Formações docentes e realidade escolar

Um dos problemas que se encontra na educação é em relação á formação dos professores, pois a mesma pode se dar de diferentes maneiras, por meio de curso em tempo integral, do ensino a distancia ou ainda através da formação concentrada em alguns dias da semana. Neste sentido questiona-se a própria formação acadêmica, o tempo de estudos o comportamento de cada aluno a sua dedicação entre outros Fatores. Cabe neste momento ressalta que estes fatores mencionados valem para ambos os professores docentes e alunosem formação. Como passar dos anos surgiram inúmeras faculdades universidade e cursos específicos na área da educação. Porém, há de se questionar a qualidade e não a quantidade. Será realmente que ocorre esta preocupação? O processo de formação destes profissionais deve ser repensado e criticamente analisado, sabe-se também a realidade das escolas públicas de hoje que atendem crianças na sua maioria carentes, cujos pais muitas vezes são analfabetos e não possuem os conhecimentos necessários para auxiliar seus filhos nos deveres escolares. Sendo assim, onde fica o papel das escolas e de seus profissionais neste percurso de conhecimento? Por outro lado, existem bons profissionais nas escolas, preocupados com os alunos com sua construção enquanto cidadão. Segundo a libertação da “inteligência aprisionada” somente poderá ocorrer através do encontro com o perdido prazer de aprender. E ao psicopedagogo caberá possibilitar esse encontro através do olhar e da escuta psicopedagógicos que ocorrerá a partir da auto-análise das suas próprias dificuldades e possibilidades no aprender. Ao nascer com uma tendência nata para a aprendizagem iniciamos nosso processo de aprendizagem bem cedo, aprendemos mamar, falar, pensar e muitas outras coisas. Por volta dos três anos já somos seres curiosos, capazes de construir as primeiras hipóteses.

 A aprendizagem é a construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos na nossa espécie e se certamente não estão ocorrendo é porque existe uma razão, pois uma lei da natureza está sendo contrariada. A aprendizagem escola deve ser natural, espontânea até mesmo prazerosa. Em suma muitas vezes percebe-se claramente a falta de compromisso, de determinados profissionais, professores sem paciência, sem didática, sem domínio de classe, sem conhecimento.

Da linguagem escrita, professores que não percebem a dificuldade do aluno, não os encaminham para o apoio pedagógico e, sobretudo, não comunicam aos pais os problemas identificados. Estas questões condizem com um pensamento de Paulo Freire que diz, não temo em que inexiste validade no ensino de que não resulta um aprendizado em que o aprendiz não se tornou capaz de recriar ou de refazer o ensinado, em que o ensinado que não foi apreendido não pode ser realmente aprendido pelo aprendiz. Não há aprendizado quando o aluno não consegue utilizá-lo em outras situações do dia a dia. O aprendizado é reconhecido quando o aluno consegue resolver problemas situações, iniciar uma conversa sobre um tema já estudado como diria Piaget, questão da assimilação e acomodação. O aluno precisa saber utilizar os conhecimentos adquiridos em situações rotineiros

Do seu cotidiano. Quando isso não acontece, não e por que ele não sabe, esqueceu ou não prestou atenção, mas porque ainda não aprendeu.

 Estas questões remetem aprendizado do aluno à pura repetição ou o aprendizado para a avaliação psicopedagógia da criança em idade escolar algumas questões devem ser colocadas; Quem é a criança que ingressa na escola? Quiseram são os aspectos da sua produção que atendem á dita normativa idade? O que fica fora? A criança neste faixa etária adquire capacidade de pensar de forma lógica. Assim a criança passa a compreender melhor o pensamento do outro, bem como sente necessidade de que seu pensamento seja compreendido, aumentado inclusive o interesse pelos jogos de regras, jogar com a criança permite ao psicopedagogo reconhecer e compreender, o seu mundo interno, suas transferências positivas e negativas, a pensar no trabalho docente, e mais que isso, o que realmente interessa nas necessidades, ansiedades básicas e os mecanismos que estão na base das relações objetos.

Permite ainda reconhecer a fantasia inconsciente de sua enfermidade bem como a cura. O conjunto de habilidade cognitivo pode refletir diferentes facetas de sua inteligência global. Sempre que vamos avaliar, surge à pergunta avaliar o quê? No processo ensino aprendizagem há muito a ser observado, analisado, avaliado. Os saberes, por exemplo, como avaliar o saber procedimental do aluno? E o conceitual? Como avaliar o saber atitudinal? O saber procedimental é aquele aonde o aluno exercita suas habilidades. Ex, ao ler um problema, trabalha.

Com as habilidades do raciocínio, analisando, interpretando e buscado caminho, procedimentos que o levam a uma solução. Ao encontra a resposta esperada através da realização das operações dos cálculos ou alternativas, o aluno utilizou seus conhecimentos, reacional conceitos (saber conceitual) com o procedimento adequado e solucionou a questão (saber procedimental). O saber conceitual é aquilo que o aluno compreende em relação ao significada do termo; a definição, a relação do significante com o significado. O saber atitudinal quando o aluno exercita ética, cidadania aplica nas suas relações interpessoais valores como amizade, carinho, respeito e mantém um comportamento adequado ao momentoem questão. Cadaaluno aprende, e adquire conhecimento mais facilmente se este lhe for apresenta do através de uma metodologia condizente com suas características. Temos os alunos visual, auditivos ecinestésicos. Aluno visual é aquele que precisa de recursos e estímulos visuais gravuras, cores diferentes, imagens, etc. Aluno auditivo tem grande facilidade em compreender explicações orais e muitas chances de assimilar e entender uma aula expositiva, música, sons, ritmos lhe ajuda entrar se. Aluno sinestésico é aquele que tem necessidade de movimentar o próprio corpo mexer em canetas, mascar chicletes, balançar a perna, etc. Os saberes e os estilos das aprendizagens influenciamem tudo. Osproblemas de aprendizagem referem-se a duas situações, a criança normal e a criança com desvio do quadro normal. Pode-se considerar o problema de

Aprendizagem como um sintoma, não aprender não é um quadro permanente, mas uma constelação de comportamentos, dos quais podemos destacar como sinal de descompensação. Dificuldade de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, da, fala da leitura, da escrita, do raciocínio ou das habilidades Matemáticas.

Segundo, problemas de controle de comportamento, percepção e interação social podem coexistir ‘’é importante não se confundir dificuldade de aprendizagem com fracasso escolar, que embora tenham semelhanças na forma de se manifestarem, pertencem a categorias diferentes ‘’. Existem inúmeros fatores que podem desencadear um problema ou distúrbio de aprendizagem.

-Fatores psicológicos: Saúde física deficiente, falta de integridade neurológica, alimentação inadequada.

-Fatores psicológicos: inibição, ansiedade, angústia.

             -Fatores ambientais: educação familiar, grau de estimulação, influência dos meios, muitas crianças são identificadas quando não realizam o que se espera de uma programação de ensino. Seja porque ficam presas a mecanismos que tentam reproduzir sem êxito, seja porque faltam mecanismos para se expressarem.

Autoras: Eduarda Carvalho Camargo, Eloide Aparecida Carvalho e Jacqueline Cordeiro Gazola.