1 INTRODUÇÃO

            Sabe-se que são muito problemas e fatores que  a criança enfrenta para o seu aprendizado, são problemas estes que causam um bloqueio no aprendizado da criança. Esta pesquisa discutiu-se um aspecto relevante na educação.

            Notou-se que muitos educadores quando recebe um aluno em sala de aula com dificuldade de aprendizagem logo vem à mente a incapacidade do aluno realizar a atividade. Falar de dificuldades de aprendizagem é algo corriqueiro e comum tanto em nossas escolas como em outros lugares.

            Nota-se que o educador tem um papel fundamental na vida do aluno, pois é o mesmo que vai fazer a triagem e passar para um profissional especializado com, fonoaudiólogo, psicopedagogo e neurologista, nestes casos cabe o educador repensar sobre as atividades propostas para o aluno e o porquê da não aprendizagem, o educador precisa reavaliar quais foram as chances dadas ao aluno.

            O presente artigo relata a preocupação e a necessidade de poder entender o porquê que muitas crianças não conseguem aprender. No entanto, o objetivo deste trabalho foi de levar os profissionais que lidam com o ensino aprendizagem os pais e alunos a uma reflexão e discussão sobre as dificuldades da aprendizagem, trazendo uma visão sobre a deslalia, para que o problema seja diagnosticado. Sendo que tendo em vista a construção do conhecimento e do saber pela criança por meio do uso de brinquedos e jogos.

            A metodologia utilizada neste artigo foi de leituras bibliográficas tomando por base a investigação de vários autores, dentre eles, VYGOTSKY[1] (1989), FERNÁNDEZ[2] (1991, 2001a, 2001b) e SOLÉ[1] (1989), FERNÁNDEZ[2] (1991, 2001a, 2001b) e SOLÉ[3] (2001), este estudo iniciou-se com uma breve abordagem sobre as dificuldades de aprendizagem. A pesquisa foi qualitativa, onde foi feita abordagens sobre o livrinho do cebolinha.

            De acordo com JOSÉ e COELHO (1999), fala e a escrita não podem ser consideradas como funções autônomas e isoladas, mas sim como manifestações de um mesmo sistema, que é o sistema funcional de linguagem. Houve um debate com os educadores e pais sobre o ensino aprendizagem através do lúdico, sendo que este além de brincar a criança aprende através dos jogos, cantos, teatros.

            Segundo autor VYGOTSKY, um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

[1] VYGOTSKY L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

[2] FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clinica e sua família. Porto Alegre Artmed, 2006.

[3] SOLÉ, Isabel. Orientação Educacional e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2001.