Universidade de São Paulo
Faculdade de Educação




Relatório do Projeto

"Impactos das oficinas do Pontão de Cultura: A visão de profissionais e crianças"





Orientadora: Profa. Dra. Tizuko M. Kishimoto





Nome: Dayse Cristina Araujo da Cruz

Programa Ensinar com Pesquisa 2009

São Paulo
Junho/2009

Sumário

1.INTRODUÇÃO .......................................................................................... 4
2.JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 6
3.OBJETIVOS .............................................................................................. 7
4.METODOLOGIA ...................................................................................... 8
5.ORGANOGRAMA ................................................................................... 10
6.DESCRIÇÃO DA BIBLIOGRAFIA PESQUISADA ............................ 11
6.1INTRODUÇÃO .................................................................................... 11
6.2LINHA 1: A PRÁTICA REFLEXIVA ................................................ 11
6.3LINHA 2: A CULTURA LÚDICA E A DUCAÇÃO INFANTIL ...... 12
7.OBSERVAÇÃO EM CAMPO ................................................................ 13
8.BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 15
9.ANEXOS ................................................................................................... 16
ANEXO 1 ................................................................................................... 16
ANEXO 2 ................................................................................................... 17
ANEXO 3 ................................................................................................... 18

















Os Impactos das Oficinas do Pontão de Cultura: A Visão de Profissionais e Crianças


1.Introdução

O Pontão de Cultura é um programa financiado pelo Ministério da Cultura e vinculado ao Laboratório de Brinquedos e Materiais e Pedagógicos da Faculdade de Educação da USP (LABRIMP).
O referido programa tem como objetivo formar o ludo-educador e divulgar a cultura lúdica, oferecendo atividades de formação continuada para professores de escolas de educação infantil apoiadas. Dentre essas atividades estão as oficinas (de arte, música, teatro, organização de espaços lúdicos, etc.), assessorias, visitas monitoradas e palestras.
As oficinas ministradas pelo Pontão possibilitam a ressignificação da prática pedagógica com a articulação de novos saberes construídos coletivamente. Nesse âmbito, o programa tem por finalidade dar voz à criança, considerando-a um sujeito de direitos, ativa e dotada de saberes, como diz Corsaro (2002), e observar a expressão de sua cultura lúdica no contexto educativo.
O Pontão de Cultura assume a perspectiva de formação baseada no desenvolvimento prático-reflexivo (Nóvoa, 2001 e Albuquerque, 2001), o que implica dizer que durante o desenvolvimento das oficinas o profissional tem a oportunidade para realizar reflexões sobre sua prática. É essa perspectiva que possibilita a reconstrução dos conteúdos das oficinas para o trabalho cotidiano com suas crianças.
A visão do educador como "um profissional de ensino que aplica seu conhecimento e como um artista que toma decisões e cria durante sua ação" (Zeichner, 1993, pg. 17), nos remete à melhoria e qualidade do ensino, pois o educador reflete sobre sua experiência para assim transformar sua prática de forma autônoma.
A preocupação com a cultura lúdica para uma Educação Infantil de qualidade é referendada por autores como Kishimoto (1994, 1998), Corsaro (2002) e Brougére (1998, 2006), utilizados como base teórica na pesquisa.




2.Justificativa

Ao estudar os impactos gerados pelas oficinas ministradas pelo Pontão, tanto para os docentes quanto para as crianças, deseja-se vislumbrar as possibilidades e as transformações efetivas através da formação reflexiva em contexto.
A pesquisa deve evidenciar a influência dessa forma de trabalho para as mudanças nas práticas docentes, na melhoria da qualidade da Educação Infantil, valorização pelos diversos sujeitos envolvidos no processo educativo (professores, direção, crianças) da criação e recriação da atitude lúdica, aumento do repertório lúdico e na ampliação das possibilidades de atuação para os brincantes.
As oficinas oferecem alternativas nessa direção e fazem parte do quadro de objetivos do LABRIMP- Formação, extensão universitária e pesquisa, permitindo a atuação de bolsistas, enriquecendo a formação inicial de vários alunos da graduação, e a manutenção de um terreno fértil de atuação para pesquisadores de forma geral.
O estudo sobre os impactos será realizado com base em pesquisa qualitativa (estudo etnográfico), por meio de observação do contexto prático dos professores de escolas apoiadas, audição e registro da voz da criança e profissionais que participam da pesquisa e das oficinas.
Tal pesquisa possibilitará a compreensão das transformações no campo educativo e poderá ainda evidenciar os mecanismos facilitadores e dificultadores do uso da cultura lúdica na Educação Infantil.













3.Objetivos

De maneira geral o projeto tem por objetivo investigar os impactos das oficinas do Pontão na formação e nas práticas dos educadores junto às crianças de escolas apoiadas.
Logo, tal projeto irá contribuir efetivamente para:
Garantir o direito que a criança tem de brincar, em um contexto educacional de qualidade;
Observar a expressão da cultura lúdica nas ações das crianças;
Acumular dados para um estudo mais aprofundado sobre a formação do professor-reflexivo em contexto;
Desenvolver a profissionalidade do educador, com o incentivo à reflexão sobre suas práticas;
Melhorar a qualidade das futuras oficinas.



















4.Metodologia

Para a investigação das mudanças e inovações que ocorrem nas instituições escolares a partir do incentivo à prática reflexiva, tão imprescindível a um educador como afirmam Nóvoa (2001) e Zeichner (1993), faz-se necessário observar como o professor se apropria dos elementos lúdicos discutidos no processo de formação: se não os utiliza, se os reproduz ou ressignifica para tornar sua prática educativa mais rica, e também como as crianças expressam os reflexos da forma de trabalho de seus educadores.
Nesse âmbito, a pesquisa adota abordagem qualitativa, com observação etnográfica e utilização de instrumentos para coleta de dados (registro de relatos de professores, crianças e direção e filmagens de ocorrências espontâneas da ludicidade no contexto educativo). Deverá ser feita a análise e interpretação dos dados coletados em campo, tais como das entrevistas, relatos da observação do espaço educativo, da prática docente, avaliação de atividades e materiais produzidos pelas crianças, registrados em fotos/vídeos.
A pesquisa recorrerá à triangulação de fontes, partindo-se de um referencial teórico-reflexivo, com o estudo de bibliografias pertinentes oriundas de teses, internet e outras fontes, o seu cruzamento com os dados colhidos em campo e análise de relatos dos sujeitos envolvidos na pesquisa.
Será ainda realizado um levantamento das oficinas que ocorreram em 2008 e 2º semestre de 2007 (vide anexo 2), base para a observação inicial (vide roteiro no anexo 1), com relação a tema e tipo de oficina, os mesmos propostos para 2009, seguido de acompanhamento dessas oficinas nos locais indicados.
As entrevistas, semi-estruturadas, de modo a garantir maior flexibilidade para a arrecadação de informações, serão conduzidas pessoalmente, o que também permitirá maior detalhamento nos relatos. Incluirão uma lista de questões previamente elaboradas (vide anexo 3), sendo utilizadas apenas como guia, mas se acrescentarão comentários e explicações durante sua condução (Lankshear e Knobel, 2008).
Com as crianças serão utilizadas as recomendações de Scott (2000 Apud Oliveira Formosinho, 2008, pg.23), quanto aos aspectos importantes na condução e procedimentos das entrevistas:

a)Evitar o mais possível entrevistas estruturadas, as entrevistas semi-estruturadas têm sido consideradas o formato mais adequado para entrevistar crianças;
b)Dar à criança instruções não ambíguas e compreensíveis no início da entrevista, mais especificamente permitir, explicitamente, respostas "não sei";
c)Evitar o questionamento diretivo, uma vez que esse formato poderá elicitar desconforto na criança pela possibilidade de sentir que está a ser testada;
d)Entrevistar a criança num contexto que lhe seja familiar.

De acordo com Oliveira Formosinho (2008), o melhor modo de constituir conhecimento sobre a infância é ouvindo a própria criança, consciente, dotada de saberes e sujeito de direitos, como afirma Corsaro (2002).
Para a condução das entrevistas, coleta de imagens de fotografias e vídeos das crianças, os participantes darão seu consentimento por meio de declarações, tais como:

1)Uma declaração no modelo informativo para explicar a pesquisa que será realizada (com tema e nome do projeto, do pesquisador, da instituição à qual está vinculada e contatos) e garantia do principio ético, o qual manterá a confidencialidade;
2)Formulário de autorização assinado pelos participantes (no caso das crianças os adultos responsáveis devem assinar), garantindo o direito de se retirarem a qualquer momento do projeto.













5.Organograma









6.Descrição da bibliografia pesquisada

6.1 Introdução

O levantamento teórico permitiu uma compreensão acerca dos temas de prática-reflexiva, a cultura lúdica e a infância e, a partir da triangulação de fontes que será realizada entre as entrevistas, a bibliografia pertinente e observação direta em campo, por meio de coleta de dados com anotações de ocorrências espontâneas da cultura lúdica, filmagens e fotografias, o que entrará na segunda parte do relatório, como essas linhas de estudo se unem para caracterizar as ações do Pontão de Cultura frente à Educação Infantil.

6.2 Linha 1: A Prática-Reflexiva:

Para Zeichner (1993), costumamos assistir o desrespeito aos conhecimentos dos professores por parte dos pesquisadores que desejam definir uma base de saberes sobre o ensino sem ouvir os docentes (pg. 16). Nesse âmbito, faz-se necessário que a reflexão acerca de suas práticas advenha dos próprios profissionais de educação, atuando como "prático-reflexivos".
O autor diz ainda que os formadores de professores devem ajudá-los à interiorizarem a capacidade de estudar e pensar sobre a forma como ensinam para poderem melhorá-la, sendo responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento profissional.
O Pontão de Cultura promove ações nesse sentido, auxiliando os profissionais que participam das oficinas a refletirem sobre sua prática pedagógica, incluindo elementos enriquecedores da qualidade da educação que ministram, não apresentando um modelo, um "pacote" fechado de ações que esses devam implantar na conduta com as crianças, mas possibilitando que vislumbrem outras possibilidades de ensino, formas diferentes de trabalho que promovam a dedicação, tanto dos professores, quanto das próprias crianças que vêem respondendo positivamente a essas mudanças educacionais, como dizem relatos colhidos informalmente.
Dewey foi um dos precursores desse pensamento, ao distinguir o ato reflexivo da rotina. Segundo o autor, o ato de rotina é baseado em impulsos, envolve a questão da tradição e uso da autoridade (Zeichner, 1993, pg. 18). Já a atitude reflexiva procede da idéia de que há várias possibilidades de se abordar um problema. Logo, a reflexão, segundo Dewey, não consiste num conjunto de passos e procedimentos a serem seguidos pelos professores, não se pode "ensinar", apenas estimular essa forma de ser professor.
Dewey define ainda três atitudes necessárias para a ação reflexiva (Zeichner, 1993):
A 1ª consistiria na abertura de espírito, à qual se atribuiria a capacidade de ouvir diferentes opiniões e aceitar os próprios erros, etc.
A 2ª chama de responsabilidade, a qual acarretaria a ponderação das conseqüências de suas ações;
A 3ª atitude é a sinceridade que o professor deve ter.
Zeichner diz que a diferença que percebemos entre a teoria e a prática é um "desencontro entre a teoria do observador e a do professor" (pg.21). Essa afirmação vem apoiar a conduta dos projetos do Pontão, visto que apóiam que o profissional de educação seja sujeito de sua ação, que seja autônomo e criativo, o que virá a auxiliar a análise sobre os impactos gerados pelas oficinas, pois os professores têm suas opiniões, impressões pessoais de outras formações que serão expressas livremente e consideradas pela pesquisa.
Para Albuquerque há diferenciação entre a "Formação Continuada Clássica" e a "Formação Inovadora, Moderna". A primeira apontava para a idéia de "reciclagem" do professor, fazendo-se necessário que se construísse outra concepção de formação continuada dentro do contexto escolar. Na segunda perspectiva, considera-se a escola como lócus de formação, o que passa a ser uma afirmação fundamental na busca de superar o modelo clássico de formação continuada e construir uma nova perspectiva na formação de professores (Albuquerque, Apud Candau, 1996).
Assim como Nóvoa (2001) enfatiza, o lócus da formação deve ser privilegiadamente a própria escola. Para Albuquerque "é importante garantir que a formação provoque mudança real nas práticas de ensino" (pg.5). Assim, objetivo dessa pesquisa é também averiguar no lócus da prática, as mudanças que resultaram desse processo de formação continuada
Em uma entrevista de Nóvoa para a rede Brasil, intitulada O professor pesquisador e reflexivo, o autor afirma que a formação de professores "se estabelece num continuum" e que as práticas de formação devem ter como referência a própria escola. Assim, saber se os profissionais utilizam as formações para transformar suas práticas ou não é de extrema importância e, como Nóvoa diz "a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através dessa análise sistemática das práticas", ou seja, para que um professor seja "bom" deve sempre estar a refletir sobre suas ações.
Diz ainda o autor, ao final da entrevista, que houve um avanço teórico na área, porém houve contradições durante os últimos anos, pois, para ele, sobre as práticas propriamente ditas, não houve avanço. Sobre essa questão se debruçará a pesquisa dos impactos das oficinas do Pontão, para averiguar a aplicabilidade dessa inovadora proposta de formação continuada de professores em contexto.

6.3 Linha 2: A Cultura Lúdica e a Educação Infantil

Para que se tenha uma E.I. (Educação Infantil) de qualidade, devemos garantir às crianças se direito de brincar, o direito a um espaço apropriado a seu desenvolvimento, tempo, objetos e pessoas que as "cerquem" com o princípio de que brincar é necessário para o crescimento da criança, como diz Corsaro (2002) e Brougére (1998, 2006).
Nessa linha de estudo, Kishimoto (1998, 1994) também defende o direito ao brincar, o direito à educação de qualidade, o que significa que a criança poderá se desenvolver de forma plena. Para tanto, se tem pensado intensamente na questão da formação do professor, se este está preparado de fato para lidar com as questões da educação e da infância, por isso se faz tão necessário um modelo de formação que contemple e traduza a unidade desses termos: Educação, Infância e Brincar, para que a relação entre eles seja de fato sadia e rica para os envolvidos.













7.Observação de campo

Histórico do CEI:
O CEI Cidade de Genebra foi inaugurado em 05/02/2005, de acordo com o histórico inscrito no Projeto Pedagógico de 2008 (o acesso ao projeto de 2009 ainda não foi possível), na COHAB Raposo Tavares, conjuntamente com os prefeitos Manuel Tornare e Marta Suplicy. De acordo com o histórico do CEI, esse ato simbolizou a sensibilização para a criação de um espaço de lazer para as crianças da região.
O CEI possui entre seus componentes físicos materiais pedagógicos, aparelhos de som, play-ground, guarda sol para o solarium e quiosque no pátio.
Em 2004 houve a mudança de quase todo o quadro de educadores ADIS (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil) para PDIS (Professores de Desenvolvimento Infantil).
No histórico da instituição ainda é mencionado o apoio à formação de seus docentes oferecido e referendado pelo Curso de Formação para Profissionais de Educação Infantil, orientado pela professora Tizuko M. Kishimoto da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), o que, para a comunidade do CEI é visto como uma parceria em busca da construção de um trabalho coletivo baseado na prática reflexiva.

"Diário de campo":
No final de maio houve o primeiro contato com a instituição, em uma visita que tratou do tema da pesquisa, objetivos gerais e metodologia a ser adotada para a observação das turmas. Houve o conhecimento do espaço (salas, parque, refeitório, etc.) e dos sujeitos da pesquisa: docentes e crianças.
No dia 5 de junho de 2009 foi observada a turma de duas educadoras que é composta por 20 crianças entre dois anos e meio e três, aqui tratadas por A e B para garantir a sua confidencialidade.
As crianças foram observadas no parque da instituição, durante o momento livre. Um fato que chamou atenção foi sua autonomia, reafirmada pela educadora. Quando as crianças pediam brinquedos que outras utilizavam, ao invés de pegar o brinquedo, a educadora orientava para que a própria criança fosse pedir para brincar. As educadoras A e B observam as crianças em seu brincar livre, apenas intervindo em alguns momentos, marcados pela inclusão de elementos nas brincadeiras que aumentarão seu repertório de experimentações, que são sempre recebidos positivamente.
No dia 18 de junho, outra visita foi feita ao CEI, podendo-se observar as ações pedagógicas durante um período inteiro na turma das educadoras A e B, as quais participam das formações lúdicas há 3 e 5 anos, respectivamente. A turma, ao chegar ao CEI, é recebida com os "cantinhos" lúdicos de diversas áreas, já montados para que possam interagir com eles livremente (dentro da própria sala). Após esse momento, acontece diariamente a "roda de histórias", na qual a entonação e a expressão corporal usadas pelas educadoras são pensadas de modo a representarem um convite à participação na história e o embarque na imaginação coletiva (o que as próprias sinalizam como fruto das oficinas de contação de histórias das quais já participaram). Nesse momento, fica explícito o modo de "reprodução interpretativa" da criança, à qual Corsaro (2002) faz referência, visto que, ao ouvir os contos, elas trazem elementos já conhecidos pertencentes às histórias, mas também se sentem à vontade no "faz-de-conta" coletivo para incluir elementos "novos", reinterpretando aquilo que teoricamente já está posto.


















8. Bibliografia

ALBUQUERQUE, M.O. A. Formação continuada e o processo de socialização profissional. Acesso em 06/09/2008. Disponível em:
http://www.ufpi.br/mesteduc/eventos/ivencontro/GT2/formacao-continuada_processo.pdf, (200_)

BROUGERE, G. A criança e a cultura lúdica. In: Rev. Fac. Educ., Jul 1998, vol.24, no.2
. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2006.
. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

CORSARO, William A. A reprodução interpretativa no brincar ao faz-de-conta das crianças. Educação, Sociedade e Cultura, n.º7, 2002.

KISHIMOTO, T.M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

LANKSHEAR, C. & KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2008.

NÓVOA, A. O professor pesquisador e reflexivo. Entrevista Rede Brasil (13/09/2001). Disponível em http://www.redebrasil.tv.br/SALTO/entrevistas/antonio_novoa.htm. Acessado em 24/08/2008.

OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (ORG.). A escola vista pelas crianças. Portugal: Porto Editora, 2008.

ZEICHNER, K.M. A formação reflexiva de professores: Idéias e Práticas. Educa professores 3, 1993.



ANEXO 1

Roteiro de Observação Inicial:

Relato do professor com relação às oficinas já realizadas (tema da oficina, quando, contribuição, etc.);
Observação do espaço físico, registro fotográfico da sala e da escola;
Observação das crianças e, atividade (tipo de atividade, envolvimento, autonomia);
Histórico da instituição (fotos, produção dos professores e das crianças) e análise do projeto pedagógico.






















ANEXO 2

Histórico das oficinas realizadas em 2008:
(Locais de formação: FEUSP e Centros de Educação Infantil)
Construção de brinquedos com sucata
Brincadeiras musicais/ com percussão corporal e sucatas sonoras
Chico dos bonecos
A organização do espaço na educação infantil
Brincar de dançar
Organização de espaços lúdicos
Brincando no quintal da universidade
Jogos teatrais

Histórico das oficinas realizadas em 2007 (2º semestre):

O que queremos com a arte
Educação Infantil em São Paulo: o caso dos Parques infantis
Construção de bonecos com sucata e papelagem
Construção de brinquedos com elementos da natureza
Brincadeiras da nossa infância
Adaptação de brinquedos em respeito às crianças
Formação prática de brinquedista
Documentação pedagógica: Tecnologia a favor da educação
Muitos dedos, enredos: Um rio de palavra que deságua em um mar de brinquedos
Construindo regras com crianças pequenas
Arte de contar historias
Brincando com sucata
Jogos e brincadeiras da nossa infância
Documentação pedagógica
Uma aula de artes
Registro de documentos pedagógicos
*As oficinas previstas para 2009 se baseiam nos mesmos temas dessas.
ANEXO 3

Questionários a serem aplicados em campo:
(Apenas apresentam pontos norteadores, por se constituir uma entrevista semi-estruturada).

Docentes:
1-Dados Pessoais
1.1-Nome: (opcional)
 1.2-Idade:
 2-Profissional 
2.1-Escola onde atua:
 2.2-Tempo de trabalho na função: 
2.3-Tempo de trabalho nessa escola:
 3-Formação
 3.1-Fez Faculdade de Pedagogia: Sim ( ) Não( )
 3.2-Se sim, há quanto tempo?
 3.3-Participa ou já participou de algum tipo de formação continuada: Sim ( ) Não( ) 
3.4-Onde?
3.5-Desde quando participa das oficinas oferecidas pelo Ponto de Cultura?
3.6-De quais oficinas já participou?
 
4-Prática Escolar 
4.1-Você acha que as oficinas contribuíram de fato para sua formação e prática diária escolar?
4.2-Se sim, em que aspectos?
4.3- Você utilizou  referência de alguma oficina em aula:?
4.4- Se sim, que tipo de atividade realizou com os alunos?
4.5-Você acredita que, partindo das experiências adquiridas nas oficinas, as atividades propostas surtiram efeitos positivos para as crianças? Quais:
4.6-Como avaliou esses efeitos (atenção, integração...)?
4.7-Alguns autores que tratam da formação de professores (como Nóvoa) acreditam que a Formação Continuada deve-se dar em contexto. Você considera que as oficinas do Pontão abrangem a realidade do profissional de Educação Infantil?
4.8-Tem alguma sugestão de atividade para as oficinas do Pontão, que considere importante para a formação de um (a) Educador (a) infantil? Qual:

Crianças:
Para as crianças não se utilizará a forma de coleta de dados "questionário", mas sim a observação da sua ação em momentos de atividades propostas e, quando necessário, em momentos livres, com a identificação da expressão da sua cultura lúdica.

Administração escolar:
1.Dados pessoais:
1.2 Nome:
1.3 Idade:
2.Profissional:
2.1Função escolar:
2.2Participa das formações do Pontão de Cultura?
2.3Há quanto tempo a escola participa das formações?
2.4Você considera que houve melhora na prática docente e na qualidade da educação infantil após as oficinas?
2.5Como?
2.6Quantos, no quadro de educadores, participam das oficinas do Pontão?
2.7Como você acha que pode-se observar os impactos das oficinas na educação que os docentes ministram?
2.8Há resistências na instituição às formações?
2.9Há outro tipo de formação da qual os educadores participam?
2.10Como são?
2.11Observações/ sugestões: