Gestor Universitário: A Importância do Reconhecimento de seu Trabalho pelos seus Superiores
Publicado em 24 de julho de 2009 por Mônica Arruda
Este artigo retrata um pouco da incoerência de algumas Instituições de Ensino que "pregam o que não vivem". Inicío este artigo com o texto da nossa Carta Magna, que em seu Titulo II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais - Capítulo I, Artigo 5º - IX, diz:
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Muitas instituições de ensino pregam à ética, incentivam seus estudantes à liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação para tornarem-se profissionais de sucesso, mas entram em contradição no que tange aos valores intelectuais e profissionais dos seus próprios colaboradores; refiro-me àqueles que não são avaliados por competência ou resultados, mais fazem a instituição funcionar, os técnico-administrativos, gestores comprometidos com o que fazem e não aos doutores da instituição que às vezes estão ali por questões que vão além do escopo deste artigo, e acabam adotando uma postura arrogante, tratando o trabalho de seus colaboradores como obrigação. Estão totalmente equivocados.
Será que esses doutores reconhecem o potencial de seus colaboradores? Ou simplesmente desprezam os valores profissionais e intelectuais dos colaboradores por serem meros estudantes? São várias as perguntas que surgem em relação a essa questão, pois trata-se de questão que retrata a irrealidade dessas instituições, que não fazem jus à ética que pregam aos seus discentes, para que se tornem profissionais de sucesso, pois esquecem que através do reconhecimento de um trabalho bem desenvolvido, esse colaborador possa mudar a história da instituição, desempenhando seu trabalho cada vez melhor, desenvolvendo projetos que podem contribuir muito para a evolução da empresa, e ainda mais, motivar a equipe a produzir, trazendo resultados significantes para a Instituição.
Infelizmente são poucos que fazem jus aos valores éticos e profissionais de seus colaboradores e com isso perdem talentos preciosos para outras instituições. É lamentável.
Então como podemos mudar isso? A Mundo Acadêmico Consultoria valoriza o papel de um bom gestor universitário e vem mostrar às IES, que seus colaboradores podem contribuir de forma significativa para o crescimento da Instituição, através do seu valor intelectual reconhecido e experiências profissionais adquiridas. Sabemos que nenhuma instituição moderna, ao contratar seus funcionários, recebe profissionais adequadamente formados para a complexidade de suas práticasseus objetivos e sua estrutura, o nosso papel é justamente preparar esses profissionais de forma inovadora para atuar na área educacional, fazendo com que eles busquem conhecer a metodologia de trabalho a ser utilizada, bem como incentivá-los a compreender e estudar os desafios para superar a competitividade do mercado, dando oportunidades de expor suas idéias, para que possam ser implantadas em novos processos.
Com isso, os valores serão reconhecidos e todos sairão ganhando, a Instituição, por saber que seus colaboradores estão motivados, contribuindo para o crescimento da empresa e, para os colaboradores, sabendo que estão sendo respeitados e reconhecidos pela Instituição em que estão trabalhando.
Mônica Cristina Arruda
Consultora
Mundo Acadêmico Consultoria
www.mundoacademicoconsultoria.com.br
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