palestras na tentativa de gerar uma consciência cooperativa e de respeito a todos àqueles que convivem no cotidiano escolar.
Na realidade não existe melhor forma para acolher um aluno, seja ele comum ou com alguma deficiência, de braços e coração abertos, com amor e respeito, acreditando nele sem medo e apreciando a criança além das eventuais dificuldades que ela possa apresentar.
Assim, preparar-se para receber uma criança com síndrome de down ou qualquer outra deficiência implica para o professor uma reflexão do modo como se ensina. Trata-se de uma oportunidade de revisar determinados conceitos, enfrentar novas situações e buscar diferentes possibilidades.
Mas, na prática esse tipo de situação pode ser acompanhado por sentimentos de insegurança e medo, já que o educador tem consciência do papel que desempenha nesse momento tão importante e é ele quem desenvolverá as ações mais diretas no processo da inclusão, tais como lidar com as expectativas e possíveis frustrações dos familiares do aluno com necessidade especial, com as limitações do próprio portador e até mesmo lidar com atitudes de preconceito por parte dos pais e dos outros estudantes.
Neste contexto, há de se entender que a organização administrativa da escola, o currículo, as metodologias de ensino, os recursos e materiais também são determinantes para o acolhimento do aluno com deficiência. Bem como, o professor deve ter em mente que não precisa saber tudo e resolver tudo sozinho, ao contrário, os pais, o corpo docente da escola, a direção, o especialista em educação especial, os médicos, terapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, enfim, estes diferentes profissionais são grandes aliados em todo o processo.
Portanto, procurar orientação, esclarecer as dúvidas, receber informações mais específicas, conhecer experiências em conversas com outras professoras é uma das formas de superar a insegurança e obter sucesso. O horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) pode ser um bom momento para essa troca, situação em que todos possam aprender e discutir sobre o tema.
Do mesmo modo, receber uma avaliação preenchida pela família sobre o aluno, com esclarecimentos sobre a sua síndrome, seu histórico escolar e de vida, os laudos médicos realizados por quem o acompanha, são meios que favorecem a definição das metas a serem atingidas, das ferramentas que serão utilizadas e dos caminhos mais efetivos para o avanço da criança.
Criar um ambiente de expectativas positivas em relação às potencialidades do aluno, mesmo com as suas limitações, também é de extrema importância. Na sala de aula, esclarecer a turma, antes da sua chegada, a respeito da sua deficiência, como todos podem ajudá-lo, organizar um trabalho em coerência com conceitos de respeito e solidariedade. Em relação aos pais dos alunos, promover encontros e palestras na tentativa de gerar uma consciência cooperativa e de respeito a todos àqueles que convivem no cotidiano escolar.
Na realidade não existe melhor forma para acolher um aluno, seja ele comum ou com alguma deficiência, de braços e coração abertos, com amor e respeito, acreditando nele sem medo e apreciando a criança além das eventuais dificuldades que ela possa apresentar.