Escritoras: Luciana Rossi Nascimento é pedagoga pela Uniararas e pós graduada em Docência da Educação infantil pela UFMT. Professora de Educação Infantil do município de Rondonópolis. Neide Rossi é Pedagoga formada pela Universidade Federal de Mato Grosso e pós graduada em Docência da Educação infantil pela UFMT. Professora de Educação Infantil do município de Rondonópolis.

A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão das crianças mesmo sem saber falar corretamente ou andar, elas tentam seguir os movimentos com as mãos, já estimulando o seu equilíbrio, seus movimento. Desenvolve também a auto-estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

As crianças costumam descobrir fontes sonoras surpreendentes ao bater, sacudir ou empurrar objetos à sua volta, assim como quando utilizam instrumentos sonoros simples. A linguagem musical está presente em todos os momentos da vida e atua como um elo entre as gerações de uma mesma família e entre membros da comunidade.

O trabalho com a música dentro da rotina na Educação Infantil ajuda ainda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças.

A educação infantil é o momento mais indicado para se iniciar o trabalho sistemático com música, sendo um lugar privilegiado para o desenvolvimento da atividade musical, já que a criança se expressa espontaneamente sonora e corporalmente. Quanto mais cedo a criança tiver a oportunidade de compreender o mundo sonoro em que ela está inserida, entrar em contato com músicas que tenham significação para ela, maior e melhor será a sua percepção e sua sensibilidade com relação as sonoridades que a cercam.

Ser educada musicalmente e desenvolver atividades onde haja a audição, a produção e a fruição dos sons, sejam eles musicais ou não,  a criança irá interagir para expressar-se e comunicar-se, é uma linguagem que apresenta a todos a possibilidade de aprender a apreciar e envolver-se com a realização dos mais variados gêneros musicais e também de desenvolver habilidades de fazer música, se utilizando de instrumento e/ou a voz. A partir dai a criança cria letras em cima dos ritmos, aumentando seu repertório linguístico.

Segundo Garcia (200, p.12) é importante trabalhar a música para deixar fluir, a imaginação, a intuição e a sensibilidades das crianças, pois, só assim lhes será oferecida a possibilidade de diversidade de pensamentos linguagem. Desse modo a linguagem musical chega a ser um conhecimento que se constrói e possui estruturas e características próprias como a produção, à apreciação e a reflexão.

O trabalho com as crianças e a música

A música na educação infantil alia-se com o brincar e a vivência com essa arte desenvolve expressões de gestos e movimentos, o canto, a dança e em especial apreciação musical. O processo de musicalização dentro das instituições infantis, não pode acontecer de qualquer forma sem planejamento, deve-se tomar muito cuidado na aplicação de atividades musicais, para que não possa privilegiar poucos e sim promover um bom desenvolvimento das crianças.  A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimento mais importantes a serem trabalhadas na educação infantil, ao lado da linguagem oral e escritas, raciocínio lógico-matemático, artes cênicas, etc.

A musica deve estar presente no contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento; ligando a ludicidade evidenciada nas atividades de sala de aula possibilita que o professor oportunize a criança um programa de atividades motoras. (FERREIRA et al, 2007). Portanto, a noção do conhecimento musical, surge da ação da criança com a música, cuja característica primordial é o movimento simultâneo e sucessivo de seus elementos.

Assim, dentro de um processo ativo e lúdico a criança poderá construir seu conhecimento musical, quando interagir com objetos sonoros existentes em seu contexto social.

São muitas as possibilidades de se trabalhar com essa linguagem artística na Educação Infantil, uma delas é proporcionar à criança situações em que ela possa expressar-se e desenvolver sua criatividade é papel da escola e do professor.

Cada atividade, em suas diferentes especificidades, favorece o processo de aprendizagem da criança à medida que oferece a ela a oportunidade de externar suas emoções e construir significados para cada nova vivência adquirida

Alguns elementos estão presentes nas práticas escolares que se apoiam ou se expressam mediante a linguagem musical, tais como os jogos, a dança, a dramatização, o canto, a bandinha rítmica os brinquedos infantis e a mais comum de todas as práticas musicais na Educação Infantil são as cantigas de roda que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento cognitivo, social e musical da criança. As atividades com cantigas de roda podem desenvolver a conduta musical e social da criança, na medida em que tarefas com objetivos definidos são propostas, a fim de oportunizar a sensibilização musical de cada criança.

"(...) apesar de serem cantadas uma dentro das outras e com as mais curiosas deformações das letras, pela própria inconsciência com que são proferidas pelas bocas infantis." (Cascudo, Luís Câmara. P.676,1988) 

As brincadeiras de roda integram poesia, música e dança, sendo também muito apreciadas pelas crianças, principalmente por causa do movimento. E ainda as deixam muito alegres.

Por isso, as atividades como cantar com gestos, dançar, bater palmas, pés são experiências importantes para criança, pois ela permite que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo e aquisição de leitura e escrita.

Ouvir música aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos são atividades que despertam, estimula e desenvolve o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais dessa linguagem. No entanto a música está presente em todos os momentos da nossa vida. É uma das formas mais importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente e a voz por ser um instrumento musical delicado que precisa de cuidados especiais.

A expressão musical não deve objetivar a formação de possíveis músicos do amanhã, mas sim à formação integral das crianças de hoje, conscientes e reflexivas quanto ao fenômeno musical.

É importante destacar que a música deve estar presente nas instituições como um dos elementos formadores do indivíduo. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento do saber das crianças, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.

MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão das crianças mesmo sem saber falar corretamente ou andar, elas tentam seguir os movimentos com as mãos, já estimulando o seu equilíbrio, seus movimento. Desenvolve também a auto-estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

As crianças costumam descobrir fontes sonoras surpreendentes ao bater, sacudir ou empurrar objetos à sua volta, assim como quando utilizam instrumentos sonoros simples. A linguagem musical está presente em todos os momentos da vida e atua como um elo entre as gerações de uma mesma família e entre membros da comunidade.

O trabalho com a música dentro da rotina  na Educação Infantil ajuda ainda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças.

A educação infantil é o momento mais indicado para se iniciar o trabalho sistemático com música, sendo um lugar privilegiado para o desenvolvimento da atividade musical, já que a criança se expressa espontaneamente sonora e corporalmente. Quanto mais cedo a criança tiver a oportunidade de compreender o mundo sonoro em que ela está inserida, entrar em contato com músicas que tenham significação para ela, maior e melhor será a sua percepção e sua sensibilidade com relação as sonoridades que a cercam.

Ser educada musicalmente e desenvolver atividades onde haja a audição, a produção e a fruição dos sons, sejam eles musicais ou não,  a criança irá interagir para expressar-se e comunicar-se, é uma linguagem que apresenta a todos a possibilidade de aprender a apreciar e envolver-se com a realização dos mais variados gêneros musicais e também de desenvolver habilidades de fazer música, se utilizando de instrumento e/ou a voz. A partir dai a criança cria letras em cima dos ritmos, aumentando seu repertório linguístico.

Segundo Garcia (200, p.12) é importante trabalhar a música para deixar fluir, a imaginação, a intuição e a sensibilidades das crianças, pois, só assim lhes será oferecida a possibilidade de diversidade de pensamentos linguagem. Desse modo a linguagem musical chega a ser um conhecimento que se constrói e possui estruturas e características próprias como a produção, à apreciação e a reflexão.

O trabalho com as crianças e a música

A música na educação infantil alia-se com o brincar e a vivência com essa arte desenvolve expressões de gestos e movimentos, o canto, a dança e em especial apreciação musical. O processo de musicalização dentro das instituições infantis, não pode acontecer de qualquer forma sem planejamento, deve-se tomar muito cuidado na aplicação de atividades musicais, para que não possa privilegiar poucos e sim promover um bom desenvolvimento das crianças.  A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimento mais importantes a serem trabalhadas na educação infantil, ao lado da linguagem oral e escritas, raciocínio lógico-matemático, artes cênicas, etc.

A musica deve estar presente no contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento; ligando a ludicidade evidenciada nas atividades de sala de aula  possibilita que o professor oportunize a criança um programa de atividades motoras. (FERREIRA et al, 2007). Portanto, a noção do conhecimento musical, surge da ação da criança com a música, cuja característica primordial é o movimento simultâneo e sucessivo de seus elementos.

Assim, dentro de um processo ativo e lúdico a criança poderá construir seu conhecimento musical, quando interagir com objetos sonoros existentes em seu contexto social.

São muitas as possibilidades de se trabalhar com essa linguagem artística na Educação Infantil, uma delas é proporcionar à criança situações em que ela possa expressar-se e desenvolver sua criatividade é papel da escola e do professor.

Cada atividade, em suas diferentes especificidades, favorece o processo de aprendizagem da criança à medida que oferece a ela a oportunidade de externar suas emoções e construir significados para cada nova vivência adquirida

Alguns elementos estão presentes nas práticas escolares que se apoiam ou se expressam mediante a linguagem musical, tais como os jogos, a dança, a dramatização, o canto, a bandinha rítmica os brinquedos infantis e a mais comum de todas as práticas musicais na Educação Infantil são as cantigas de roda que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento cognitivo, social e musical da criança. As atividades com cantigas de roda podem desenvolver a conduta musical e social da criança, na medida em que tarefas com objetivos definidos são propostas, a fim de oportunizar a sensibilização musical de cada criança.

"(...) apesar de serem cantadas uma dentro das outras e com as mais curiosas deformações das letras, pela própria inconsciência com que são proferidas pelas bocas infantis." (Cascudo, Luís Câmara. P.676,1988) 

As brincadeiras de roda integram poesia, música e dança, sendo também muito apreciadas pelas crianças, principalmente por causa do movimento. E ainda as deixam muito alegres.

Por isso, as atividades como cantar com gestos, dançar, bater palmas, pés são experiências importantes para criança, pois ela permite que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo e aquisição de leitura e escrita.

Ouvir música aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos são atividades que despertam, estimula e desenvolve o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais dessa linguagem. No entanto a música está presente em todos os momentos da nossa vida. É uma das formas mais importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente e a voz por ser um instrumento musical delicado que precisa de cuidados especiais.

A expressão musical não deve objetivar a formação de possíveis músicos do amanhã, mas sim à formação integral das crianças de hoje, conscientes e reflexivas quanto ao fenômeno musical.

É importante destacar que a música deve estar presente nas instituições como um dos elementos formadores do indivíduo. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento do saber das crianças, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

CASCUDO,LUIS DA CAMARA - Dicionário do Folclore Brasileiro, 1988.

FERREIRA, M. Como usar a música na sala de aula. - 7. ed. - São Paulo: Contexto, 2008.

SUZIGAN, MARIA LUCIA CRUZ , pedagoga; Doutorado em História da Cultura Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2008.